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Saúde Pública

CORONAVÍRUS: Em três dias, pandemia avança 55% e dobra número de óbitos no Brasil

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O avanço do coronavírus no Brasil expressa proporções preocupantes. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre a última terça-feira (24/03) e ontem (sexta, 26), a doença avançou no número de infectados de 2.199 para 3.417, uma expansão de 55,38%.

No mesmo período, o número de óbitos saltou de 46 para 92, o que corresponde a exatos 100% de progressão da taxa de mortalidade da moléstia.

Em Mato Grosso, a situação se mostrou inalterada da última quinta-feira até ontem, sexta (27). Por enquanto, o estado segue com 11 casos de contágio e nenhum óbito.

(*) Veja tabela e gráficos

Comparações

Os números brasileiros da COVID-19 preocupam quando comparados com os de outros países, como Itália, Espanha e Estados Unidos, epicentros da pandemia na Europa e América, respectivamente.

Desde o início da pandemia no Brasil, o Ministério da Saúde registrou um crescimento menor do que o italiano, mas maior do que o espanhol. O Brasil registrou a sua primeira morte por coronavírus no dia 17 de março. Onze dias depois, o país já soma 92 óbitos devido à COVID-19.

Na Espanha, a primeira morte foi reportada no dia 3. Em dez dias, o país já tinha 133 óbitos. Na Itália a primeira morte aconteceu em 21 de fevereiro. Dez dias depois, o país tinha 52 casos. Ambos os países vivem agora situações dramáticas, com a Itália somando mais de 80 mil casos e mais de 8.000 mortes e a Espanha com mais de 64 mil casos e quase 5.000 mortes.

Em entrevista concedida ontem (sexta, 27) ao site UOL Notícias, o infectologista da Universidade de São Paulo (USP), Eliseu Waldman, disse que observar os números de outros países pode ajudar a tomar decisões sobre que medidas adotar, mas não contribui para prever o futuro. Afinal, é preciso observar diferenças. “A gente tem coisas que a Europa não tem, que são parcelas importantes da população vivendo em comunidades, em condições habitacionais subnormais, em condições adversas, com uma grande aglomeração dentro do domicílio. Isso na Europa pode existir, mas não é tão expressivo como aqui. Isso provavelmente terá impacto”, apontou.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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