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Agronegócio & Produção

Lesma causa prejuízo em lavouras de soja de Sapezal

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Produtores rurais da região de Sapezal vem enfrentando problemas com ataques de lesma em lavouras de soja. Segundo informações levantadas pelo Enfoque Business, a incidência da praga vem aumento nos últimos três anos e é preciso adoção de práticas de manejo para prevenir os danos.

Segundo relato de um produtor rural de Sapezal, cerca de 870 hectares de soja plantados há cerca de um mês tiveram de ser replantados. “Agricultura tem surpresas diversas todo ano (…). Natureza é uma coisa que não podemos controlar”, consta, em postagem em rede social.

Em contato com o Enfoque Business, o agrônomo e consultor Rafael Bonatto confirmou a ocorrência da praga em lavouras de Sapezal. Segundo ele, a incidência do molusco tem aumentado nos últimos três anos, mas é preciso monitoramento para prevenir os ataques. Uma ação preventiva é a aplicação de lesmicida à base de metaldeído. “É uma questão de monitoramento, com atenção redobrada nos primeiros 15 dias após o plantio”, disse Bonatto.

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Praga

A praga ataca as lavouras de soja até 30 dias depois da semeadura e é durante a noite até o amanhecer que o molusco sai para se alimentar.

Os primeiros ataques da praga em Mato Grosso foram registrados no ano de 2005, em lavouras de Sorriso. De lá para cá, os ataques da lesma persistiram safra após safra, mas sua incidência foi controlada com aplicações de produtos com metaldeído.

A praga ataca as lavouras de soja até 30 dias depois da semeadura e é durante a noite até o amanhecer que o molusco sai para se alimentar. Em alguns casos, se o produtor se descuidar, o estrado pode ser grande.

Em Mato Grosso, com a prática do plantio direto, a palhada que ajuda a proteger o solo serve de abrigo, criando um microclima perfeito para a reprodução da lesma.

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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