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Infraestrutura & Logística

Modal hidroviário será tema de evento do DNIT, na FIEMT, a partir de quinta-feira

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As hidrovias são alternativas para transporte de carga e passageiros ainda pouco exploradas no Brasil. Para alavancar esse modal, Cuiabá receberá nos dias 31 de outubro e 1º de novembro (próximas quinta e sexta) o “Diálogos Hidroviáveis” – Programa de Integração Permanente de Iniciativas para o Desenvolvimento Sustentável da Navegação e das Hidrovias Brasileiras.

A iniciativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) debaterá temas sobre a importância das hidrovias para o agronegócio e o turismo da região. O evento será na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), em Cuiabá.

No caso da região oeste/sudoeste, a importância do evento recai na hidrovia do rio Paraguai, cuja logística inclui o porto de Cáceres e, e médio/longo prazo, a Zona de Processamento e Exportação (ZPE). Este complexo logístico e industrial desencadeará efeitos na economia de toda a região, principalmente em Tangará da Serra.

O objetivo do Diálogo é apresentar o panorama atual, os entraves para ampliar a utilização das hidrovias e discutir ações viáveis de curto e médio prazo para fomentar esse modal. Para isso, a programação de abertura, no dia 31/10, terá o painel “Importância das Hidrovias para o Arco Norte do Brasil”, que contará com a participação do Senador e presidente da FRENLOGI, Wellington Fagundes, e do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes. O debate será coordenado pelo Instituto Brasil Logística (IBL) e pela Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (FRENLOGI), com a presença de convidados especialistas, empresários e autoridades ligadas à navegação interior.

Evento acontecerá quinta e sexta, no auditório da FIEMT, na capital.

Na sequência, ocorrerá o debate “O Contexto Atual do Derrocamento do Pedral do Lourenço e da Dragagem do Rio Madeira e seu Impacto para o Mato Grosso”. O painel abordará os corredores logísticos fundamentais para o escoamento da produção agropecuária do Centro-Oeste e de Rondônia por hidrovias, cuja operacionalização impacta diretamente na redução do custo do frete em direção aos portos para exportação.

No dia 1º de novembro haverá os debates técnicos do programa “Diálogos Hidroviáveis”, com quatro palestras: “O Processo de Certificação e o Potencial dos Benefícios do Sequestro de Carbono na Agricultura Associada ao Uso das Hidrovias”, “As Características do Paliteiro do Rio Madeira e seus Impactos Econômicos e Ambientais para Exportação Agropecuária”, “A Integração da América do Sul Pelas Hidrovias: Os Rios Nos Unem” e, por fim, “O Desenvolvimento do Turismo Associado à Navegação no Estado de Mato Grosso”.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no portal www.hidroviaveis.com.br. Além da FIEMT, o evento conta com a parceria do Movimento Pró-Logística de Mato Grosso, Associação Brasileira dos Produtores de Soja (APROSOJA), Frente Parlamentar Mista de Infraestrutura e Logística (FRENLOGI), IBL – Instituto Brasil Logística e Executiva Promoções.

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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