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Saúde Pública

Covid-19: Sorriso segue como único em risco alto; Tangará da Serra mantém 7ª colocação, com 3.302 casos e 89% de curados

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou ontem (segunda, 17) o panorama da situação epidemiológica da Covid-19 em Mato Grosso. NO Boletim Epidemiológico nº 162, a SES-MT mostra (a partir da página 6) que o município de Sorriso continua classificado com “risco “alto” para o novo coronavírus.

(Veja Boletim Epidemiológico ao final da matéria)

Ainda de acordo com informações contidas no boletim, 16 municípios estão na classificação de risco “moderado” para a disseminação do coronavírus. São eles: Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Várzea Grande, Primavera do Leste, Barra do Garças, Cáceres, Tangará da Serra, Mirassol D’Oeste, Campo Novo do Parecis, Paranatinga, Sapezal, Alta Floreta, Barra do Bugres, Nova Ubiratã e Nova Nazaré.

Outros 124 municípios estão na classificação “baixo”, indicado pela cor verde e não apresentam grandes riscos de contaminação. Nenhuma cidade de Mato Grosso foi classificada com risco “muito alto”, indicado pela cor vermelha.

Tangará da Serra

Segundo balanço desta segunda-feira (17), Tangará da Serra soma 3.302 casos acumulados desde o registro do primeiro caso de Covid-19 no município, em 1º de abril. Desde então, o município apresenta um bom índice de cura, com 2.945 (89%) pacientes recuperados da doença. Os casos ativos somam 313, com 288 pacientes em isolamento domiciliar, 15 internados em UTI (10 em leitos públicos e 05 em privados) e 10 em enfermaria pública.

Os óbitos somam 44, sendo quatro indígenas entre as vítimas. Sete pacientes de outros municípios estão internados em Tangará da Serra com suspeita de Covid-19, todos em leitos privados (dois em enfermaria e cinco em UTI).

Estado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta segunda-feira (17.08), 74.770 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 2.416 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

Foram registradas 1.655 novas confirmações de coronavírus no Estado. Dos 74.770 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 19.363 estão em monitoramento e 52.991 estão recuperados.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 283 internações em UTIs públicas e 291 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 73,09% para UTIs adulto e em 32,92% para enfermarias adulto.

Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19, estão: Cuiabá (15.355), Várzea Grande (5.955), Rondonópolis (4.982), Sinop (4.404), Lucas do Rio Verde (3.822), Sorriso (3.742), Tangará da Serra (3.302), Primavera do Leste (2.327), Nova Mutum (1.691) e Campo Novo do Parecis (1.458).

Abaixo, link com Boletim Epidemiológico nº 162:

http://www.saude.mt.gov.br/upload/noticia/1/arquivo/170820185025-SES-MT-A-painel-epidemiologico–162-17–08.pdf

 

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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