TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Saúde Pública

COVID-19: Região sudoeste de Mato Grosso entra em alerta com aumento de casos; Estado soma 26 óbitos

Publicado em

Com nove casos confirmados nas últimas 24 horas, a região de Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis e Nova Olímpia entra em estado de alerta. São sete novos casos em Tangará da Serra, um em Campo Novo do Parecis e um em Nova Olímpia, que tem seu primeiro registro de infecção pelo novo coronavírus.

Em Tangará da Serra, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu 19 comunicados de casos suspeitos nas últimas 24 horas, o que fez subir o número de notificações de 255 para 274. Neste contexto, os casos confirmados no município passaram de 18, ontem, para 25 na manhã desta sexta-feira.

Há ainda, em Tangará da Serra, 24 casos em investigação, sendo um deles com paciente internado em enfermaria. Os casos suspeitos descartados somam 213, mesmo número de ontem.

(*) Veja mapa ao final do texto

Campo Novo e Nova Olímpia

Em Campo Novo do Parecis, o segundo caso confirmado de Covid-19 é de um homem de 55 anos que retornara há poucos dias à cidade após ter participado de uma pescaria em outro município.

Já em Nova Olímpia, o caso é de uma jovem que chegou de outro estado, em visita a parentes. O caso foi confirmado pela Secretaria de Saúde local após realização de teste-rápido.

Estado: Casos e óbitos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde de ontem (quinta-feira, 14), 734 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 24 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. Os óbitos mais recentes foram notificados pelos municípios de Várzea Grande, Lucas do Rio Verde e Chapada dos Guimarães.

De acordo com o último boletim da SES, os municípios com maior número de casos confirmados do estado são Cuiabá (235), Rondonópolis (69), Várzea Grande (66), Barra do Garças (45), Lucas do Rio Verde (30), Primavera do Leste (28), Sinop (26), Tangará da Serra (18), Sorriso (18) e Cáceres (18).

Agora pela manhã, a SES recebeu a notificação, na manhã desta sexta-feira (15.05), de duas novas mortes por Covid-19 em Mato Grosso. No total, já são 26 óbitos no Estado. As mortes foram registradas pelos municípios de Várzea Grande e de Cuiabá, no entanto, o paciente atendido na capital era residente do estado de São Paulo.

De acordo com os Boletins da SES, as outras mortes causadas em decorrência da Covid-19 em Mato Grosso envolveram pessoas dos municípios de Lucas do Rio Verde, Cáceres, Aripuanã, Rondonópolis, Cuiabá, Mirassol D’ Oeste, Barra do Garças, Sinop, Querência, Nova Mutum, Ponte Branca, Várzea Grande, Vale de São Domingos, Barra do Garças e do Rio de Janeiro, que estava em Mato Grosso.

(*) Veja abaixo, mapa da Covid-19 em Tangará da Serra

Comentários Facebook
Advertisement

Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

Published

on

Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana