As autoridades egípcias aprovaram o Certificado Sanitário Internacional (CSI) que respalda as exportações brasileiras de leite e produtos lácteos. Com isso, o Brasil estará, a partir do mês que vem, pronto para exportar esses produtos para o Egito.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o pedido de aprovação estava pendente desde 2016. O anúncio foi feito no sábado (14) pela ministra da pasta, Tereza Cristina, que está no Cairo, capital egípcia, em missão oficial, acompanhada de empresários brasileiros.
(*) Veja o que diz a Ministra no vídeo abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=9PpWmDKV7jI
“O Brasil está pronto para a exportação de produtos lácteos, leite em pó, queijos, para Egito. Essa eu acho que é uma grande notícia que nós esperávamos. Foram muito rápidas as negociações e, a partir do mês que vem, o Brasil está pronto para exportar produtos lácteos”, diz a ministra em vídeo divulgado pelo Twitter.
O anúncio foi feito no sábado (14) pela ministra da pasta, Tereza Cristina, que está no Cairo, capital egípcia, em missão oficial, acompanhada de empresários brasileiros.
A ministra está em viagem ao Oriente Médio desde o dia 11. A missão, que tem como objetivo fortalecer a parceria comercial e a abertura de mercado para os produtos agropecuários brasileiros, segue até o dia 23.
Serão visitados quatro países: Egito, Arábia Saudita, Kuwait e os Emirados Árabes Unidos.
De acordo com o ministério, em 2018 as exportações agropecuárias para 55 países árabes somaram US$ 16,13 bilhões, o que representa 19% do total das vendas externas do agronegócio brasileiro.
Região tem oferta de leite aquém da demanda
Uma demanda quase quatro vezes superior à oferta. Esta é a realidade do mercado do leite em Tangará da Serra e região. Somente um laticínio tangaraense possui uma necessidade de matéria prima de 30 mil kg/dia, mas obtém apenas oito mil quilos dos produtores locais. Há, ainda, outro laticínio, localizado em Arenápolis, que demanda quantidade ainda maior.
Segundo o Enfoque Business apurou, a produtividade média por vaca leiteira na região é inferior a 30 kg/dia. A produção leiteira não passa dos 8.000 quilos diários, que rende cerca de R$ 240 mil mensais – cerca de R$ 2,8 milhões/ano – aos produtores locais.
Para o zootecnista e especialista do setor leiteiro Sebastião Guedes Maciel, a região de Tangará da Serra vai crescer com a aproximação da região oeste do estado, a partir da pavimentação da MT-339. Com esta rodovia pavimentada, um dos reflexos será a fusão da bacia leiteira da região de Tangará da Serra com a da região onde se localizam municípios como Araputanga, São José dos Quatro Marcos, Lambari do Oeste, Salto do Céu e Rio Branco, que é a maior do estado. Isto significará um intercâmbio da cultura produtiva e, assim, produção leiteira em grande escala. Por consequência, haverá condições para instalação de grandes laticínios.
(Fonte: Agência Brasil, com Redação Enfoque Business)