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Pronampe: Empresas já podem buscar contratação para capital de giro; Procura ainda é baixa em Tangará e região

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Já está disponível para contratação da linha de crédito do Programa Nacional de Apoio às microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Ponampe), oferecida pelo Governo Federal para apoio a empresas durante a crise da pandemia do novo coronavírus.

Ao todo, serão R$ 3 bilhões destinados ao programa. O governo federal vai garantir 85% do valor contratado em cada banco participante e informa que, se a demanda por parte das empresas for grande, os R$3 bilhões podem ser ampliados.

Maioria das operações tem sido intermediada pela CEF.

Em Tangará da Serra, as operações são conduzidas pelos bancos oficiais, mas a maioria dos contratos tem a intermediação da à Caixa Econômica Federal (CEF).

Ontem (quinta-feira 25), representantes da Associação Comercial e Empresarial (ACITS) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Tangará da Serra, e também poder público local, através das secretarias de Fazenda e de Indústria, Comércio e Serviços, estiveram reunidos com membros da superintendência da CEF. Durante a reunião, foi informada a taxa de juros que será praticada no programa: 1,25%, mais a selic (2,25%), perfazendo um total de 3,5% ao ano, ou equivalente a 0,29%ao mês.

Outra informação repassada pela CEF é o prazo, que poderá ser de até 36 meses para pagamento, com oito deles de carência. “É uma taxa muito atrativa, que poderá ajudar muito as empresas neste momento difícil pelo qual estamos passando”, observou o presidente da ACITS, Júnior Rocha, que considera baixa a procura pelos empresários de Tangará e região. “A procura por empresas com faturamento até R$ 360 mil anuais ainda está muito baixa. É uma linha que está disponível, é só entrar no site da Caixa e preencher formulário que o pessoal já dá o retorno”, disse.

Formulário pode ser acessado pelo site da Caixa.

No site da Caixa (www.caixa.gov.br), vale lembrar, a opção para o formulário está logo na capa do site.

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Outro detalhe é que, neste momento, as empresas mais focadas pela CEF são as micro, com faturamento de até R$ 360 mil/ano. Porém, desde a última terça-feira já há contratações para micro e pequenas empresas não inscritas no Simples Nacional (faturamento até R$ 4,8 milhões/ano). A partir de 30 de julho começam a ser contratadas as operações para os microempreendedores individuais, isto é, empréstimo para MEI.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Alessandro Rodrigues Chaves, também participou da reunião. Ele destaca que o Ponampe é uma ótima oportunidade para as empresas adquirirem capital de giro, o que poderá fazer a diferença nesta crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. “Tem que procurar, é uma oportunidade. A taxa é muito atrativa e para nós, que precisamos de capital de giro, quanto mais baixa a taxa, melhor. A CDL é parceira para esta liberação de crédito”, observou, colocando a entidade para apoio e orientação ao empresário associado.

Comunicado

Antes de buscar o crédito na Caixa ou nos demais bancos, as micro e pequenas empresas precisam receber um comunicado da Receita Federal que confirma se elas estão aptas para serem beneficiadas com a linha de crédito do Pronampe. A Receita começou a envia-las na semana passada.

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Estes comunicados serão remetidos por meio de postagem no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), para as optantes do Simples Nacional, e na caixa postal localizada no Portal e-Cac, para as não optantes. “A partir do recebimento do comunicado, as microempresas e empresas de pequeno porte poderão entrar em contato com as instituições financeiras e buscar a contratação do crédito”, explicou o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto.

A linha de crédito equivalerá a no máximo 30% da receita bruta anual, que é baseada no cálculo do exercício de 2019. Para as empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, a linha de crédito concedida será correspondente ao maior valor apurado, desde o começo das suas atividades, entre: 50% do seu capital social, ou 30% da média de seu faturamento mensal.

As empresas que contatarem o crédito se comprometem a manter o número de funcionários existentes quando a lei nº 13.999/2020 foi publicada, ou seja, em 19 de maio de 2020, até 60 dias após receber a última parcela do empréstimo.

As regras para a concessão de crédito do Pronampe exigem “apenas a garantia pessoal” do proponente em montante igual ao empréstimo contratado, acrescido dos encargos, salvo nos casos de empresas constituídas e em funcionamento há menos de um ano, cuja garantia pessoal poderá alcançar até 150% do valor contratado, mais acréscimos.

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CNDL/SPC: 8 em cada 10 consumidores compraram por aplicativos no último ano

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Com a chegada do Natal aumenta o número de ofertas e propagandas de produtos nas redes sociais e nos aplicativos de lojas. E o consumidor brasileiro está cada vez mais habituado a fazer suas compras pela internet. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 82% dos internautas utilizaram algum aplicativo de loja para realizar compras no último ano.

Os artigos de vestuário (52%), itens para casa (47%), produtos de beleza, cosméticos, perfumes (47%) e eletrônicos / informática (35%) são os produtos mais comprados por meio de aplicativos.

De acordo com os consumidores entrevistados, as principais razões para o uso dos aplicativos foram a praticidade e rapidez (53%), melhores preços e ofertas do mercado (47%), a ideia de não precisar sair de casa (44%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

“O Natal é a principal data de vendas do comércio e as grandes marcas estão atentas à esta tendência, por isso têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

26% nas redes sociais

A pesquisa mostra que as redes sociais têm um papel importante no processo de compra dos consumidores uma vez que 96% dos entrevistados costumam fazer pesquisas de produtos nas redes sociais, sendo que 63% pesquisam preço, 48% comentários sobre a experiência de outros consumidores e 44% detalhes sobre o produto como cores, materiais e tamanhos.

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Apesar das redes sociais estarem inseridas na hora de pesquisar, apenas 26% dos entrevistados afirmaram que fizeram alguma compra por meio dela. Entre os motivos destacados para não efetivarem suas compras pelas redes sociais estão: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (35%), não confiam nas informações compartilhadas neste canal (33%), não gostam de atendimento pelas redes sociais (25%) e têm medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto / especificação (23%).

Considerando as compras realizadas pelas redes sociais, 48% adquiriram produtos de moda e vestuário, 42% cosméticos, perfumes, produtos para o cabelo (42%), ítens para a casa – eletrodomésticos, decoração, cama, mesa e banho, etc (39%) e eletrônicos / informática (30%).

33% pelo WhatsApp

A pesquisa mostra que o WhatsApp também é relevante na hora de comprar, uma vez que 33% dos entrevistados afirmaram que utilizaram a ferramenta no último ano com esta finalidade.

O WhatsApp se mostra ainda mais importante na hora do consumidor se comunicar com uma loja ou prestador de serviços, já que 62% disseram que na maioria das vezes tiveram um retorno rápido da loja, 22% na maioria das vezes demoraram muito para responder e 13% já aconteceu de não ter tido retorno, mas sendo raro de acontecer.

Os consumidores se mostram satisfeitos com a utilização da plataforma no processo de compra, uma vez que para 83% o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas, sendo que 58% acreditam que é ótimo para tirar dúvidas ou receber suporte técnico, 37% para envio de promoções, 36% para agendar horários de atendimento e 20% para compras.

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Entre os que fizeram a compra pelo WhatsApp, os principais motivos foram: comprar sem sair de casa (42%), mais fácil e rápido do que pessoalmente ou por ligações (35%), gostar de conversar direto com o vendedor na loja (28%), sempre recebem ofertas de produtos e serviços, e acabam comprando (25%) e sentem mais segurança ao ter contato com o vendedor / loja (25%).

Metodologia

Público-alvo: homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas, e que realizaram compras pela internet nos últimos 12 meses.

Método de coleta: pesquisa quantitativa realizada pela web e pós-ponderada por sexo, idade, estado e renda.

Tamanho amostral da Pesquisa: foram realizados 1.117 contatos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 821 casos, que fizeram alguma compra ao longo deste período. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 2,93 p.p e 3,42 p.p para um nível de confiança de 95% para mais ou para menos.

Data de coleta dos dados: a coleta foi realizada entre os dias 14 e 21 de junho de 2024.

(Marina Barbosa – Assessoria CNDL)

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