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Se acompanhar MT, PIB de Tangará da Serra em 2017 deverá passar dos R$ 3,3 bi

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A divulgação do PIB dos estados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início deste mês revela um período de crescimento econômico diferenciado pelo qual passa Mato Grosso, impulsionado pelo agronegócio, que responde por 45% das riquezas produzidas.

O estado figura na liderança do crescimento em volume do Produto Interno Bruto no ano de 2017, período da última medição do IBGE. O índice é de 12,1% e poderá ser maior em 2018 e 2019, catapultado por investimentos em logística (especialmente ferrovias).

Comércio e Serviços são os setores predominantes na economia de Tangará da Serra.

Se acompanhar o crescimento verificado no estado entre 2016 e 2017, o município de Tangará da Serra deverá ver seu PIB chegar aos R$ 3,3 bilhões, mantendo o município entre as 10 maiores economias de Mato Grosso. Caso este crescimento seja confirmado, o município acumulará uma ampliação de praticamente 130% em sua atividade econômica nos últimos sete anos, ou seja, entre 2010 e 2017.

Histórico

Em 2010, segundo o próprio IBGE, o PIB de Tangará da Serra era de R$ 1.464.263.000,00. Já o PIB per capita (média por cidadão) do município era de R$ 17.415,95.

De lá até 2016, o PIB global de Tangará da Serra saltou para R$ 2.969.299.000,00. A diferença de 2016 para 2010 representa um percentual de crescimento de 102,78%. Neste período, o PIB per capita dos tangaraenses cresceu 75,88%, saltando para R$ 30.632,81.

Os números divulgados pelo IBGE mantém Tangará da Serra como o maior PIB da região. O maior peso do PIB tangaraense está nos setores de comércio e serviços, que respondem por R$ 1,3 bilhão do valor global. Na sequência, os principais pesos do PIB de Tangará da Serra são Administração Pública (que inclui parâmetros relativos a Defesa, Educação, Saúde e Seguridade Social), com R$ 532 milhões. A Indústria aparece em terceiro lugar, com R$ 454 milhões, seguida da Agropecuária, que soma R$ 342 milhões. Por fim, impostos e subsídios respondem por R$ 313 milhões do PIB global do município.

No País

Após dois anos consecutivos de queda, 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%), o PIB do Brasil voltou a crescer em volume: 1,3% em 2017 na comparação com 2016. Entre as unidades da Federação, apenas Rio de Janeiro (-1,6%), Sergipe (-1,1%) e Paraíba (-0,1%) tiveram variações negativas, ocupando, respectivamente, a 27ª, 26ª e 25ª posições no ranking de variação de volume.

Agronegócio responde por 45% das riquezas produzidas em Mato Grosso.

Em 10 das 18 unidades da Federação com variação em volume do PIB superior à do Brasil, o desempenho da Agropecuária foi determinante para esse resultado. Os quatro maiores resultados de volume ficaram com Mato Grosso, Piauí, Rondônia e Maranhão.

Entre 2016 e 2017, o Sudeste e o Centro-Oeste perderam participação no PIB nacional, puxados por São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. As Unidades da Federação que ganharam participação foram Pará, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais e Rondônia.

Apesar de apresentar sua menor participação da série, em 2017 o Sudeste continuou concentrando mais da metade do PIB nacional, 52,9%.

O PIB per capita do Brasil foi de R$ 31.702 em 2017, com variação de 4,2% em valor em relação a 2016. O Distrito Federal se manteve como maior PIB per capita brasileiro, R$ 80.502, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País.

Na análise do PIB pela ótica da renda, em 2017 foi a primeira vez na série em que a remuneração dos empregados perdeu participação em relação ao ano anterior, apesar de se manter como principal componente (44,4%), principalmente devido à queda no número de empregados com carteira de trabalho assinada.

Essas e outras informações estão disponíveis nas Contas Regionais 2017, elaboradas em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.

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As vendas diminuíram? Veja seis maneiras de aumentar o tráfego no seu comércio

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Com a força crescente do e-commerce, lojas físicas precisam se adaptar para atrair o consumidor que caminha pelas ruas, shoppings e centros comerciais

Nos últimos anos, o varejo brasileiro tem enfrentado transformações profundas. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam que, em 2023, o e-commerce cresceu mais de 10% no país, consolidando-se como alternativa preferida de muitos consumidores.

Para quem está do outro lado do balcão, o impacto é direto: menos tráfego nas lojas físicas e, consequentemente, queda nas vendas.

Esse novo cenário exige que lojistas e comerciantes pensem além do tradicional. Não basta ter produtos de qualidade e preços competitivos, há uma necessidade de prender a atenção e despertar o desejo de quem passa. A seguir, reunimos seis estratégias que podem ajudar a reaquecer o seu negócio e tornar a sua loja mais movimentada.

  • Crie uma vitrine que converse com quem passa

Em meio a calçadões, galerias e corredores comerciais, a vitrine ainda é o primeiro contato entre loja e consumidor. Ignorar o poder da exposição visual é deixar de competir pela atenção de quem transita por ali. Uma vitrine mal iluminada, pouco atrativa ou desorganizada afasta mais do que convida.

Lembre-se sempre que nos dias atuais, com os smartphones, a atenção é um dos sentidos humanos mais disputados.

  • Movimento atrai movimento

A percepção de uma loja movimentada funciona como um imã para o consumidor. Não é incomum vermos pessoas evitando estabelecimentos vazios, mesmo estando interessadas no produto. Essa lógica, chamada de “prova social”, é bastante observada no varejo. Como outras pessoas estão ali, algo de valor deve estar acontecendo.

A presença de clientes no interior da loja transmite confiança. Bons vendedores, que sabem dialogar e oferecer produtos de forma envolvente, ajudam a manter o espaço vivo e atrativo. Criar ações que incentivem o público a permanecer mais tempo, como degustações, demonstrações ou pequenos eventos, pode fazer toda a diferença para o ambiente parecer mais acolhedor e relevante.

  • Busca por uma experiência interativa

Cada vez mais no mercado a palavra venda é trocada pelo termo experiência. Isso reflete uma busca do novo consumidor em almejar algo além do produto, principalmente nas lojas físicas.

Inovações simples podem gerar grandes resultados. A experiência de compra dentro do estabelecimento deve ser, cada vez mais, envolvente e sensorial. Existem exemplos para as chamadas experiências interativas para lojas: espaços instagramáveis, telas com sugestões personalizadas, totens de autoatendimento ou mesmo música ambiente bem pensada.

Não se trata de grandes investimentos tecnológicos. Muitas vezes, uma degustação bem organizada ou um espaço para experimentar um produto já transforma o ambiente. O contato com o cliente não deve se limitar à venda, mas sim à criação de um vínculo. Quanto mais imersiva for a visita, maior a chance de retorno.

  • Integração com o digital e redes sociais

Independentemente do quão tradicional ou antiga uma loja é, ter um perfil no universo digital deixou de ser opcional. Pequenos comércios, a fim de disputar com os grandes marketplaces, devem apostar em divulgações simples, pautadas em mostrar produtos e divulgar promoções para quem está nas proximidades da loja são algumas das alternativas.

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, mais de 70% dos consumidores brasileiros já pesquisam nas redes sociais antes de comprar em lojas físicas. Marcar presença online pode ser o passo inicial para despertar o interesse e gerar fluxo presencial. Mostrar os bastidores do negócio, as novidades que chegaram ou responder dúvidas de forma ativa é uma forma de tornar sua marca mais próxima do cliente.

  • Reorganize o espaço e aproveite o momento para testar

Há quanto tempo você reavalia seu layout? Caso as vendas estão abaixo do esperado, esse pode ser o momento de renovar o espaço, a disposição dos produtos e a comunicação visual. Itens de maior margem podem ganhar destaque, promoções relâmpago podem atrair curiosos e a criação de um espaço temático sazonal ou não  pode trazer dinamismo para a loja.

O Instituto Locomotiva apontou que 54% dos brasileiros disseram se sentir mais inclinados a comprar em lojas que oferecem algo diferente do comum. Ou seja, inovação não significa gastar mais, mas sim repensar estratégias. Uma nova forma de exposição pode gerar mais resultados do que um desconto agressivo. O importante é testar e observar o comportamento dos consumidores.

  • Renovar não é perder a identidade

O ambiente do varejo não é mais o mesmo de anos atrás. E embora o avanço do comércio digital represente um desafio, também oferece pistas sobre o que os consumidores buscam: praticidade, agilidade e uma experiência que vá além da compra.

Lojas físicas não vão desaparecer, mas precisam evoluir. Pensar em um atendimento mais humano, criar ações que envolvam a comunidade ao redor e adaptar a comunicação para as novas demandas são caminhos possíveis. Apostar em inovação, mesmo que aos poucos,  é uma forma de garantir que o seu espaço continue relevante.

Olhar para o negócio com atenção e disposição para mudar é o primeiro passo para transformar uma loja parada em um ambiente vivo, atrativo e em sintonia com o novo comportamento do consumidor.

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