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Saúde Pública

Covid-19: Após aumento de quase 90% dos casos em dois dias, município apertará fiscalização

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Tangará da Serra está em alerta por causa da Covid-19. Após confirmar 16 novos casos desde a última quinta-feira e ver os número de infectados saltar de 18 para 34, o município apertará na fiscalização e anuncia que interditará estabelecimentos onde forem comprovadas infecções pelo novo coronavírus ou presença de colaboradores com a doença.

Caso seja constatado contaminações, o estabelecimento será interditado para desinfecção e liberado somente após este trabalho e com a comprovação de cumprimento das medidas. (Ao final do texto, íntegra do comunicado do prefeito, postado em rede social)

O alerta é do prefeito Fábio Martins Junqueira, que afirma não haver intenção de impor o lockdown na cidade, mas que o rigor será bem maior. A medida, segundo contato do chefe do Executivo com a redação do Enfoque Business, se faz necessária para que a doença seja contida no município e o comércio se mantenha de portas abertas.

Os 16 novos casos em 48 horas representam quase 90% (88,8%) de escalda da pandemia em Tangará da Serra. Segundo o último boletim, além dos 34 casos confirmados de infecção, há outros 31 em investigação. Destes 34 pacientes confirmados, pelo poder público local, 13 evoluíram para cura clínica e 21 se encontram em isolamento domiciliar.

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Entre os infectados, nove contraíram a doença durante viagem (importada), 16 adquiriram por transmissão local e nove por transmissão comunitária. Das 289 notificações de casos suspeitos, 224 estão descartadas. Não há registro de óbitos provocados pela doença no município.

A seguir, íntegra do comunicado do prefeito Fábio Martins Junqueira. Na sequência, o boletim divulgado pelo município neste sábado.

COMUNICADO

O Município não tem intenção de adotar lockdown, entretanto a fiscalização sanitária será cada vez mais severa. Em caso de estabelecimento comercial em que se confirme contaminação de funcionário, haverá a interdição para que seja providenciada a desinfecção do estabelecimento e será liberado após a certificação de desinfecção e o monitoramento de demais trabalhadores.

Diante disso fica o ALERTA GERAL. Os estabelecimentos devem controlar sintomas febris e outros sintomas de seus funcionários diariamente antes do início da jornada e informar a vigilância epidemiológica imediatamente.  Se constatado que sintomático continuou trabalhando houve confirmação de desobediência às regras sanitárias para prevenção de COVID19 e, com isso, será promovida a interdição e consequente medida de desinfecção como exigência para reabrir.

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Saúde Pública

Governador diz que fechará a Santa Casa. Brunini cogita municipalização da estrutura

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“Nós alugamos um prédio, construímos uma casa nova 100 vezes melhor … e vamos mudar todo o serviço lá para dentro”. A afirmação é do governador Mauro Mendes, ao referir-se à Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, em entrevista à imprensa da capital, na última terça-feira (08).

Mendes afirmou que já falou mais de 10 vezes sobre esse assunto. Segundo ele, a decisão anunciada há meses segue inalterada, apesar de protestos recentes realizados por médicos, pacientes e representantes da comunidade.

Segundo o governador, o imóvel não pertence ao estado, mas ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT‑MT), que o aluga para o Estado por mais de R$ 400 mil/mês. Mendes argumenta que O novo Hospital Central, a ser entregue entre agosto e setembro de 2025, foi construído com infraestrutura moderna, mais leitos e melhores condições para absorver os atendimentos atuais.

Segundo o governador, todos os atendimentos da Santa Casa serão transferidos para o Hospital Central ou outras unidades estaduais já existentes (como o Hospital de Câncer e Hospital Geral).

O anúncio gerou reações. O deputado Dr. João (MDB) alertou que cerca de 500 pacientes, incluindo crianças em quimioterapia pediátrica e hemodiálise, dependem da Santa Casa de Misericórdia. Ele afirmou haver consenso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso de que o fechamento não pode ocorrer sem um plano.

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Para o parlamentar com base eleitoral em Tangará da Serra, o tema exige uma discussão ampliada, a começar pela Comissão de Saúde da ALMT, com a inclusão de, por exemplo, o Ministério Público Estadual e do Tribunal de Justiça. “Tem quase 500 pessoas fazendo quimioterapia e radiotrerapia, tem quase 100 crianças fazendo quimioterapia pediátrica. Vão pra onde? No Hospital Central não tem, no Hospital Geral e no Hospital do Câncer não tem vaga… É isso que tem que pensar”, afirmou Dr. João.

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, afirmou que a Santa Casa de Misericórdia está sendo “deixada de lado” e criticou a falta de interesse dos demais em encontrar uma solução para o hospital, que é o mais antigo do estado.

Municipalização é alternativa

Em abril desse ano, o governo chegou a aventar a possibilidade de municipalização, transferindo a gestão da Santa Casa para a prefeitura de Cuiabá, mas o assunto não progrediu.

Um mês depois, em maio, durante audiência pública, foi proposta criação de uma parceria público-privada (PPP), venda ou doação do imóvel ao município, com quitação de dívidas trabalhistas e manutenção de serviços. Também não houve avanço.

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Além da prefeitura da capital, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tentam influenciar e defender que a Santa Casa se mantenha aberta, sob outra gestão.

Após a declaração de Mendes, Abilio Brunini disse que estuda assume a unidade, mesmo sem condições financeiras para custear a compra do imóvel. O prefeito revelou que estuda a possibilidade de a própria prefeitura assumir o compromisso de compra do prédio, com um acordo judicial que permita o parcelamento da dívida, a fim de preservação do hospital e sua função social.

Nesta quarta-feira, a Câmara Municipal de Cuiabá realiza uma audiência pública convocada pelo vereador Alex Rodrigues, do PV, para discutir sobre o fechamento definitivo da Santa Casa de Misericórdia. O encontro vai reunir autoridades, profissionais da saúde, representantes da sociedade civil e da comunidade em geral.

A Santa Casa, fundada há mais de um século, tem um histórico de importância no atendimento hospitalar da capital e sua desativação tem gerado preocupação em diversos setores.

Durante a audiência, também serão discutidas alternativas para o uso do prédio, a redistribuição de atendimentos e o impacto na rede de saúde pública de Cuiabá.

#santa casa; #cuiabá; #governo do estado

(Foto: Secom-MT)

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