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Saúde Pública

Interior responde por 67% do total de casos confirmados de Covid-19 em Mato Grosso

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Dos 15.238 casos confirmados de Covid-19 informados ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), 67% (10.246) estão no interior. O levantamento é do Enfoque Business, com base nos dados da SES e dos boletins divulgados ontem (segunda, 29) pelas prefeituras dos 11 principais municípios de Mato Grosso. Ou seja, a pandemia sacramentou sua interiorização no estado neste mês de junho.

A região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande) respondia na segunda-feira por 32,7% (4.992) dos casos. Já os principais municípios do interior – Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra, Cáceres, Barra do Garças, Sorriso, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum – somavam 10.246 casos confirmados até ontem, o que correspondia a 33,57% das infecções.

Os óbitos – que na segunda somavam 590 no estado – ocorreram na maioria em Cuiabá (170) e Várzea Grande (121). Assim, a região metropolitana representa 49% das mortes por Covid-19 em Mato Grosso.

Mato Grosso soma 5.419 recuperados da doença. A maioria absoluta está no interior, que responde por 82,5% (4.470) dos recuperados, contra 17,5% (949) da região metropolitana. (Veja quadro abaixo)

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Ativos

Os casos ativos da doença em Mato Grosso somam 9.236. Destes, 6.508 (70%) estão nos municípios na faixa entre acima de 150 ativos. A região metropolitana responde por 41% dos casos ativos, o que corresponde a um percentual de 41%.  Os demais municípios que se incluem nesta faixa são Rondonópolis, Sorriso, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde, Pontes e Lacerda, Cáceres, Nova Mutum, Campo Verde e Tangará da Serra

Abaixo, quadro mostra números dos ativos e a taxa de crescimento da contaminação (TCC) por município.

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Saúde Pública

Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

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O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso dobrou em menos de um mês, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado pelo Ministério da Saúde.

Até este domingo, o estado contabilizou seis mortes em decorrência da doença, enquanto até o final de janeiro eram três óbitos.

Ao todo, o Brasil registra sete mortes por chikungunya e Mato Grosso é o estado com maior número de mortes.

O 7º óbito foi registrado em Minas Gerais. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, outra morte no estado está sob investigação e há outros oito mil 104 casos prováveis.

Os municípios de Mato Grosso que registram as mortes são: Cuiabá, com quatro mortes confirmadas e uma em investigação Jaciara e Dom Aquino com uma morte cada município.

Em Cuiabá, a Prefeitura decretou estado de emergência na área da Saúde Pública da capital devido ao risco de epidemia de chikungunya e dengue.

O decreto, válido por 60 dias, prevê a criação de um Comitê de Operações Emergenciais para monitorar a situação e tomar decisões estratégicas.

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Em Mato Grosso, o sinal de alerta está ligado para outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue e a zika.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, nove mil 948 casos prováveis de dengue foram registrados em todo o estado, com três mortes em investigação. Não há casos prováveis de zika.

Por outro lado, o Governo de Mato Grosso lamentou a morte de Padre Rinaldi, fundador e coordenador do Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, em Rondonópolis.

Com 82 anos, o padre Danilo Rinaldi estava internado em um hospital em Campo Grande por complicações causadas pela chikungunya e teve uma parada respiratória.

O governador Mauro Mendes e a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, lamentaram a morte do sacerdote, que completaria 65 anos de vida religiosa neste ano.

Tangará da Serra

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nas primeiras cinco semanas epidemiológicas do ano apenas 55 casos confirmados de chikungunya, contra 878 no mesmo período do ano passado. Nesse ano, ainda não há nenhum óbito por qualquer uma das arboviroses – chikungunya, dengue e zika – registrado no município.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é superior a 90% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito.

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