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Agronegócio & Produção

Mercado chinês deverá representar negócios de US$ 4,5 milhões/ano em queijos

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A cadeia produtiva de lácteos comemora a abertura do mercado chinês para os produtos brasileiros. A expectativa do setor é exportar US$ 4,5 milhões em queijos, mas os negócios deverão envolver leite condensado e leite em pó.

A abertura do mercado do gigante asiático foi sacramentada em julho deste ano, após visita da ministra Tereza Cristina ao país. Os negócios prospectados representam grande alento ao setor brasileiros de produtos lácteos.

Segundo a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios – em 2018, a China importou 108 mil toneladas em queijos. A importação do produto pelos chineses, segundo a entidade, tem crescido a uma taxa média anual de 13% nos últimos cinco anos.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as exportações brasileiras de queijos cresceram 65,2% nos últimos três anos. Antes da abertura do mercado chinês, o setor já vinha investindo no ingresso dos produtos na China, por meio da participação em feiras.

Impacto e política

Leia mais:  Mato Grosso exporta 145 milhões de kg de carne bovina no primeiro trimestre do ano

A abertura do mercado chinês para produtos lácteos brasileiros e o acordo comercial com a União Europeia (que estabeleceu cotas para entrada de produtos lácteos do bloco europeu no Brasil com isenção de tarifas de importação) foram tema de debate na semana passada na Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

Parlamentar salienta que é preciso definir logo no país uma política agrícola direcionada ao pequeno produtor rural.

Segundo o deputado federal Celso Maldaner (MDB-SC), que compõe a comissão, os chineses habilitaram 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos como leite em pó e queijos. “Essa abertura pode gerar impacto positivo para a cadeia produtiva do leite, que atualmente passa por um momento de enormes dificuldades, e envolve, aproximadamente, 1,2 milhão de pequenos produtores”, avalia.

Por outro lado, o parlamentar salienta que é preciso definir logo no país uma política agrícola direcionada ao pequeno produtor rural, ou o país poderá perder até 500 mil produtores familiares nos próximos cinco anos.

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Maldaner destaca que o acordo com a União Europeia vai facilitar a entrada de produtos lácteos europeus no País e ” exigir da cadeia de produção brasileira um salto de qualidade e competitividade jamais visto, e poderá demandar um grande investimento em tecnologia e desenvolvimento de novas técnicas produtivas”, afirmou.

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Agronegócio & Produção

Mato Grosso exporta 145 milhões de kg de carne bovina no primeiro trimestre do ano

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Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) revelou que Mato Grosso exportou 145 milhões de quilos de carne bovina e derivados no primeiro trimestre de 2025. O volume comercializado gerou uma receita de US$ 663,6 milhões — o equivalente a R$ 3,8 bilhões — representando um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período de 2024.

No cenário nacional, as exportações de carne bovina totalizaram 74,1 mil toneladas, um aumento de 11% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Além do crescimento em volume, houve valorização dos produtos brasileiros, com o preço médio subindo de US$ 4.033 para US$ 4.399 por tonelada.

“A China se mantém como o maior comprador da carne bovina brasileira, movimentando R$ 7,9 bilhões e representando 41,3% das exportações de produtos cárneos do país. Esse cenário é extremamente positivo para o setor, com ótimas perspectivas para 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Qualidade do rebanho bovino de corte em Mato Grosso é fator determinante para negócios com o exterior.

Outro mercado estratégico, que tende a continuar crescendo mesmo diante de novas tarifas, são os Estados Unidos — segundo maior importador de carne in natura, processados e miudezas comestíveis. O país aumentou suas compras em 46,7% no primeiro trimestre, passando de 112,2 mil toneladas em 2024 para 164,6 mil toneladas em 2025. A receita também cresceu significativamente, saltando de US$ 330,2 milhões para US$ 557,1 milhões — uma valorização de 68,7%.

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“Temos expectativas muito positivas para o mercado americano, mesmo diante da nova conjuntura global com o ‘tarifaço’. Mas não podemos deixar de destacar países como Chile e Argélia, que ocupam a terceira e quarta posições entre os principais destinos da carne bovina brasileira”, avalia Andrade.

Atualmente, Mato Grosso exporta para mais de 80 países, e houve um crescimento nas aquisições de carne bovina entre janeiro e março deste ano. Outro fator que reforça o cenário otimista é a abertura de novos mercados, uma das frentes de atuação do Imac.

“Temos trabalhado ativamente na expansão para novos mercados, como Japão e outros países do Leste Asiático. Há um movimento crescente de demanda internacional pelo produto brasileiro, que deve ser impulsionado por iniciativas como o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Estamos otimistas com as exportações deste ano, que tendem a superar os números de 2024”, conclui o diretor.

(Assessoria)

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