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FGV: PIB recua 6,1% no trimestre encerrado em abril; Arrecadação do MT já caiu R$ 94 milhões em junho

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O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve queda de 6,1% no trimestre encerrado em abril deste ano, na comparação com o trimestre finalizado em janeiro.

O dado é do Monitor do PIB, divulgado hoje (22) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Segundo a fundação, apenas a agropecuária teve crescimento (1,9%) nesse período.

A indústria e os serviços anotaram quedas. A indústria recuou 9,1%, com destaque para a indústria da transformação, que caiu 12,5%.

Já os serviços diminuíram 10,7%. As maiores perdas foram observadas nos outros serviços, que diminuíram 22,1%.

Nessa categoria, se enquadram setores como alimentação fora de casa, alojamento e serviços domésticos, entre outros.

Efeitos da covid-19

Segundo o coordenador da pesquisa, Claudio Considera, esses setores foram os que mais sentiram o impacto da covid-19.

Na comparação com o trimestre encerrado em abril de 2019, a queda chegou a 4,9%. Considerando-se apenas o mês de abril, a retração foi ainda maior: -9,3% na comparação com março deste ano e -13,5% na comparação com abril do ano passado.

“O dado de abril mostra que, a retração recorde da economia, não apenas no PIB, porém disseminada em diversas atividades e componentes da demanda, é a pior da história recente. A indústria e o setor de serviços, que respondem por aproximadamente 95% do valor adicionado total da economia, também tiveram os maiores recuos de sua série histórica iniciada em 2000, assim como o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo”, afirma Considera.

Mato Grosso

A queda na arrecadação do ICMS no estado de Mato Grosso chegou a R$ 94.078 milhões entre 1º e 15 de junho. A retração representa 13,7% a menos que em março. O ICMS é o principal tributo arrecadado pelo Estado, responsável por cerca de 50% da receita pública.

Em Mato Grosso, perdas na arrecadação indica retração mais severa nos setores de comércio e serviços.

O 11º boletim econômico indica que a queda no faturamento tributável total das empresas de Mato Grosso chegou 15%, entre 08 e 12 de junho. Na primeira semana deste mês a queda foi de 6%, na última semana de maio o crescimento havia chegado a 2%, positivo pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavirus.

A emissão de documentos fiscais eletrônicos teve um valor médio diário de R$ 1.099 bilhão, contra R$ 1.225 bilhão, registrado na semana anterior. “Como tenho dito, ainda não é possível prever o nível de atividade econômica que teremos até o final desse ano. Com certeza será menor do que o período anterior à Covid-19, mas o quanto ainda não é possível prever. Portanto, é momento de cautela”, assinalou o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo.

Todos os principais setores econômicos, indústria, agropecuária, comércio e serviços apresentaram quedas expressivas na segunda semana do mês. A agropecuária caiu 22%; o setor de comércio e serviços apresentou queda de 15%; A indústria que apresentou 3 semanas de desempenho positivo, teve uma queda no seu faturamento na ordem de 4%.

(Redação EB, com Agência Brasil e Assessoria Sefaz-MT)

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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