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Covid-19: Antivirais que diminuem risco de complicações são oferecidos na rede pública

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O combate aos casos mais graves de Covid-19 ganhou mais dois reforços. São dois antivirais de nomes difíceis — nirmatrelvir e ritonavir. Quando usados até os cinco primeiros dias de sintomas leves e moderados da doença, ajudam na recuperação do paciente.

Estes dois medicamentos são oferecidos pelo SUS, em Tangará da Serra e em todo o estado de Mato Grosso, para pessoas comprovadamente com fatores de risco e menor resposta vacinal — e indicados a quem não está hospitalizado.

O tratamento com os dois antivirais é feito para reduzir o risco de internações, complicações e mortes pela Covid-19. Cabe ao médico — durante o atendimento — definir e indicar o uso desses medicamentos.

Para ter acesso, é preciso que o paciente apresente prescrição médica e que esteja enquadrado em grupos de risco, nos critérios de idade ou imunossupressão e cumprir todos os pré-requisitos, como ter Covid-19 confirmada por teste rápido de antígeno ou por teste de biologia molecular, estar entre o primeiro e o quinto dia de sintomas, apresentar quadro clínico leve ou moderado e não requerer oxigênio suplementar. O encaminhamento do pedido é na Vigilância Epidemiológica.

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Mesmo com esse reforço no tratamento a pacientes com Covid-19, o Ministério da Saúde ressalta que a imunização é a principal medida de prevenção contra as formas graves da doença, hospitalizações e óbitos.

A vacina contra a Covid-19 está atualizada e disponível nas Unidades Básicas de Saúde. Crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos e demais grupos prioritários devem receber o imunizante. “O importante é ter a vacina em dia, principalmente porque iremos entrar no inverno”, diz a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra, Juliana Herrero.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

(Redação EB, com Ministério da Saúde)

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Saúde Pública

Chikungunya dispara no MT e lota 95% das UTIs; Tangará tem redução de 90% nos casos

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Os casos confirmados de Chikungunya cresceram 570% nas cinco primeiras semanas epidemiológicas do ano em relação ao mesmo período de 2024. Os números estão no Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgado no site do Ministério da Saúde.

Segundo o painel, nas cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2025 (que inclui janeiro e o início de fevereiro) foram registrados 4.555 casos confirmados da doença, ante 679 anotados em igual período do ano passado.

O aumento nos casos também reflete num gargalo na saúde pública, com ocupação dos leitos de UTI que já chega a 95%. Esse fluxo de internações dificulta o atendimento a pacientes graves.

As maiores concentrações de casos confirmados acorrem em Sinop, com 1.301 casos confirmados nas cinco primeiras semanas, e Cuiabá, que soma 1.290 casos confirmados da moléstia e um óbito registrado.

Inverso

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nestas primeiras cinco semanas epidemiológicas apenas 54 casos confirmados, contra 878 no mesmo período do ano passado.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é de 90,6% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito. (Veja quadros a seguir)

Menos dengue

Se os casos de Chikungunya aumentaram na somatória estadual, a dengue tem menos registros da doença nas primeiras cinco semanas epidemiológicas, comparando 2025 e 2024.

Em Mato Grosso foram registrados neste ano, no período de referência, um total de 3.822 casos confirmados da arbovirose. Ano passado, no mesmo período, os casos confirmados somaram 4.033, segundo dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Ou seja, em 2025 há uma redução de 5,2% em relação às cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2024.

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Em Tangará da Serra, o índice de redução da incidência de dengue nas primeiras semanas é bem maior, chegando a 90,6%. OU seja, enquanto em 2024 foram registrados 878 casos confirmados da doença nos primeiros 35 dias do ano, em 2025 os casos se restringiram a 65 anotações. (Veja quadro abaixo)

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