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Saúde Pública

Hospitais são notificados para sanitização; Tangará da Serra registra 145 casos confirmados de Covid-19

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Os dois hospitais particulares em operação em Tangará da Serra e a empresa responsável pela operação das unidades de terapia intensiva (UTI’s) foram notificados pela prefeitura de Tangará da Serra para proceder na sanitização/desinfecção internas e externas das suas instalações.

Também foi determinado às duas unidades hospitalares que fossem informados, em relatório, as medidas de prevenção ao coronavírus quanto às atividades laborais e na circulação de pacientes e pessoas em suas dependências, conforme regulamentação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Segundo informações levantadas pelo Enfoque Business, as notificações foram entregues nos dias 26 e 27 de maio, pelas Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica do município. A desinfecção é um procedimento normal em razão das ocorrências de Covid-19 em profissionais e pacientes na ala de UTI de um dos hospitais, que registrou, até o início desta semana, cerca de 30 casos positivos de infecção pelo novo coronavírus.

Os procedimentos de sanitização e desinfecção (foto ilustrativa acima) não exigem suspensão das atividades ou interdição das unidades hospitalares, sendo realizados com produtos específicos e profissionais especializados.

Em contato com a redação, a administração de um dos hospitais declarou que já promove a limpeza terminal periodicamente e tem redobrado os cuidados nesse período de pandemia. O município, por sua vez, através da Secretaria Municipal de Saúde, não se manifestou sobre o assunto.

Boletim

Subiu para 145 o número de casos confirmados de Covid-19 em Tangará da Serra. São 14 novos casos em 24 horas (ontem o total era de 131 casos), o que corresponde a um incremento de quase 11% no número de confirmações.

(Ao final do texto, boletim desta quarta-feira, 03)

Entre estes casos, há sete pacientes internados, sendo seis em enfermaria pública e um em enfermaria da rede privada. Um óbito foi confirmado ontem. Há, ainda, um paciente internado em enfermaria aguardando resultado de exames do Lacen.

Dado positivo é que entre os 145 casos confirmados, 94 pacientes alcançaram a cura clínica, perfazendo um índice de 65% de recuperados.

As transmissões ocorreram, em sua maioria (84), na modalidade local. Outros 44 contraíram a doença por transmissão comunitária, e 19 por transmissão importada.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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