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Agronegócio & Produção

Soja: Chuvas concentradas podem criar condições para doenças por fungos e bactérias

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O ciclo da chuva está voltando a estabelecer o sistema 6×6 em Mato Grosso. Ou seja, há indicativos de que, a partir desse ano, o clima no estado seja caracterizado por seis meses de período chuvoso para outros seis meses de estiagem absoluta, reprisando o que ocorria no estado nas décadas de 1980 e 1990.

Para o agrônomo Carlos Alberto Pasquini, da Rural Soluções, é importante observar que no primeiro semestre de 2024 as chuvas findaram em 21 de abril. “Temos um quadro cíclico no clima. Nos anos de 1980, o plantio da soja acontecia a partir de 20 de setembro e, agora, esse início passa a ser em 20 de outubro. A chuva não atrasou, ela simplesmente está em seu ciclo”, disse, à reportagem do EB.

Para Paquini, nesta condição climática, 2024 se torna um ano apropriado para o controle biológico associado ao químico (manejo integrado).

Nestas condições climáticas, entra em cena a questão sanitária da soja. Em se confirmando esse ciclo semelhante ao dos anos de 1980, é esperada uma concentração de chuvas (principalmente entre dezembro e março). E, se por um lado, essa concentração de chuvas reduz as pragas (que preferem clima seco e quente), por outro cria um ambiente propício para doenças, com fungos e bactérias em profusão em virtude da umidade.

Para Pasquini, o produtor deve redobrar os cuidados com as doenças, como a ferrugem e a mancha-alvo. Ele ressalta que, nesta condição climática, 2024 se torna um ano apropriado para o controle biológico associado ao químico (manejo integrado). “O fungo (agente biológico) esporula, se reproduz com mais facilidade”, o que se torna uma barreira para as doenças.

O agrônomo da Rural Soluções defende que o produtor precisa observar muito bem a lavoura para definir as ações de combate. “Quem sabe, antecipar a aplicação se a previsão for de chuvas em maior volume”, concluiu.

(Foto capa: Divulgação)

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Agronegócio & Produção

O dólar e o pacote de cortes, as RJs, os dramas de empresas e entrevistas são destaques

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A alta do dólar – que passa dos R$ 6,00 – como resposta ao desagrado em relação ao pacote de corte de gastos do governo e os reflexos sobre a economia, especialmente no agro. As recuperações judiciais e os seus efeitos. As oito mil demissões da Cargill justificadas pelos preços das commodities. Os cortes da Syngenta e o fechamento da unidade de sementes de Ituiutaba-MG motivado pelos altos custos de produção, pela limitação do crédito e volatilidade do câmbio.

Estas são algumas das notícias comentadas no primeiro bloco do Momento Agrícola, na edição deste sábado, 07 de dezembro.

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

O programa traz, ainda, os blocos de entrevistas, com os temas “Os detalhes da Pecuária na Integração”, com Nelcino de Paula, da UFMT, e “O Mercado do Milho”, com Jeferson Souza, da Agrinvest.

Para ouvir o Momento Agrícola deste sábado na íntegra, clique no podcast abaixo.

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