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Saúde Pública

COVID-19: MT soma 45% de pacientes recuperados, mas doença avança 13%; 106 pacientes tem até 55 anos

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Mato Grosso possui 94 pacientes recuperados de infecção pelo novo coronavírus, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). O número de curas clínicas corresponde a 45,85% dos casos confirmados de infecção em Mato Grosso, superando largamente o número de 06 óbitos, um índice de 2,9% entre os pacientes acometidos pela doença.

Por outro lado, a SES-MT notificou até a tarde de ontem (quarta, 22.04) 205 casos confirmados da Covid-19 no estado.  O boletim revela um aumento de 13,2% no número de pacientes infectados, que na última terça-feira somavam 181 no estado.

Os casos confirmados – incluindo os recuperados – estão em Cuiabá (102), Rondonópolis (33), Sinop (13), Várzea Grande (11), Tangará da Serra (5), Mirassol D’Oeste (5), São José dos Quatro Marcos (4), Primavera do Leste (4), Cáceres (4), Barra do Garças (3), Rio Branco (2), Aripuanã (2), Vila Bela da Santíssima Trindade (1), União do Sul (1), Pontes e Lacerda (1), Nova Mutum (1), Nova Monte Verde (1), Lucas do Rio Verde (1), Lambari D’Oeste (1), Jaciara (1), Ipiranga do Norte (1), Conquista D’oeste (1) Canarana (1), Campo Novo do Parecis (1), Alta Floresta (1) e residentes de outros Estados (4).

Entre os casos confirmados, 90 pacientes encontram-se em isolamento domiciliar e outros 15 estão internados, sendo 09 em enfermaria e 06 em UTI.

Detalhes

Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 60% dos diagnosticados são do sexo feminino e 40% masculino; além disso, 106 pacientes têm faixa-etária entre 36 e 55 anos, o que corresponde a 51,2% dos infectados.

O documento ainda aponta que um total de 1.547 amostras já foram processadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 120 amostras em análise laboratorial.

Novas confirmações

Nas 24 horas entre o final da tarde de terça-feira (21) até a tarde ontem surgiram 24 confirmações nos municípios de Cuiabá (6), Rondonópolis (9), Várzea Grande (2), Mirassol D’Oeste (4), Rio Branco (2) e Jaciara (1). De acordo com a área técnica da SES, o substancial acréscimo do número de confirmados se deve ao reconhecimento de testes rápidos já validados e critérios clínicos epidemiológicos.

Leitos

No boletim desta quarta-feira, a SES divulga que a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe, atualmente, de 101 leitos de UTI e 400 leitos de enfermaria especificamente para pacientes com coronavírus no Estado.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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