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Economia & Mercado

Coronavírus: Os sintomas na economia internacional e os efeitos no Brasil

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A propagação do Coronavírus pelos continentes a partir do foco na cidade chinesa de Wuhan provoca uma onda de pessimismo nos mercados mundiais. Na última quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do novo Coronavírus 2019 (n-CoV) são uma emergência de saúde pública de caráter internacional, levando em conta o alto risco de propagação da doença.

Os reflexos na economia são automáticos. A queda dos preços das matérias-primas e do barril do petróleo são os primeiros sintomas.

Segundo economistas, a China perdeu o controle sobre o vírus e isso afetará o mercado internacional. A bolsa de valores brasileira já apresentou queda na segunda feira (27). O Ibovespa encerrou o dia em desvalorização de 3,29%, a 114.481 pontos essa foi a maior queda dos últimos meses.

A reação dos investidores é imediata e eles tendem, prudentemente, a preferir investimentos em ativos mais seguros como o dólar, que subiu em torno de 0,6% desde o início da crise por conta do Coronavírus.

É bom lembrar que durante outros fatos como em 2009, com a gripe suína, e com o ebola em 2018, o mercado caiu consideravelmente em um curto prazo e isso acabou durando bastante tempo.

Epicentro da crise

Wuhan tem várias zonas industriais e cerca de 230 das 500 maiores empresas do mundo já investiram ali.

Wuhan, na região central da China, é a sétima maior cidade do país asiático, e entrou definitivamente no mapa mundial por ter sido origem do novo Coronavírus. Wuhan tem várias zonas industriais e cerca de 230 das 500 maiores empresas do mundo (classificadas pela lista da Fortune Global) já investiram ali.

Os investimentos mais notáveis ​​são da França, que possuía uma “concessão estrangeira” (território arrendado) em Hankou, hoje Wuhan, entre 1886 e 1943. Há investimentos de mais de 100 empresas francesas, incluindo a Peugeot-Citroen, que tem um consórcio chinês na cidade.

Relação com o Brasil

A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Ano passado, praticamente 20% das importações brasileiras vieram da China. Dentre os itens figuram produtos manufaturados, plataformas de perfuração, circuitos impressos, partes de aparelhos transmissores ou receptores, entre outros muitos itens.

Em 2019 a China ficou em 1º Lugar no Ranking das Exportações Brasileiras, ou seja, a China é o Principal Destino das nossas exportações. No ano passado, as exportações superaram as importações, o que rendeu um superávit na balança comercial Brasil-China no valor de US$ 27,6 milhões.

A soja é o principal produto exportado do Brasil para China, mas há também carnes, milho e algodão.

Por enquanto, os setores da economia brasileira observam o cenário internacional. Porém, é certo que empresas de commodities terão seus negócios afetados com a ocorrência do Coronavírus. Ou seja: as exportações serão impactadas.

A soja é o principal produto exportado do Brasil para China, mas há também carnes, milho e algodão. Por isso, Mato Grosso e os estados produtores estão atentos aos efeitos da crise.

No Brasil como um todo, a crise ainda não provocou alterações significativas em indicadores, como nos juros (que segundo especialistas, deverá se situar no patamar de 4,25%) e na inflação, que por enquanto está controlada.

Porém, no médio prazo, será a severidade da doença que irá determinar o tamanho do impacto na economia. Tudo depende da contenção da doença, o que é imprevisível. E os mercados, obviamente, não gostam de coisas imprevisíveis.

(Redação EB, com informações BBC)

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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