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MT prevê desaceleração de até 40% na economia e defende critérios para socorro segundo arrecadação

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O governo do Estado estima em 16% a perda de receita agora em abril em comparação com os meses de janeiro e fevereiro deste ano. A informação é do secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, que aponta para uma queda de R$ 300 milhões na circulação diária na economia mato-grossense.

Gallo diz que este volume de recursos que deixa de circular por dia em Mato Grosso representa 20% e, se a crise se agravar, a queda na economia será de 40% já no mês de maio. No entanto, o secretário não defendeu a volta imediata da atividade econômica e disse entender o momento de pandemia. Ele cobrou do governo federal auxílio aos estados e municípios para passar por esse momento de dificuldade financeira.

Rogério Gallo aponta para uma queda de R$ 300 milhões na circulação diária na economia mato-grossense.

O titular da Sefaz-MT destaca que essa onda de maior preocupação com a saúde vai passar, mas deixará rastros numa segunda leva dos efeitos econômicos, com a perda de emprego, renda e receita dos estados e municípios. “Os estados e municípios precisam ser socorridos pela União, o governo federal arrecada e precisa descentralizar as obrigatoriedades de serviços. Quem faz quase tudo são os estados e municípios, de iluminação até parte de saúde”, destacou.

O secretário disse que há projetos de socorro aos estados, mas em um deles leva em conta a população de unidade da federação. Gallo considera que Mato Grosso tem uma população de pouco mais de 3,2 milhões de habitantes e poderia ser prejudicado com a aplicação deste critério, que poderia representar menos R$ 1 bilhão do bolo a ser pago pela União. Por isso, defende que o socorro seja com base na arrecadação do ICMS.

Suspensão das dívidas

O secretário disse que, até o momento, não houve suspensão das dívidas dos estados com a União. Mato Grosso teve que buscar o Judiciário para conseguir isso. “Não houve suspensão de dívidas com a União, Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDES”, destacou.

Em 2020, Mato Grosso já pagou R$ 181 milhões em dívidas, foram R$ 17,3 milhões só de dívidas do VLT e Arena Pantanal.

(Redação EB, com informações de Gazeta Digital)

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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