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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Coronavírus na economia, mercado da soja e reabertura dos EUA para a carne brasileira são destaque

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O Momento Agrícola deste final de semana traz à baila, entre outros destaques, os efeitos do coronavírus na economia mundial e seus inevitáveis reflexos no Agro.

O produtor e apresentador do programa, Ricardo Arioli, destaca que os prejuízos causados pela doença romperam as fronteiras da China – país origem da pandemia – e já chegaram a outros mercados, como o europeu. Os resultados se fazem sentir fortemente na economia mundial.

Mercado

Província de Hubei, onde se localiza a cidade de Wuhan (epicentro da doença), é o maior produtor chinês de fosfato.

Em todo este cenário pandêmico, é evidente que o Agro acaba sendo afetado. A província de Hubei, onde se localiza a cidade de Wuhan (epicentro da doença), é o maior produtor de fosfato da China. O isolamento determinado pelas autoridades chinesas afetou o funcionamento das indústrias e isso fez cair drasticamente a produção de adubos fosfatados. O resultado é óbvio: alta dos preços dos fertilizantes.

Agrônomo e produtor rural Ricardo Arioli produz e apresenta o Momento Agrícola.

Temerosos em razão dos riscos do mercado, investidores acabam exagerando na prudência, param de investir no mercado de ações e optam por outros investimentos, como o ouro. “Esta situação costuma fortalecer o dólar frente a outros moedas”, considera Arioli, lembrando da alta da moeda americana em relação ao real. “Provavelmente foi o que aconteceu esta semana com o real frente ao dólar, que passou a valer quase R$ 4,50”, completa.

Em meio a isso tudo, as distorções no mercado da soja se tornam inevitáveis. Mesmo com as cotações da commodity caindo nas bolsas, o preço da soja continua aquecido no Brasil e até subindo. “E aí? Vender ou não vender?”, ilustra o apresentador do Momento Agrícola.

Retomada

Semana passada a indústria frigorífica brasileira recebeu boa notícia. O mercado norte-americano para carnes in natura do Brasil foi reaberto, depois de um longo e tenebroso ‘inverno’ de três anos. “O mercado estava fechado desde 2017 por conta dos abscessos das vacinas da febre aftosa”, relembra Ricardo Arioli, que acrescenta: “Com esta abertura, outros países passarão a comprar carne do Brasil. Vender carne in natura para os Estados Unidos é uma espécie de passaporte para outros mercados, e Mato Grosso pode se beneficiar desta abertura”.

Outras

Ainda na edição deste final de semana, o Momento Agrícola traz blocos exclusivos com informações sobre o Show Safra 2020, mais impostos (‘retenciones’) sobre o Agro na Argentina, e a situação da colheita de soja em Mato Grosso.

Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique abaixo.

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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