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Queda dos juros, recuo da inflação e confiança impulsionam busca por crédito

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De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, a procura por crédito dos brasileiros entre agosto de 2018 e de 2019 aumentou 11,8%. A alta foi impulsionada pelas pessoas da região Sudeste, que teve um acréscimo de 13,7% em agosto de 2019, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A região Norte está na sequência, com uma variação de 13,6% no mesmo período, seguida pelo Sul (11,3%), Nordeste (10,6%) e Centro-Oeste (5,2%).

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado de agosto reflete uma busca por crédito significativa, motivada pela retomada de queda das taxas de juros, pelo recuo da inflação e pelo melhor nível de confiança dos consumidores. Porém, este aumento ainda não significa uma melhora da economia, uma vez que os juros para os consumidores ainda são altos. “A política monetária tem o seu desempenho enfraquecido por conta dos custos que as instituições têm com a inadimplência, ainda que a SELIC esteja caindo”, avalia Rabi.

Leia mais:  Galpão: como transformar um espaço que está ocioso em negócio lucrativo

A comparação mensal apresenta um recuo de 6,4% entre agosto e julho deste ano, quando o indicador tinha apresentado a maior alta de 2019. Apesar disso, os economistas da Serasa Experian avaliam que tal queda não deve ser considerada como um movimento negativo, visto que julho/19 foi um mês atípico favorecido pelo efeito calendário do ano passado, com menos horas úteis por conta dos jogos da Copa.

Já a variação mensal por região apresentou um recuo em todas as localidades, sendo que o Nordeste teve a maior queda (-10,4%) na procura por crédito, seguido pelo Sul (-6,9%), Centro-Oeste (-5,7%), Sudeste (-5,0%) e Norte (-4,1%).

Pessoas com renda de R$ 500 a mil Reais lideram a procura

Os consumidores que mais demandaram crédito entre agosto/18 e agosto/19 são aqueles que possuem renda mensal entre R$ 500 e mil Reais, apresentando um avanço de 14,0% na variação anual. As demais faixas analisadas também mostraram aumento, veja tabela abaixo:

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Galpão: como transformar um espaço que está ocioso em negócio lucrativo

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Entenda como o novo formato de consumo e a necessidade de recintos amplos transformam os galpões em espaços valiosos

Com o avanço da urbanização e o aumento de áreas desativadas em polos industriais, muitos galpões ficaram ociosos nas cidades brasileiras. Em vez de abandonados, esses espaços vêm sendo redescobertos como oportunidades de negócios por empreendedores atentos às mudanças de comportamento de consumo e uso do espaço urbano.

Reformar e adaptar um galpão pode ser mais rápido e menos oneroso do que construir algo do zero. O tamanho, a estrutura já existente e a localização costumam atrair quem busca criar negócios escaláveis, que vão de centros de distribuição até escolas de tecnologia, academias, mercados locais ou eventos culturais.

Uso logístico: a força do e-commerce acelerou a demanda

Com o crescimento das compras online nos últimos anos, especialmente após a pandemia, a demanda por centros de armazenagem e distribuição aumentou. Nesse cenário, os galpões próximos a centros urbanos se tornaram estratégicos para empresas que precisam agilizar a entrega de produtos.

Transformar um galpão em hub logístico requer planejamento de fluxo, segurança e acesso facilitado para veículos. Em contrapartida, oferece retorno financeiro constante, especialmente em contratos com grandes operadores.

Para quem possui galpão bem localizado, há uma oportunidade concreta de atrair locatários que buscam agilidade no atendimento e redução de custos de transporte.

Esse uso também permite acordos de médio e longo prazo, o que garante maior previsibilidade para quem aluga ou administra o imóvel. Com a expansão dos marketplaces e o avanço do delivery em setores como alimentação e varejo, esse tipo de operação deve continuar em alta nos próximos anos.

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Eventos e experiências: a vocação criativa do espaço industrial

Outro caminho possível é transformar o galpão em espaço para eventos, feiras ou experiências imersivas. A arquitetura ampla e o pé-direito elevado se ajustam bem a projetos que exigem estrutura, circulação e impacto visual.

Nos últimos anos, diversos galpões em São Paulo e outras capitais brasileiras foram convertidos em centros culturais, festivais gastronômicos e exposições interativas.

A transformação não exige, necessariamente, grandes intervenções. Muitas vezes, manter a aparência industrial original é parte do charme do projeto.

O importante é garantir segurança, banheiros adequados, acessibilidade e licenças específicas para eventos. Isso permite receber desde pequenos shows até feiras setoriais e eventos corporativos.

Um espaço flexível e adaptável é um diferencial para quem busca explorar esse segmento. Como as experiências presenciais voltaram a ganhar força, os galpões oferecem a combinação ideal de estrutura, localização e impacto para se tornarem pontos fixos no calendário de eventos da cidade.

Comércio local ou serviços: resposta à demanda do bairro

Galpões também podem ser adaptados para usos cotidianos que atendem diretamente à população da região. Mercados, oficinas especializadas, escolas, clínicas veterinárias, centros de treinamento ou coworkings são possibilidades viáveis, especialmente em bairros com pouca infraestrutura comercial.

O diferencial nesse tipo de adaptação está em entender a demanda local e redesenhar o espaço de maneira inteligente. Ao dividir o galpão em módulos, é possível abrigar mais de um negócio, criando um mini-centro comercial com serviços variados. Isso atrai público e aumenta a rentabilidade do espaço.

Esse tipo de projeto pode ainda ter impacto positivo no entorno, ajudando na revitalização da área e atraindo outros investimentos. Com o tempo, o imóvel deixa de ser apenas uma estrutura de concreto para se tornar parte ativa da dinâmica do bairro.

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Aluguel por demanda e modelos híbridos

Quem não deseja investir em uma única adaptação pode apostar em modelos híbridos de ocupação. Nesse formato, o galpão pode ser usado de forma temporária ou rotativa por diferentes empresas ou projetos. Uma opção comum é o aluguel para produções audiovisuais, ensaios fotográficos, treinamentos corporativos ou startups em fase de teste.

Essa flexibilidade reduz o risco do negócio e permite que o espaço seja explorado de forma dinâmica, conforme a sazonalidade e as necessidades do mercado. Também possibilita testar novos formatos de locação, como o aluguel por hora ou por período determinado, o que atrai empreendedores que não querem ou não podem assumir contratos longos.

A chave para esse modelo está na gestão eficiente do espaço, garantindo uma estrutura básica funcional e boas condições de acesso. Ter um calendário organizado e estratégias para atrair diferentes públicos faz toda a diferença nesse formato.

Um espaço, diferentes possibilidades

A transformação de um galpão em negócio passa por três pilares: observação do território, adaptação da estrutura e visão de longo prazo. O espaço pode atender demandas variadas, desde grandes operações até serviços de bairro, desde experiências artísticas até logística pesada.

O importante é compreender que cada galpão possui um perfil e que a decisão de como aproveitá-lo deve considerar tanto o entorno urbano quanto os movimentos do mercado. Seja qual for a escolha, pensar na iluminação para galpões é um dos fatores que ajuda a valorizar o espaço e garantir a funcionalidade do negócio.

(Assessoria)

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