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Saúde Pública

Decreto retoma toque de recolher aos domingos; Padarias, comércio de alimentos, gás e mercados também fecham

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O Executivo Municipal anunciou hoje o vigor do Decreto 277/2020 em que endurece as medidas de contenção da disseminação do novo coronavírus em Tangará da Serra. Pelo decreto, fica estendido aos domingos (04 e 11) o toque de recolher (Artigo 8º C), que passa a vigorar até às 06hs das segundas-feiras subsequentes.

(Leia ao final da matéria: Lockdown nos municípios do oeste)

As medidas são válidas até 15 de julho e incluem a suspensão de funcionamento inclusive de padarias, comércio de alimentos, distribuição de gás e água (mesmo retirada no local e delivery) e mercados com áreas inferiores a 1.000 m² de área interna. A suspensão de funcionamento destes estabelecimentos está prevista no Artigo 2º do referido decreto, onde consta a suspensão da eficácia das alíneas ‘C’ e ‘E’ do Inciso III do Artigo 8º do Decreto 169, de 24 de abril último.

Academias, cultos e missas

Como parte das medidas adotadas anteriormente, em 15 de junho e que valeriam até o dia 30, foram suspensos até 15 de julho o atendimento presencial em academias, os cultos e missas presenciais, os eventos com aglomerações, parques públicos foram fechados, assim como campos de futebol, quadras de esportes. Fica mantida a suspensão de venda de bebida alcoólica e consumo destas em locais públicos. A Polícia Militar dará apoio ao cumprimento do toque de recolher.

Evitar lockdown

Segundo o Executivo Municipal, o objetivo do Decreto 277/2020 é evitar o fechamento geral da cidade (lockdown). Outra justificativa do Executivo é que “ainda verifica-se a falta de sensibilidade de certa parcela da população em que tange à adesão dos munícipes às medidas sanitárias (…)”.

Veja íntegra do decreto 277/2020 no link: https://www.tangaradaserra.mt.gov.br/fotos_downloads/38599.pdf

A decisão foi tomada em conjunto entre o prefeito de Tangará da Serra, Fábio Martins Junqueira, e o Comitê de Combate ao Coronavírus. “O Comitê manteve-se reunido virtualmente e em virtude de avaliação do quadro epidemiológico local comparado ao quadro estadual, considerando que possuímos leitos de UTI pública em funcionamento para COVID ainda não habilitados pelo Ministério da Saúde e portanto cofinanciados pelo Estado e Município apenas, até que se publique a habilitação, adotamos medidas que ampliam o combate à COVID-19”, afirmou o prefeito.

O Comitê de Combate ao Coronavírus considerou ainda, para adoção das medidas que ampliam as ações preventivas, o enquadramento local na Tabela de Classificação de Alerta, que indica baixo risco de contágio.

Lockdown no oeste

Cáceres é polo da região oeste de Mato Grosso.

A Justiça Federal determinou que prefeitos de 21 municípios localizados na região Oeste de Mato Grosso adotem o sistema ‘lockdown’ (fechamento total) para combater os casos de coronavírus (Covid-19). A decisão é do juiz federal Rodrigo Bahia Accioly Lins, que atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e Defensoria Pública.

Os 21 municípios – Cáceres, Araputanga, Comodoro, Conquista D’oeste, Curvelândia, Figueirópolis D’oeste, Glória D’oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D’oeste, Mirassol D’oeste, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto Do Céu, São José Dos Quatro Marcos, Vale De São Domingos e Vila Bela Da Santíssima Trindade – deverão adotar as medidas de isolamento e restrição.

No pedido, as autoridades narraram aumento dos casos de Covid-19 na região Oeste de Mato Grosso, que conta com aproximadamente 320 mil habitantes, tendo a cidade de Cáceres como polo de saúde da região.

A opção de lockdown foi vista como forma de contenção e diminuição da velocidade de contágio da doença.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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