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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Impasse entre Brasil e EUA, biocombustíveis, agricultura digital são destaques da semana

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Como de costume, o Momento Agrícola traz temas relevantes para o Agro brasileiro em mais uma edição. O programa, apresentado pelo produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli Silva, é veiculado pela rede de rádios do Agro e divulgado aos finais de semana pelo Enfoque Business (link do programa ao final do texto).

Um dos assuntos é o impasse entre Brasil e Estados Unidos em relação ao etanol. Em plena campanha pela reeleição, o presidente americano Donald Trump ameaça retaliar o Brasil por conta da taxação que o governo brasileiro impõe ao etanol do país da América do Norte. Acontece que se o etanol do ‘Tio Sam’ não for taxado, acaba competindo fortemente com o etanol brasileiro aqui, no mercado interno.

Há, porém, alternativas de negociação. Uma delas é a possibilidade de isenção do açúcar brasileiro exportado aos Estados Unidos. É aguardar para ver o desfecho desta polêmica bilateral.

Biocombustíveis

Outro assunto relevante no Agro brasileiro é o descontentamento de produtores com as usinas produtoras de etanol. O motivo está na comercialização dos créditos de descarbonização comercializados pelas usinas via bolsa. Ocorre que os produtores querem uma fatia dos recursos auferidos com a venda dos CBios.

Arioli traz uma análise pontual sobre o tema ainda no primeiro bloco do Momento Agrícola desta semana.

Outro assunto em destaque são as questões relacionadas ao biodiesel. Segundo Arioli, a política dos biocombustíveis do país tende a elevar a soja e o milho a outros patamares de preços em razão da demanda criada pelo crescente aproveitamento destes grãos na produção de biodiesel e o apetite do mercado externo pelos grãos brasileiros (especialmente a China). O apresentador aborda esta questão em detalhes.

Agro Digital

Uma realidade ironicamente impulsionada pela pandemia é a imposição da era digital no Agro. A pandemia tem acelerado a revolução digital na agricultura brasileira, resultando, aí, num caminho sem volta.

Um dos claros sinais é a orientação remota para manutenção de maquinários, realidade criada pelas precauções ante o coronavírus e, daí, a necessidade de quarentena e o distanciamento social. Este é outro assunto abordado de forma precisa no programa.

Outros

O Momento Agrícola também traz em seu conteúdo desta semana outros três blocos com abordagens sobre os avanços na recuperação judicial, os reflexos da venda antecipada de soja no mercado e os “intermináveis” embargos de propriedades rurais.

Clique abaixo para ouvir o Momento Agrícola na íntegra.

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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