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Circuito Rural

Evento internacional no MT, escritório na China e lista de exóticos são destaques

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O Circuito Rural desta semana traz como destaque o Congresso Mundial da Carne, evento internacional realizado em Cuiabá e que reuniu representantes de 20 países.

O autor da coluna, jornalista Olmir Cividini, ressalta que foi a primeira vez que o evento aconteceu no Brasil. Segundo ele, nada mais justo que tenha sido em Mato Grosso. “Afinal, o estado não apenas abriga o maior rebanho bovino do país — 32 milhões de cabeças — como também se destaca nas cadeias de suínos e aves. É proteína que não acaba mais”, observa.

Na pauta do evento, três grandes desafios: sanidade e bem-estar animal, questões alfandegárias — que vão da fiscalização à tributação — e, também, o tema que nunca fica de fora: as questões ambientais.

Cividini destaca, ainda, temas relacionados às exportações. Notícia que chamou atenção essa semana é que Mato Grosso vai ter, agora, um endereço fixo na China. O governo do Estado vai inaugurar um escritório da Invest MT, durante a Feira Internacional de Importação, em Xangai, no gigante asiático.

Finalizando a edição do Circuito Rural dessa semana, Olmir Cividini comenta sobre a polêmica criada pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), ligada ao Ministério do Meio Ambiente. O órgão atualizou a lista de espécies exóticas invasoras e o resultado causou rebuliço. “Tilápia e camarão entraram na lista e, pasme: também estão lá a braquiária (base das nossas pastagens), o pinus e o eucalipto, dos nossos reflorestamentos”.

Para ouvir o Circuito Rural na íntegra, clique abaixo:

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Circuito Rural

Chuva acelera plantio da soja e “seca” de crédito para custeio freia setor produtivo

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A regularidade das chuvas e a questão do crédito são os dois assuntos que pautaram o Circuito Rural desta sexta-feira (24). A coluna é de autoria do jornalista Olmir Cividini, de Tangará da Serra.

Os dois assuntos em pauta têm uma diferença básica. Se as lavouras de soja progridem com as chuvas mais regulares, o setor produtivo padece com a “seca” de crédito.

Plantio

Quanto ao plantio da soja, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) divulgou relatório essa semana informando que 43,57% da área prevista já havia sido semeada. “Como o dado é da sexta-feira passada e, de lá pra cá, o clima deu uma força com chuvas mais regulares, dá pra afirmar, sem medo de errar, que metade ou mais dos 13 milhões de hectares de Mato Grosso já recebeu as sementes”, diz Cividini, em seu comentário.

Estiagem financeira

“Mas se o clima começa a se ajustar, há outro tipo de seca preocupando os produtores — e essa não é de falta d’água. É de crédito!”. A partir dessa afirmação, Olmir Cividini destaca levantamento da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (FARSUL) que aponta um encolhimento na oferta de crédito para custeio da safra.

O autor da coluna é categórico ao analisar os números da FARSUL. “(…) o Brasil vive a maior crise de crédito rural desde o Plano Real”, afirma, considerando que, de julho a setembro, os recursos disponíveis para custeio caíram 23% em relação ao mesmo período do ano passado. “E, para investimento, a redução foi ainda mais drástica: 44%. Os dados são nacionais”, acrescenta Cividini.

Para Olmir Cividini, o cenário criado pelo crédito mais restrito escancara a necessidade urgente de políticas públicas sérias que deem previsibilidade e segurança ao produtor. “(…) o campo está fazendo o que pode, e o governo, o que quer. Ao que tudo indica, Brasília anda mais preocupada com outro tipo de safra: a de votos, em 2026”, conclui o jornalista.

Para ouvir a íntegra da coluna, ouça o áudio a seguir:

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