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PIB Mato Grosso: Variação de apenas 2,12% em 2017 contraria dados anteriores do governo e expõe más gestões

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O IBGE apurou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 126,5 bilhões em Mato Grosso no ano de 2017. O valor representa um incremento de 2,12% em comparação a 2016, quando o PIB do estado ficou em R$ 123,8 bilhões.

A variação do PIB mato-grossense de 2016 para 2017 reflete uma realidade de baixo crescimento econômico e contraria informações anteriores do próprio governo do Estado divulgadas ano passado através da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), que apontou para um crescimento de 11,2% em 2017.

Este índice de crescimento foi divulgado em maio de 2018 pela Seplan (link: http://www.seplan.mt.gov.br/-/9782436-pib-de-mato-grosso-cresceu-11-2-em-2017), ainda no governo de Pedro Taques (PSDB), e está desconexo em relação aos resultados divulgados oficialmente pelo IBGE em novembro último.

No Brasil como um todo, em 2017, o Produto Interno Bruno teve um crescimento médio maior que o de Mato Grosso. O país registrou uma alta de 5,01% em seu PIB, evoluindo de R$ 6,26 trilhões em 2016 para R$ 6,58 trilhões em 2017.

(*) Veja tabela e gráficos na sequência.

Conjunturas negativas

Em 2017, a economia cresceu pouco no país. Em Mato Grosso, a crise começou a ser encubada no governo de Silval Barbosa (MDB), que comandou o estado de forma desastrosa e corrupta entre 2010 (final do segundo mandato de Blairo Maggi) e durante todo o mandato de 2011/2014.

Silval e Taques: Corrupção de um e ineficiência  de outro agravaram crise em Mato Grosso.

Os atos de corrupção de Silval fizeram com que Pedro Taques herdasse no ano de 2015 um estado em caótica situação econômico-financeira. A condição precária das contas do governo e a comprovada ineficiência do próprio Taques, somadas a uma conjuntura nacional igualmente negativa, foram as ‘tintas’ que pintaram o quadro de baixo crescimento econômico de Mato Grosso em 2017.

No país, entre as causas da crise apontadas por especialistas e órgãos especializados estão a crise política inflamada a partir do segundo semestre de 2015 (e que culminou com o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff, do PT, em agosto de 2016) e o fim do ciclo de alta dos preços das commodities no mercado externo, que afetou as exportações brasileiras e diminuiu a entrada de capital estrangeiro.

Dilma e Temer: Corrupção e medidas econômicas que não lograram êxito mergulharam o país em grave crise.

O desemprego (taxa média de 12,7%), a inadimplência, a inflação, a queda na atividade industrial, o encolhimento das operações financeiras, a retração na construção civil e o quadro conjuntural de recessão, entre outros fatores negativos (como a corrupção), compuseram o cenário de crise em 2017. A este quadro, somam-se medidas econômicas que não lograram os resultados esperados, denotando a ineficiência do governo daquele período, então sob comando de Michel Temer (MDB).

Em várias unidades da federação o IBGE apontou retração da economia em 2017. Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba, por exemplo, apresentaram queda no PIB naquele ano e acumularam o terceiro ano seguido negativo, de acordo com o Sistema de Contas Regionais divulgado pelo IBGE.

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As vendas diminuíram? Veja seis maneiras de aumentar o tráfego no seu comércio

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Com a força crescente do e-commerce, lojas físicas precisam se adaptar para atrair o consumidor que caminha pelas ruas, shoppings e centros comerciais

Nos últimos anos, o varejo brasileiro tem enfrentado transformações profundas. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam que, em 2023, o e-commerce cresceu mais de 10% no país, consolidando-se como alternativa preferida de muitos consumidores.

Para quem está do outro lado do balcão, o impacto é direto: menos tráfego nas lojas físicas e, consequentemente, queda nas vendas.

Esse novo cenário exige que lojistas e comerciantes pensem além do tradicional. Não basta ter produtos de qualidade e preços competitivos, há uma necessidade de prender a atenção e despertar o desejo de quem passa. A seguir, reunimos seis estratégias que podem ajudar a reaquecer o seu negócio e tornar a sua loja mais movimentada.

  • Crie uma vitrine que converse com quem passa

Em meio a calçadões, galerias e corredores comerciais, a vitrine ainda é o primeiro contato entre loja e consumidor. Ignorar o poder da exposição visual é deixar de competir pela atenção de quem transita por ali. Uma vitrine mal iluminada, pouco atrativa ou desorganizada afasta mais do que convida.

Lembre-se sempre que nos dias atuais, com os smartphones, a atenção é um dos sentidos humanos mais disputados.

  • Movimento atrai movimento

A percepção de uma loja movimentada funciona como um imã para o consumidor. Não é incomum vermos pessoas evitando estabelecimentos vazios, mesmo estando interessadas no produto. Essa lógica, chamada de “prova social”, é bastante observada no varejo. Como outras pessoas estão ali, algo de valor deve estar acontecendo.

A presença de clientes no interior da loja transmite confiança. Bons vendedores, que sabem dialogar e oferecer produtos de forma envolvente, ajudam a manter o espaço vivo e atrativo. Criar ações que incentivem o público a permanecer mais tempo, como degustações, demonstrações ou pequenos eventos, pode fazer toda a diferença para o ambiente parecer mais acolhedor e relevante.

  • Busca por uma experiência interativa

Cada vez mais no mercado a palavra venda é trocada pelo termo experiência. Isso reflete uma busca do novo consumidor em almejar algo além do produto, principalmente nas lojas físicas.

Inovações simples podem gerar grandes resultados. A experiência de compra dentro do estabelecimento deve ser, cada vez mais, envolvente e sensorial. Existem exemplos para as chamadas experiências interativas para lojas: espaços instagramáveis, telas com sugestões personalizadas, totens de autoatendimento ou mesmo música ambiente bem pensada.

Não se trata de grandes investimentos tecnológicos. Muitas vezes, uma degustação bem organizada ou um espaço para experimentar um produto já transforma o ambiente. O contato com o cliente não deve se limitar à venda, mas sim à criação de um vínculo. Quanto mais imersiva for a visita, maior a chance de retorno.

  • Integração com o digital e redes sociais

Independentemente do quão tradicional ou antiga uma loja é, ter um perfil no universo digital deixou de ser opcional. Pequenos comércios, a fim de disputar com os grandes marketplaces, devem apostar em divulgações simples, pautadas em mostrar produtos e divulgar promoções para quem está nas proximidades da loja são algumas das alternativas.

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, mais de 70% dos consumidores brasileiros já pesquisam nas redes sociais antes de comprar em lojas físicas. Marcar presença online pode ser o passo inicial para despertar o interesse e gerar fluxo presencial. Mostrar os bastidores do negócio, as novidades que chegaram ou responder dúvidas de forma ativa é uma forma de tornar sua marca mais próxima do cliente.

  • Reorganize o espaço e aproveite o momento para testar

Há quanto tempo você reavalia seu layout? Caso as vendas estão abaixo do esperado, esse pode ser o momento de renovar o espaço, a disposição dos produtos e a comunicação visual. Itens de maior margem podem ganhar destaque, promoções relâmpago podem atrair curiosos e a criação de um espaço temático sazonal ou não  pode trazer dinamismo para a loja.

O Instituto Locomotiva apontou que 54% dos brasileiros disseram se sentir mais inclinados a comprar em lojas que oferecem algo diferente do comum. Ou seja, inovação não significa gastar mais, mas sim repensar estratégias. Uma nova forma de exposição pode gerar mais resultados do que um desconto agressivo. O importante é testar e observar o comportamento dos consumidores.

  • Renovar não é perder a identidade

O ambiente do varejo não é mais o mesmo de anos atrás. E embora o avanço do comércio digital represente um desafio, também oferece pistas sobre o que os consumidores buscam: praticidade, agilidade e uma experiência que vá além da compra.

Lojas físicas não vão desaparecer, mas precisam evoluir. Pensar em um atendimento mais humano, criar ações que envolvam a comunidade ao redor e adaptar a comunicação para as novas demandas são caminhos possíveis. Apostar em inovação, mesmo que aos poucos,  é uma forma de garantir que o seu espaço continue relevante.

Olhar para o negócio com atenção e disposição para mudar é o primeiro passo para transformar uma loja parada em um ambiente vivo, atrativo e em sintonia com o novo comportamento do consumidor.

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