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Saúde Pública

POLIOMIELITE: Baixa cobertura vacinal pode representar volta da doença eliminada no Brasil

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A vacinação é essencial para proteger nossas crianças e prevenir doenças graves, com a poliomielite. A paralisia infantil foi eliminada no Brasil em 1989, mas a baixa cobertura vacinal recente aumenta o risco de reintrodução de doenças eliminadas.

Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano caiu de 89%, em 2018, para 71%, em 2021. Apesar de uma recuperação em 2023, com 84%, o país ainda não alcançou a meta de 95% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em Tangará da Serra a cobertura vacinal é de 82,49% (vacina injetável – VIP) e 84,29% (oral bivalente – VOP). No Médio Norte, região onde se inclui Tangará da Serra, o índice é mais alto: 94,64% (VIP) e 91,50% (VOP).

Já no Centro Oeste, os índices de cobertura (81,29% – VIP; e 84,25% – VOP)  são próximos do registrado no Brasil (81,49% – VIP; 78,95% VIP).

Para Donizeti de Souza, governador do Rotary Distrito 4440. “é preciso definir uma estratégia para ampliar a cobertura e alcançar a meta de 95% e nós, do Rotary, queremos contribuir nessa missão”.

O Rotary International é uma entidade que contribuiu de forma decisiva para a erradicação da doença no Brasil, em 1989. Porém, a cobertura vacinal abaixo da meta de 95% preocupa. Segundo o rotariano Donizeti Aparecido de Souza, governador do Distrito 4440 – que abrange o estado de Mato Grosso – pelo Rotary Internacional, a situação preocupa e serão necessários esforços para evitar a volta da doença. “Seria trágico, um retrocesso para o País na área da Saúde Pública… É preciso definir uma estratégia para ampliar a cobertura e alcançar a meta de 95% e nós, do Rotary, queremos contribuir nessa missão”, disse o líder rotariano, que conduz o Distrito no ano rotário 2024-25.

Donizeti disse que manterá contato na esfera governamental para buscar informações e, a partir daí, estabelecer estratégias no âmbito do Rotary. “Nós estamos empenhados na erradicação da poliomielite no mundo estamos perto disso. Vamos avaliar essa situação e traçar um plano de ação para ampliar a cobertura”, assegurou.

Importância da vacinação

Eder Gatti, do Programa Nacional de Imunizações, destaca a importância da vacinação para manter o Brasil livre da pólio. “A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de 5 anos para checar a caderneta e fazer a vacinação”.

Além da poliomielite, as vacinas previnem outras doenças graves como o sarampo. É crucial que os pais mantenham a caderneta de vacinação da criança atualizada.

No ano passado, foi registrado um caso de poliomielite em um bebê indígena na região de Loreto, no Peru, a 500 quilômetros de distância da fronteira com o estado do Acre.

Victor Bertollo, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, alerta que a baixa cobertura vacinal pode permitir a circulação e mutação do poliovírus. “Foram locais com baixa cobertura vacinal, que o poliovírus da vacina começou a circular e acumular mutações, recuperar agressividade e a consequência foi o surgimento desses casos. Isso é um risco também. O que a gente faz para evitar isso é ter elevada cobertura vacinal na população, tanto da vacina inativada quanto da vacina pólio oral”.

Poliomielite: O que é?

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos. A transmissão ocorre pelo contato com fezes ou secreções de pessoas contaminadas. Mesmo que 75% dos infectados não apresentem sintomas, a poliomielite paralítica pode causar dificuldades de locomoção e até óbito.

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a melhor proteção para nossas crianças. As doses estão disponíveis durante todo o ano nos postos de vacinação, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

Vacinas são seguras e protegem nossas crianças por toda a vida. Procure uma unidade básica de saúde e participe do Movimento Nacional pela Vacinação.

(Redação EB, com Brasil61)

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Saúde Pública

Com aval do governo do MT, Hospital Central será administrado pelo Albert Einstein

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O governador Mauro Mendes sancionou, nesta quarta-feira (16), a lei que autoriza o Hospital Israelita Albert Einstein a administrar o Hospital Central em Cuiabá.

A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa e, com isso, a unidade passa a ter o mesmo padrão de qualidade de atendimento e de procedimentos do Einstein, considerado o melhor hospital do país e o 22º melhor do planeta.

De acordo com o governador, na próxima semana o Governo de Mato Grosso vai assinar o contrato e, a partir de maio, deve começar os procedimentos para recrutamento, seleção, compra de insumos, equipamentos, instalações finais e acabamento.

Medida foi aprovada pela ALMT e, com isso, a unidade passa a ter o mesmo padrão de qualidade de atendimento e de procedimentos do Einstein.

Mendes acredita que ainda em setembro o maior e o melhor hospital de Mato Grosso já estará funcionando, e deve figurar entre os melhores do Brasil.

Mauro lembrou que a obra do Hospital Central ficou parada por 34 anos e, de um prédio abandonado há décadas, a unidade passará a ser uma referência em Saúde, atendendo os mato-grossenses com excelência.

Já o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, destacou a importância de ter na capital de Mato Grosso um hospital desse porte e com essa excelência no atendimento e na prestação de serviços.

Russi destacou que a Assembleia é parceira do Governo do Estado em todos os projetos que beneficiam a população.

O Hospital Central vai oferecer 100% dos serviços pelo SUS, Sistema Único de Saúde.

(Fonte: Sapicuá RN; Foto: Luciano Campbell)

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