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PMSB: Ampliação da oferta de água, tratamento de esgoto e microdrenagem são prioridades de curto prazo

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Ampliações da oferta de água e do sistema de tratamento de esgoto, manutenção da rede de drenagem de águas pluviais estão entre as prioridades imediatas na área de saneamento básico em Tangará da Serra.

É o que aponta o relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), apresentado na última audiência pública sobre o tema, realizada na última quinta-feira (28), no anfiteatro do Centro Cultural.

O estudo foi promovido pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) ao longo do ano passado, com equipe técnica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Fundação Uniselva.

Água

Segundo o coordenador dos estudos, professor Aldecy de Almeida Santos, da UFMT, a infraestrutura de abastecimento do município é de “ótima qualidade”, mas em razão do crescimento populacional e da estrutura urbana a ampliação do sistema de captação de água é a principal demanda do município (prioridade imediata), com a solução principal sendo a captação e adução de água do rio Sepotuba para abastecimento público.

Coordenador dos estudos, professor Aldecy de Almeida Santos, da UFMT.

Uma prioridade para curto prazo (até três anos) é a macromedição da saída de água dos reservatórios do município para fins de controle e combate às perdas, que chegam a 30% do total de água tratada, índice considerado alto e que corresponde a uma das deficiências do sistema de abastecimento.

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Segundo o diretor do SAMAE, Wesley Lopes Torres, o município iniciará ainda este ano as obras do sistema de captação de água junto ao Sepotuba. “Já estamos licitando parte do sistema, que é a tubulação. Os recursos já estão na conta e temos dotação aprovada pela Câmara”, disse.

Esgoto

Quanto ao tratamento de esgoto, o relatório do PMSB indica a necessidade de retomada de obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e da rede coletora. Atualmente, o município conta com um índice de 32% de cobertura da área urbana.

Segundo Wesley Lopes Torres, o município também já licita obras com recursos federais na ordem de R$ 25 milhões para ampliação na rede coletora e estações elevatórias, o que proporcionará um salto do índice de cobertura para 92% da área urbana.

Drenagem

A manutenção preventiva e corretiva do sistema de microdrenagem urbana e a adequação de estradas vicinais e vias urbanas também estão entre as prioridades de curto prazo definidas no PMSB.

Segundo o professor Aldecy de Almeida Santos, as áreas urbana e rural de Tangará da Serra possuem cerca de 20 microbacias que favorecem a recepção das águas pluviais escoadas. No caso da área urbana, há boa estrutura de drenagem, mas com limitações importantes. “O sistema dispõe de galerias, mas elas contém muitos resíduos, o que indica necessidade de manutenção”, disse.

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Resíduos sólidos

A gestão dos resíduos sólidos é um dos quatro eixos do PMSB, ao lado do abastecimento de água, tratamento de esgoto e drenagem de águas pluviais.

O professor Aldecy avalia como “muito boa” a gestão de resíduos sólidos em Tangará da Serra. “O aterro sanitário é referência, restando apenas algumas licenças dos órgãos ambientais”, disse o pesquisador.

A destinação dos resíduos para aterro sanitário é uma das “forças” do sistema na cidade, ao lado da coleta seletiva e do índice de 98% de cobertura da coleta de lixo na área urbana. A existência de ecopontos e o serviço de limpeza urbana também são apontados como aspectos positivos.

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INMET emite alerta para início de período de baixa umidade do ar em Mato Grosso

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Após um período chuvoso farto, bem acima dos 2.000 milímetros em Mato Grosso e com chuvas até junho, o estado ingressa neste sétimo mês do ano num período de baixa umidade do ar.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a baixa umidade deixa o estado, nesse momento, em grau de severidade moderada, com índices variando entre 30% e 20%. A partir de agora, já há baixo risco de incêndios florestais, enquanto a saúde começa a exigir maiores cuidados em relação à secura.

Dados históricos apontam que a umidade média é de cerca de 56% no mês de julho, sendo agosto o pico de secura (média 47%). Porém, nesta semana, o INMET emitiu um alerta com índices de umidade variando entre 12% e 30%, especialmente nas regiões norte, nordeste, noroeste e sul de MT.

Em Tangará da Serra, a umidade relativa do ar poderá descer aos 29% essa semana, na próxima sexta-feira (11.07), nas horas mais quentes do dia. À noite, os índices ainda ficam acima dos 70%. (Veja quadro acima)

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A Defesa Civil já orientou que, em ambientes com umidade abaixo de 30%, surgem sintomas como ressecamento da pele e mucosas, irritação nos olhos e sangramento nasal.

Temperaturas

O frio que açoitou grande parte de Mato Grosso na semana passada, deu lugar a temperaturas mais elevadas, com máximas previstas acima dos 30°C para esta semana. As mínimas não baixam dos 15°C nas madrugadas, numa amplitude térmica que pode chegar aos 16°C do dia para a noite.

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