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Saúde Pública

COVID-19: Tangará da Serra descarta 75% das notificações; MT tem cura em 27% dos infectados

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Nenhum novo caso de COVID-19 foi registrado em Tangará da Serra nos últimos oito dias. O município mantém a marca de cinco casos confirmados de infecção pelo coronavírus, com os cinco pacientes alcançando a cura clínica.

(*) Veja boletim divulgado pelo município ao final do texto.

Além da recuperação dos infectados, um fato que chama tenção é o índice de descarte nas notificações. Segundo boletim divulgado pelo município nesta quinta-feira (16), dos 108 casos suspeitos notificados até o momento, 81 (ou 75%) foram descartados. Restam, portanto, 22 casos suspeitos, que incluem dois pacientes internados. Completam o quadro os cinco pacientes com infecção confirmada, mas que alcançaram a cura.

Mato Grosso

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) confirmou ontem à tarde, em seu último boletim, a ocorrência de 151 casos de pacientes acometidos pela Covid-19. Destes, 99 estão em isolamento domiciliar e 6 estão hospitalizados – sendo todos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Contudo, entre os 151 casos confirmados de infecção pelo coronavírus, se incluem 42 pacientes que alcançaram a cura da doença, o que corresponde um índice de 27,8% de recuperação.

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Ainda em relação aos 151 casos confirmados em Mato Grosso, 62% dos diagnosticados são do sexo feminino e 38% masculino, sendo 84 pacientes com faixa etária entre 36 a 55 anos.

O boletim da SES aponta, ainda, que 1.244 amostras já foram processadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 101 amostras em análise laboratorial.

(*) Abaixo, boletim divulgado hoje pelo município:

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Saúde Pública

Chikungunya dispara no MT e lota 95% das UTIs; Tangará tem redução de 90% nos casos

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Os casos confirmados de Chikungunya cresceram 570% nas cinco primeiras semanas epidemiológicas do ano em relação ao mesmo período de 2024. Os números estão no Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgado no site do Ministério da Saúde.

Segundo o painel, nas cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2025 (que inclui janeiro e o início de fevereiro) foram registrados 4.555 casos confirmados da doença, ante 679 anotados em igual período do ano passado.

O aumento nos casos também reflete num gargalo na saúde pública, com ocupação dos leitos de UTI que já chega a 95%. Esse fluxo de internações dificulta o atendimento a pacientes graves.

As maiores concentrações de casos confirmados acorrem em Sinop, com 1.301 casos confirmados nas cinco primeiras semanas, e Cuiabá, que soma 1.290 casos confirmados da moléstia e um óbito registrado.

Inverso

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nestas primeiras cinco semanas epidemiológicas apenas 54 casos confirmados, contra 878 no mesmo período do ano passado.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é de 90,6% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito. (Veja quadros a seguir)

Menos dengue

Se os casos de Chikungunya aumentaram na somatória estadual, a dengue tem menos registros da doença nas primeiras cinco semanas epidemiológicas, comparando 2025 e 2024.

Em Mato Grosso foram registrados neste ano, no período de referência, um total de 3.822 casos confirmados da arbovirose. Ano passado, no mesmo período, os casos confirmados somaram 4.033, segundo dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Ou seja, em 2025 há uma redução de 5,2% em relação às cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2024.

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Em Tangará da Serra, o índice de redução da incidência de dengue nas primeiras semanas é bem maior, chegando a 90,6%. OU seja, enquanto em 2024 foram registrados 878 casos confirmados da doença nos primeiros 35 dias do ano, em 2025 os casos se restringiram a 65 anotações. (Veja quadro abaixo)

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