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Saúde Pública

Município aguarda nova portaria confirmando habilitação de 13 leitos de UTI’s e 49 clínicos; Famvag assume oficialmente na segunda-feira

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Um nova portaria deverá ser publicada pelo Ministério da Saúde ainda entre hoje (sexta-feira, 19) e a próxima segunda-feira confirmando a habilitação de 13 leitos de UTI e outros 49 leitos clínicos no Hospital Municipal de Tangará da Serra (foto acima), destinado exclusivamente para internação e tratamento de pacientes com Covid-19. A informação é do prefeito Fábio Martins Junqueira, em vídeo postado nas redes sociais ontem (quinta, 18).

(Veja vídeo ao final do texto)

Segundo Junqueira, a habilitação dos leitos de UTI e clínicos está garantida, ao contrário do que fora noticiado nesta quinta-feira, após publicação no Diário Oficial da União (DOU), que anunciou a desabilitação de 89 leitos das Unidades de Terapia Intensiva – UTI Adulto e Pediátrico Tipo II – COVID-19, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sorriso.

De acordo com o prefeito, a desabilitação de oito leitos de UTI de Tangará da Serra foi um procedimento normal do Ministério da Saúde após o município ter desautorizado a habilitação pelo estado para regulação regional, sem autorizar os outros 49 leitos para retaguarda. “Não autorizamos esta habilitação pelo fato de habilitando apenas oito leitos e não habilitando os outros 49 de enfermaria do hospital também para atendimento clínico de Covid a partir da URA (unidade respiratórias ambulatorial) é porque o estado já tinha o encaminhamento de pacientes de fora, um de Juína, com pedido para uma ambulância do Samu ir buscar no aeroporto, e nós respondemos que não, que as habilitações das UTI’s do Hospital Municipal são para atender a demanda de Tangará da Serra”, disse, no vídeo.

Após a negativa, as negociações foram retomadas entre município e Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para habilitação de 13 leitos de UTI, mais os 49 leitos clínicos. “Isso acabou se consubstanciando na sexta-feira passada (12), quando estivemos com as técnicas da SES (…). Agora, sairá uma outra portaria com a publicação, não de oito, mas sim de 13 leitos de UTI e 49 de enfermaria/clínicos”, confirmou.

Permanecem confirmados os recursos para custeio dos leitos do Hospital Municipal, de aproximadamente R$ 1,2 milhão mensais, que serão repassados via convênio com governo federal e estado. São R$ 780 mil para custeio das unidades de terapia intensiva e R$ 441 mil para os leitos clínicos/enfermaria.

Contrato e trabalho

Outra informação repassada por Junqueira diz respeito ao contrato já alinhavado com a Famvag S.A., empresa especializada em serviços médicos que assumirá as operações médicas e clínicas do Hospital Municipal. Segundo o prefeito, o contrato será assinado hoje (sexta, 19), com a Famvag iniciando os trabalhos efetivamente na próxima segunda-feira. “Os profissionais já recebem treinamento e começarão (no HM) já na segunda. Enquanto isso, o atendimento segue no Hospital Municipal com a equipe mantida pelo município”, informou.

Desabilitações

Ontem (quinta) o Ministério da Saúde anunciou a desabilitação de 89 Unidades de Terapia Intensiva para tratamento exclusivo de pacientes infectados com coronavírus em Mato Grosso.

Pelas desabilitações, ficou determinada a devolução do recurso de custeio dos leitos desabilitados no montante de R$ 12.816.000,00. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que “os seis leitos desabilitados pelo Ministério da Saúde no Hospital Regional de Sorriso já haviam sido remanejados pelo Estado para o Hospital Regional de Sinop, que é a referência da região para os casos de Covid-19. Ficando a unidade hospitalar como referência para outras enfermidades”.

Já a portaria confirmando a habilitação dos 13 leitos de UTI e dos 49 clínicos de Tangará da Serra deverá ser publicada entre hoje (sexta) e a próxima segunda-feira.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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