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Hidrômetros inteligentes substituirão convencionais em Tangará da Serra

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O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto – SAMAE – já executa a primeira etapa de implantação de hidrômetros inteligentes na rede de fornecimento de água do perímetro urbano de Tangará da Serra. A informação é do diretor da autarquia, Wesley Lopes Torres.

Primeiro bairro a receber a tecnologia é o Alto da Boa Vista. Meta é implantar 10 mil dispositivos até ano que vem.

A instalação obedece a um criterioso planejamento que considera no cronograma o aspecto custo-benefício. O primeiro bairro a receber a tecnologia é o Residencial Alto da Boa Vista, que já ganhou 850 hidrômetros inteligentes e deverá ter instaladas, até o final deste mês, um total de 1.300 unidades. A próxima localidade urbana receber os dispositivos será o Morada do Sol.

Segundo Wesley, até ano que vem a cidade receberá um total de 10 mil novas unidades, representando 1/3 das unidades consumidoras da área urbana. O objetivo é empregar agilidade e exatidão nas leituras de hidrômetros, além de proporcionar economia nos serviços. “Queremos eliminar leituras incorretas, perdas e fraudes no consumo de água, além de proporcionar segurança nas faturas emitidas ao consumidor”, diz.

Wesley Torres, diretor do SAMAE: Eliminação de perdas com leituras incorretas e fraudes no consumo de água.

Sistema

Os hidrômetros inteligentes em instalação são produzidos pela HidroReader, startup com sede em Tangará da Serra e que venceu o processo licitatório realizado pelo SAMAE. A HidroReader também tem sistemas atendendo cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Através de um simples smartphone ou tablet, o sistema coleta com precisão a leitura de consumo através de software embarcado (firmware), que mede o consumo de água eletronicamente evitando a leitura incorreta dos hidrômetros. O dispositivo também detecta vazamentos e fraudes, podendo conectar toda a área urbana, diminuindo drasticamente o índice de perda de água tratada.  “Já temos um número expressivo de unidades nas quais detectamos possibilidade de vazamentos, cujos consumidores serão notificados”, informa o CEO da HidroReader, Thiago Zago.

A agilidade e rapidez na leitura também representa economia, já que contará com equipe reduzida no serviço. Para se ter uma ideia, somente no Alto da Boa Vista a coleta de dados poderá ser realizada entre 20 e 30 minutos.

CEO da HidroReader, Thiago Zago (dir), e o CTO André Heringer: dispositivo também detecta vazamentos e fraudes, podendo conectar toda a área urbana.

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Pesquisador do IFMT de Cáceres cria cerveja de bocaiuva e registra patente da invenção

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Um pesquisador do IFMT, Instituto Federal de Mato Grosso, campus Cáceres, criou uma cerveja de bocaiuva, que é inédita no Brasil.

O professor Admilson Costa da Cunha desenvolveu o produto como resultado de sua pesquisa de doutorado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos na Universidade Federal de Santa Maria.

De acordo com o pesquisador, a cerveja possui características sensoriais únicas e um forte apelo cultural e regional.

A ideia surgiu a partir de uma experiência vivenciada por Admilson em um projeto de extensão do IFMT com mulheres camponesas no curso de Formação de Preparadora Cervejeira Artesanal.

A ideia surgiu a partir de uma experiência vivenciada por Admilson em um projeto de extensão do IFMT com mulheres camponesas.

Durante o curso, as estudantes chegaram a um consenso e escolheram a bocaiuva como um possível ingrediente para a produção da cerveja.

O fruto é muito popular em Cáceres e em todo Mato Grosso, sendo frequentemente utilizado em diversas receitas tradicionais, mas seu uso na produção de cervejas é algo novo.

Para proteger a invenção e garantir os direitos autorais do produto, o IFMT e a Universidade de Santa Maria realizaram o depósito com pedido de patente no INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Até o momento, não existe nenhuma patente registrada de cerveja de bocaiuva no INPI.

Admilson ressaltou que a comercialização do produto será feita pelas próprias mulheres que inspiraram a criação da cerveja.

A bocaiuva pode ser encontrada em florestas tropicais do Brasil nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo amplamente espalhada pelas áreas de Cerrado.

O fruto tem uma forte ligação com a cultura das comunidades em que são colhidos através da atividade extrativista.

No Pantanal, a bocaiuva pode ser utilizada em receitas típicas de sorvetes, doces, bolos e licores.

Estudos apontam que a polpa da bocaiuva é rica em cobre, zinco e potássio.

(Sapicuá RN)

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