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Progresso é a primeira localidade do interior a registrar contaminação; Número cresce 122% em 06 dias em Tangará

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O Distrito de Progresso é a primeira localidade do interior de Tangará da Serra a registrar caso (01) de infecção pelo novo coronavírus.

O crescimento dos casos de infecção no município causa apreensão. Em seis dias, o crescimento do número de pessoas contaminadas pelo vírus foi de 122% em Tangará da Serra.

No último dia 14, o número de infectados era de 18. A partir daquela data, houve um salto para 25 casos no dia seguinte (sexta, 15) e, 24 horas depois (sábado, 16), a confirmação de mais 09 infecções, somando 34 pacientes contaminados.

O número de 34 casos permaneceu nos três dias seguintes, até registrar novo salto, desta vez para 40 infecções.

Dos 40 pacientes contaminados, 20 são de três bairros: Alto da Boa Vista, com 09; Cidade Alta, com 07; e Centro, com 04. Outros 19 casos se espalham pelos bairros Vila Goiás (03) Vila Horizonte (02), Vila Esmeralda (02) e Jardim Itália (02). Com um caso figuram os bairros Jardim Paraíso, Jardim Europa, Jardim Itália, Alto Alegre, Vila Nazaré, San Diego, Califórnia, Tangará II, Morada do Sol, e 13 de Maio, além do Distrito de Progresso. (Veja mapa abaixo)

O número de infectados é igual entre os sexos (20 homens e 20 mulheres). A faixa etária com maior concentração de infectados é dos 31 aos 60 anos, com 33 pacientes no total, sendo 14 entre 31 e 40 anos; 12 entre 51 e 60 anos; e 07 entre 41 e 50 anos.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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