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Saúde Pública

Covid-19: Em Mato Grosso, a taxa de ocupação de UTI chega a 94% e de enfermarias a 44%

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No último boletim epidemiológico divulgado na quinta-feira (2), a Secretaria de Estado de Saúde informou que a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por pacientes com Covid-19 está em 94,2%.

Em relação a enfermarias, a taxa de internação é de 43,9%.

Dos 18.356 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 10.002 estão em isolamento domiciliar e 6.985 estão recuperados.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 226 internações em UTI e 299 em enfermaria.

Um levantamento do Enfoque Business publicado ontem – quinta, 02 – aponta que a pandemia do novo coronavírus, que começou pelo Sudeste, passou pelo Norte e Nordeste do Brasil, agora se consolida na no Centro-Oeste do país, num processo de franca interiorização.

Transmissibilidade

Monitoramento da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mostra que a taxa de transmissibilidade da doença está em ascensão nas duas regiões há cerca de três semanas.

O número indica o esperado de transmissões que devem ocorrer a partir de um infectado.

Quando está abaixo de 1, aponta uma queda progressiva da incidência. É o que ocorre no Sudeste, com taxa de 0,93, na terça (30), considerando o número de mortos pela doença –dado menos volátil, de acordo com os pesquisadores.

No Sul, esse índice chegou a 1,24, seguido do Centro-Oeste, com 1,2. No Brasil, a taxa acumulada é de 0.96.

Os estados das duas regiões continuam na parte baixa da tabela de casos e mortes por Covid-19 na comparação com o restante do país. Mas os dados apontam para um crescimento nos próximos dias.

Na região Centro-Oeste, os maiores índices de transmissibilidade são registrados em Mato Grosso e Goiás (ambos com 1,2). Em Mato Grosso, a situação é considerada crítica no quadro de UTIs públicas.

Nas 13 unidades de oito cidades do Estado que atendem pacientes da Covid-19, há pelo menos 75% dos leitos ocupados e, em oito, a taxa está acima de 80%.

Seis delas ficam no interior do estado. Cinco estavam lotadas na última segunda (29).

A unidade com mais leitos no interior fica no Hospital Regional de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), sob gestão estadual, onde todas as 20 vagas estavam ocupadas. Na cidade, já são 21 óbitos.

O cenário chegou ao ponto de, em Cáceres (225 km a Oeste de Capital), faixas com frases como “Não temos UTI’s – Pelo amor de Deus fique em casa” terem sido espalhadas.

Os cinco leitos de UTI no Hospital São Luiz estavam ocupados nesta quarta (1º).

(Redação EB, com Diário de Cuiabá e FolhaPress)

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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