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Infraestrutura & Logística

Trecho Jangada-Itanorte terá 04 praças de pedágio com tarifas até R$ 7,90; Curva da Morte receberá adequação

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Aproximadamente R$ 815 milhões estão previstos para serem investidos em serviços de conservação, recuperação, manutenção e implantação de melhorias nos 233,2 quilômetros das rodovias MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480, nos trechos de Jangada a Itanorte, com a concessão à iniciativa privada.

Os dados fazem parte do estudo de concessão das rodovias e foi apresentado durante a audiência pública realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) nesta quarta-feira (27.05), dentro do processo de concessão do trajeto, que deverá ser licitado ainda este ano.

Concessão

Concessão prevê ao menos quatro praças de pedágio entre Itanorte e Jangada.

O estudo da concessão dos 233,2 quilômetros das rodovias MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480, nos trechos de Jangada a Itanorte, prevê que os investimentos sejam realizados ao longo do prazo de 30 anos.

Até o quinto ano serão realizados serviços de recuperação e restauração do pavimento. A partir do sexto ano, serão realizadas manutenções programadas a cada oito anos. Já a conservação rotineira será realizada a partir do 7º mês.

Segundo a Sinfra-MT, entre as melhorias a serem executadas estão a adequação do traçado no segmento da MT-358 conhecido como “Curva da Morte” (foto cabeçalho), na Serra dos Parecis, com duas faixas de tráfego e acostamento de 2,50 metros por sentido e com separador central, bem como adequação de 17 pontes.

Também estão previstos 33 quilômetros de adequação de acostamentos, 44 baias de ônibus com abrigo duplo e passeio de concreto com 2,50 metros de largura. Além disso, serão feitos 7,7 quilômetros de duplicação da pista e a implantação de 4,20 quilômetros de implantação de multivias em áreas urbanas.

Concessão prevê 7,7 quilômetros de duplicação da pista e a implantação de 4,20 quilômetros de implantação de multivias em áreas urbanas.

Serão implantados 21 quilômetros de vias marginais em áreas urbanas, além de 18 unidades de redutores eletrônicos de velocidade na travessia de pedestres, bem como duas passarelas. Estão previstas ainda quatro praças de pedágio, nos KM 22 da MT-246, no KM 90 da MT-343, além do KM 140 e KM 217 da MT-358.

O valor da tarifa deverá variar entre R$ 7,50 a R$ 7,90, de acordo com o resultado da futura licitação. O funcionamento das praças, contudo, será iniciado apenas no segundo ano de concessão e somente após a conclusão dos serviços iniciais de rejuvenescimento do pavimento da rodovia, além da sinalização e uma melhoria generalizada.

Além disso, a empresa concessionária deverá implantar um centro de controle operacional, duas bases de serviço operacional, um posto de pesagem móvel, uma equipe de operação, bem como o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), duas ambulâncias, dois guinchos, dois caminhões-pipa, dois caminhões multiuso, de forma a assegurar o pleno atendimento a todos os usuários. Também está prevista a disponibilização de veículos de Inspeção de Tráfego.

Sem ciclovia

Segundo publicado pelo jornal Diário da Serra, o pedido do movimento ‘Pedale com segurança’ para inserção da obrigatoriedade da construção de ciclovia na MT 358 no edital, na região de Tangará da Serra, não foi aceito. “Não conseguimos a ciclovia, mas com certeza essa mobilização foi assistida pelos gestores e futuros pretendentes a gestores dessa cidade”, frisou a presidente do movimento, professora Luciane Sávio, ao afirmar que o “recado foi dado”. O Movimento Pedale com Segurança irá aguardar agora o momento oportuno para iniciar as novas ações. “Vamos reunir os participantes e pensar nas próximas ações, definir estratégias”.

(Redação EB, com Assessoria Sinfra-MT)

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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