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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Diesel renovável, venda direta do etanol, logística e produção de carnes no Centro Oeste são destaques

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A edição do Momento Agrícola desta semana traz abordagens interessantes sobre assuntos do Agro que impactarão diretamente a economia brasileira e mato-grossense nos próximos anos.

O produtor rural, engenheiro agrônomo e consultor Ricardo Arioli, autor e apresentador do programa veiculado pela rede de rádios do Agro e pelo Enfoque Business, destaca a boa nova do diesel renovável, cuja produção em escala industrial já é testada pela Petrobrás.

Resultado da hidrogenação de óleos vegetais e gorduras, o diesel renovável pode ser misturado em igual proporção ao diesel derivado de petróleo. O ganho ambiental é evidente, já que o diesel renovável pode reduzir – numa comparação ao combustível fóssil – entre 50% e 90% a emissão de gases que influenciam no efeito estufa. Nesse quesito, há também uma diferença de 15% em relação ao biodiesel convencional.

Venda direta

O governo federal deverá regulamentar até outubro a venda direta de etanol das usinas aos postos de combustíveis. A medida causará impacto direto nas distribuidoras, eliminando muitos intermediários que, na prática, podem ser considerados atravessadores.

O resultado será percebido no bolso do consumidor, com melhores preços na bomba. O assunto é uma das abordagem do Momento Agrícola deste final de semana.

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Logística

O Momento Agrícola também aborda outro assunto de interesse direto do Agro e da economia brasileira como um todo. Já está com o Tribunal de Contas da União (TCU) o projeto de concessão da Ferrogrão, nova ferrovia (EF-170) que ligará Sinop, no norte de Mato Grosso (MT), a Itaituba/Meritituba, no Pará (PA).

O documento foi protocolado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no último dia 10. Cabe ao TCU, agora, a análise da documentação para a publicação do edital de licitação ainda este ano.

O plano, acompanhado dos estudos técnicos e das minutas de edital e de contrato foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após liberação da diretoria da ANTT, no último dia 07. São esperados investimentos de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão.

A participação das ferrovias no sistema de transportes no Brasil deve chegar a mais de 30% em até oito anos. Esse é o plano do governo federal, de acordo com Tarcísio de Freitas.

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Aves e suínos no Centro Oeste

A Associação Brasileira de Proteína Animal prevê que as empresas produtoras de carnes de aves e suínos passem a direcionar o seu foco produtivo no Centro Oeste. Ocorre que na região sul do país a capacidade de oferta de grãos está chegando ao limite e frequentemente as indústrias se veem obrigadas a comprar os itens básicos para alimentação animal na região central do país.

Foi o que aconteceu este ano, com a quebra significativa da safra de grãos no Rio Grande do Sul.

No caso do Centro Oeste, a grande oferta de grãos é um atrativo para instalação de sistemas de produção de aves e suínos. Ganha quem produz, ganham os estados da região. O assunto é abordado com muita propriedade por Ricardo Arioli nesta edição do Momento Agrícola.

Outras

O programa também traz abordagens importantes sobre agrometeorologia e máxima produtividade, o ‘tri campeão’ de máxima produtividade no Centro Oeste e os relatórios do milho e da soja do IMEA.

Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique abaixo:

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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