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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Dicamba, crédito rural, comércio exterior e curso com sorteio de bolsa são os destaques

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Restrições ao herbicida Dicamba, a modernização do crédito rural, a segurança jurídica do Agro, comércio exterior e curso de Finanças Inteligentes no Agronegócio com sorteio de bolsa para os ouvintes são os destaques do Momento Agrícola desta semana.

O programa, veiculado pela Rede de Rádios do Agro e pelo Enfoque Business, é produzido e apresentado pelo engenheiro agrônomo, produtor rural e consultor Ricardo Arioli.

O curso de Finanças Inteligentes no Agronegócio é promovido pelo IBDA – Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – em parceria com a Agroschool, sob coordenação da especialista em administração de empresas e MBA em Comércio Exterior e Relações Internacionais, Marina Piccini.

Marina Piccini coordena o curso ministrado pela Agroschool.

O objetivo do curso, segundo Ricardo Arioli, é oportunizar aos produtores o aperfeiçoamento da gestão da propriedade e a melhor forma de financiar as suas atividades produtivas. “A gestão está cada vez mais desafiadora e não basta apenas obter uma boa produtividade”, observa Arioli.

No segundo bloco do programa, Ricardo Arioli repassa orientações sobre como participar do curso, que será online e contará com o sorteio de uma bolsa de estudos para os ouvintes do Momento Agrícola. Inscrições pelo link: https://venha.creditares.com.br/momentoagricola.

Dicamba

O primeiro assunto abordado no Momento Agrícola desta semana está relacionado à polêmica sobre o uso de variedades de soja resistentes ao herbicida Dicamba nos Estados Unidos. Decisão da justiça federal norte-americana proibiu o uso de herbicidas à base do Dicamba da Bayer e da Basf, o que gerou descontentamento nas multinacionais, que pouco acreditam na reversão desta decisão ainda neste ano.

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Porém, segundo a agência de proteção ambiental americana, o problema está na utilização destes produtos, que representa riscos ao meio ambiente e às comunidades rurais em razão da deriva e da volatilidade. Quanto a isto, a justiça americana cita prejuízos em alvos errados durante a aplicação do Dicamba, com danos em pelo menos 1,5 milhão de hectares não apenas de soja não resistentes ao herbicida, mas também em outras culturas.

Certamente, esta polêmica terá repercussão no Brasil.

Crédito rural e segurança jurídica

Ainda no primeiro bloco do Momento Agrícola, Ricardo Arioli discorre sobre uma reunião virtual que teve como temas principais foram a modernização do crédito rural e a segurança jurídica do Agro.

A reunião, realizada semana passada, contou com a participação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de federações estaduais, da Frente Parlamentar da Agropecuária, além do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Nestes contextos, houve abordagem sobre os juros praticados no crédito rural, cujas taxas não acompanham a queda da ‘Selic’. Ou seja, os juros não deverão cair como se esperava, ficando entre 3% e 4% para a agricultura familiar; em 5,25% para os médios produtores e 6% para os demais. “Se temos a taxa Selic a 3% ao ano e caindo, então os juros do Agro podem ser considerados caros”, observou Arioli, durante o programa.

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Na mesma reunião também foram destaques os processos de regularização fundiária e as propostas da CNA para o Plano Safra que será apresentado pelo governo em 15 de junho.

Exportações

Sobre o comércio exterior, o Momento Agrícola mencionou o crescimento das exportações brasileiras para a China. As compras do país asiático cresceram em maio à razão de 35,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado. De fato, é um dado significativo, considerando que os chineses compraram 40,4% de tudo o que o Brasil exportou nos primeiros cinco meses do ano.

Enquanto os chineses compram mais do Brasil, outros parceiros comerciais – como Estados Unidos e Argentina – compraram menos. As exportações para os EUA e para os argentinos despencaram, respectivamente, 43,5% e 51,2% em maio.

Outros

A Certificação de Soja como ferramenta para serviços ambientais, o Código Florestal e a Lei de Regularização Fundiária são outros destaques do Momento Agrícola.

Para ouvir o programa na íntegra, clique abaixo:

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Agronegócio & Produção

Cortes na Embrapa, exportações de petróleo, notícias e entrevistas são destaques

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Os cortes do governo federal no orçamento da Embrapa, o aumento nas exportações de petróleo que já superam as vendas externas da soja, notícias comentadas e entrevistas são as pautas do Momento Agrícola deste sábado, dia 18 de janeiro.

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

Cortes na Embrapa

Enquanto o governo federal teima em manter gastos desnecessários (luxos na presidência e ministérios improdutivos) e ao mesmo tempo em que o Judiciário – através das estâncias superiores e dos tribunais estaduais – segue com seus custos estratosféricos (como os altos salários com penduricalhos milionários de desembargadores e outras mordomias), a pesquisa padece com as reduções nos orçamentos e o flagrante desinteresse governamental.

É o caso da Embrapa. Nos últimos 10 anos (2014 a 2024), houve uma redução de 80% no seu referencial orçamentário. Ou seja, no valor do orçamento discricionário aprovado para a empresa anualmente (custeio + investimento) houve uma queda considerável.

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A Embrapa estima, como referencial orçamentário necessário, R$ 510 milhões para fazer frente aos compromissos já em curso pela pesquisa agropecuária com políticas públicas e demandas do setor produtivo e para melhor atuar frente aos desafios emergentes como a segurança alimentar, as mudanças climáticas, a descarbonização da agricultura, a inclusão socioprodutiva e digital, e a transição energética, dentre outros.

Ricardo Arioli comenta o assunto, com muita propriedade, logo no início do primeiro bloco desta edição do Momento Agrícola.

Petróleo vendido

Outra pauta do Momento Agrícola deste sábado diz respeito às exportações de petróleo do Brasil. O óleo natural fechou o ano de 2024 como o principal produto da pauta de exportações brasileiras, tomando o lugar da soja. As vendas de óleo bruto de petróleo ou de minerais alcançaram US$ 44,8 bilhões, segundo dados divulgados na semana passada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O ano de 2024 terminou com o petróleo bruto representando 13,3% das exportações do Brasil, tomando a liderança da soja que, de 2023 para 2024, viu a participação cair de 15,7% para 12,7%. Em 2024, a soja rendeu aos exportadores US$ 42,9 bilhões, ante US$ 53,2 bilhões de 2023.

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Outras

O Momento Agrícola também abordagens sobre a safra de cerais, leguminosas e oleaginosas. Segundo projeção do IBGE, a safra nesse ano terá algo em torno de 322 milhões de toneladas.

Além dessa pauta, o programa traz reflexões e entrevistas com os temas “O efeito Donald Trump sobre o Agro”; “As doenças da Soja na BR-163 em MT”, com Juliano Diniz, da JMD Consultoria; e “Os Desafios da FPA em 2025”, com o Deputado Pedro Lupion.

Para ouvir o Momento Agrícola deste sábado na íntegra, clique no podcast abaixo.

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