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Economia

IBGE: Região polo de Tangará da Serra mantém quatro dos 12 maiores PIBs municipais

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios referentes aos anos de 2022 e 2023. A autarquia apresentou os valores consolidados, evidenciando a manutenção da liderança de municípios que já figuravam entre os principais polos econômicos do estado.

Cuiabá segue com o maior PIB municipal de Mato Grosso, alcançando R$ 30 bilhões em 2023. Na sequência aparecem Rondonópolis (R$ 15,5 bilhões), Várzea Grande (R$ 13,9 bilhões), Sorriso (R$ 13,7 bilhões) e Sinop (R$ 11,7 bilhões), todos acima da marca de R$ 10 bilhões.

A região polarizada por Tangará da Serra mantém quatro municípios entre os 12 maiores PIBs do estado. Campo Novo do Parecis apresenta o maior produto interno bruto regional e ocupa a 8ª posição no ranking estadual, com R$ 7,9 bilhões. Em seguida aparecem Sapezal, com R$ 6,4 bilhões (10ª posição), Diamantino, com R$ 5,7 bilhões (11ª), e Tangará da Serra, com R$ 5,6 bilhões (12ª).

Um dos destaques negativos foi a retração de 8% no PIB de Sapezal, que resultou na perda da 6ª colocação obtida na divulgação anterior do IBGE, referente a 2021.

No sul do estado, Rondonópolis também apresentou queda, com redução de 4,21% no PIB, passando de R$ 17,2 bilhões para R$ 15,5 bilhões.

Em sentido oposto, Várzea Grande registrou crescimento expressivo. O município da região metropolitana de Cuiabá teve aumento de 41% em seu PIB, que chegou a R$ 13,9 bilhões, ultrapassando Sorriso e assumindo a terceira colocação no ranking estadual.

Outros crescimentos relevantes foram observados nos municípios do eixo da BR-163, com destaque para Sinop (21,95%), Lucas do Rio Verde (19,55%), Nova Mutum (26,68%) e Sorriso (9,79%). Primavera do Leste também apresentou expansão significativa, com alta de 23,06%.

Entre outros polos regionais, Barra do Garças e Cáceres demonstraram desempenho positivo. Barra do Garças teve crescimento de 37,8%, alcançando PIB de R$ 3,5 bilhões, enquanto Cáceres registrou aumento de 23,45%, somando R$ 2,7 bilhões.

Confira na tabela a seguir uma amostra com os 20 maiores PIBs municipais de Mato Grosso. Na sequência, gráfico comparativo com os principais dados.

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Economia

Botão de contestação do Pix está disponível nos aplicativos; BC espera conter fraudes

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O novo botão de contestação de transações do Pix já está disponível aos usuários desde ontem (quarta, 1º), com a finalidade de agilizar a devolução de valores para as vítimas de fraude, golpe e coerção.

Formalmente chamado de autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED), o botão pode ser acionado pelo aplicativo da instituição financeira com a qual o usuário tenha relacionamento. Assim, o MED, criado em 2021, passa a ser feito de forma totalmente digital, sem a necessidade de interação com a central de atendimento pessoal da instituição.

Contestação

De acordo com o Banco Central (BC), ao contestar a transação, a informação é instantaneamente repassada para o banco do golpista, que deverá bloquear os recursos em sua conta, caso existam, inclusive valores parciais. Depois do bloqueio, ambos os bancos têm até sete dias para analisar a contestação. Caso concordem que se trata realmente de um golpe, a devolução é efetuada diretamente para a conta da vítima. O prazo para essa devolução é de até onze dias após a contestação. O BC explicou que o autoatendimento do MED dará mais agilidade e velocidade ao processo de contestação de transações fraudulentas, “o que aumenta a chance de ainda haver recursos na conta do fraudador para viabilizar a devolução para a vítima”. O MED, bem como seu botão de contestação, não se aplica a casos de desacordos comerciais, arrependimento e erros no envio do Pix (como erro de digitação de chave) ou que envolvam terceiros de boa-fé, por exemplo. O BC ressalta que ele é específico para casos de fraude, golpe e coerção.

Caminhos do Dinheiro

Outra mudança no MED é que será possível fazer a devolução do dinheiro a partir de outras contas, e não apenas daquela utilizada na fraude. Esse recurso estará disponível a partir de 23 de novembro, de forma facultativa, e se tornará obrigatório em fevereiro do ano que vem. Até então, a devolução dos recursos poderia ser feita apenas a partir da conta originalmente utilizada na fraude. O problema é que os fraudadores, em geral, retiram rapidamente os recursos da conta que recebeu o dinheiro e os transferem para outras. Dessa forma, quando o cliente faz a reclamação e pede a devolução, o mais comum é que a conta já esteja esvaziada. Com os aprimoramentos, o MED vai identificar possíveis “caminhos” dos recursos. Essas informações serão compartilhadas com os participantes envolvidos nas transações e permitirão a devolução de recursos após a contestação. O BC espera que isso aumente a identificação de contas usadas para fraudes e a devolução de recursos, desincentivando novos golpes. Segundo o banco, o compartilhamento dessas informações impedirá ainda o uso dessas contas para novas fraudes.

(Redação EB, com Agência Brasil)

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