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Saúde Pública

Tangará da Serra pode ter mais dois óbitos por Covid-19 em menos de 24 horas

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A covid-19 fez pode ter feito duas novas vítimas em Tangará da Serra, segundo informações repassadas à redação do Enfoque Business. Os óbitos de um senhor, já idoso, e de uma mulher de 57 anos aguardam as confirmações pelas autoridades sanitárias do município ainda nesta quarta-feira.

Se confirmados, os dois óbitos elevarão para três o número de fatalidades em decorrência da pandemia no município.

O homem, de mais de 70 anos, já tinha histórico de doença crônica e recebia tratamento com apoio da família em leito domiciliar. Porém, ontem, seu estado piorou. Ele deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município e não resistiu após sofrer complicações. Ele não tinha diagnóstico de covid-19 até dar entrada na UPA, mas uma testagem rápida feita pela equipe de plantão teria constatado a infecção pelo coronavírus.

A vítima, de família conceituada, tradicional e pioneira, foi sepultada ainda ontem, cerca de duas horas após a constatação do óbito, ontem à tarde.

A outra vítima seria uma mulher de 57 anos que na última segunda-feira deu entrada na URA do Hospital Municipal, onde foi diagnosticada a doença. Ela estaria entre os pacientes internados no sistema público de saúde. O óbito ocorreu hoje, por volta do meio-dia. Segundo informações, a vítima seria uma profissional da área de educação e esposa de um empresário do setor varejista.

Há, ainda, a informação de que um paciente – empresário – de Tangará da Serra estaria internado num hospital de São Paulo, com suspeita de covid-19.

Boletim

De acordo com o último boletim epidemiológico, o município contabilizava até o final da tarde de ontem 186 casos confirmados de Covid-19, sendo 140 dos resultados oriundos do Laboratório Central do Estado (Lacen) e 46 através de testes rápidos/sorologia.

A grande maioria (151, mais de 80%) dos pacientes acometidos da doença alcançou a cura clínica. Os demais pacientes são monitorados em isolamento domiciliar, cinco estão internados em enfermaria e um em UTI. Outros cinco casos são investigados, sendo três pacientes internados em enfermaria e um em UTI pública.

Até a divulgação do boletim, na tarde de ontem, o município contava com apenas um óbito por covid-19.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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