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Comércio tem isenção para horário especial na Páscoa; Horas extras exigem atenção

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A Secretaria Municipal de Fazenda (SEFAZ) publicou no último dia 19 a portaria nº 001, que define os requisitos para funcionamento do comércio de Tangará da Serra para este ano de 2025. O documento, que regula e organiza os horários, inclui esta semana da Páscoa.

O SINCOVATAN – Sindicato do Comércio Varejista de Tangará da Serra – chama atenção dos empregadores para observância a todos os aspectos legais relacionados aos horários especiais. A entidade cita a Portaria SEFAZ 001/2025 e lembra que, para a Páscoa deste ano, os horários especiais autorizados são para os dias 16, 17 e 19, ou seja, nas próximas quarta e quinta, o período das 07h00 às 20h00, e no sábado, das 07h00 às 18h00.

“É importante destacar que para o funcionamento em horários especiais nesta Páscoa, não serão cobrados encargos adicionais”, observa a presidente do SINCOVATAN, Greici Mara da Cruz.

A hora e a lei

De acordo com a Constituição Federal, no artigo 7º, inciso XIII, a jornada de trabalho do contratado está limitada a oito horas diárias e 44 horas semanais, justificando-se o padrão de oito horas de trabalho, de segunda a sexta, e quatro horas aos sábados.

Nos horários de datas especiais, o trabalho pode exceder esses limites de carga horária. Nestes casos, a legislação prevê o acréscimo de percentuais para dias da semana e dias de descanso, como domingos e feriados.

A Convenção Coletiva de Trabalho 2025/2026 celebrada entre comerciários e empresários do comércio de Tangará da Serra e outros seis municípios da região estabelece que as horas extras semanais serão pagas com acréscimo de 60% (sessenta porcento) calculadas sobre o valor da hora normal, devendo ocorrer o pagamento das horas extras dos domingos e feriados com adicional de 110% (cento e dez por cento). Sendo, que será admitida compensação de horas a 110% no banco de horas acrescido em 20%.

Segundo o contador Luís Carlos da Silva, de Tangará da Serra, o empregador deve ficar atento a esses percentuais e observar as opções de acordo com os colaboradores. “Em datas especiais (como a Páscoa), o empregador deve observar com bastante atenção a legislação trabalhista e eventuais convenções ou acordos coletivos da categoria e, também, verificar corretamente os registros das horas extras e os intervalos legais”, alerta.

Luís Carlos observa que “os casos mais comuns que geram passivos trabalhistas para as empresas são, justamente, a ausência do pagamento ou o pagamento incorreto das horas extras e o descumprimento da convenção”.

A CCT em vigor foi homologada em janeiro último, após acordo entre Sindicado dos Empregados no Comércio em Geral de Tangará da Serra e Região (SECGETS) e a Federação do Comércio – FECOMÉRCIO/MT, através do SINCOVATAN.

(*) Veja, a seguir, a íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho 2025-2026

Convenção Coletiva HOMOLOGADA

(Assessoria)

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Tangará da Serra

PJC apura denúncia de irregularidades em entidade de amparo a crianças neurodivergentes

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Uma denúncia protocolada junto ao Ministério Público levou a um trabalho investigativo de seis meses para apurar possíveis irregularidades na gestão de verbas destinadas à Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN), em Tangará da Serra.

As investigações da Polícia Judiciária Civil, iniciaram em outubro, após denúncia anônima. Os trabalhos levaram à prisão do presidente da entidade, Rui Alberto Wolfart, na manhã desta quarta-feira (26), no âmbito da Operação “Neurodiverge”. Wolfart é suspeito de participar de um esquema de corrupção ativa com desvio de verbas, peculato, falsificação de documentos e organização criminosa.

PJC realizou busca e apreensão na sede da entidade, área central de Tangará da Serra.

Além do presidente da ADIN , a PJC investiga a possível participação da tesoureira da entidade e de uma funcionária. O filho de Rui Wolfart também é alvo das investigações. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, com sequestro de bens e bloqueio de contas dos envolvidos.

Rui Wolfart é suspeito de participar de um esquema de corrupção ativa com desvio de verbas, peculato, falsificação de documentos e organização criminosa.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Espindula, a entidade recebeu nos primeiros três meses desse ano cerca de R$ 2 milhões em repasses somente da prefeitura de Tangará da Serra, e que parte desse dinheiro pode ter sido desviada pelos supostos envolvidos.

ADIN

Fundada em novembro de 2022, a ADIN realiza um importante trabalho de amparo a crianças neurodivergentes em Tangará da Serra. É uma sociedade civil beneficente com foco nas áreas de assistência social, educação, saúde e defesa de direitos. Não tem fins lucrativos e tem sua sede à rua José Florêncio Godrin nº 53-S, no Centro de Tangará da Serra.

O principal objetivo da entidade é realizar atendimentos e promover ações da defesa dos direitos das crianças com diversidades intelectuais (neurodivergentes) e de suas famílias em situação de vulnerabilidade social.

Atualmente, a ADIN atende a 550 crianças, com outras 220 na fila de espera. O quadro de colaboradores é composto por 16 profissionais nas áreas de assistência social, neuropediatria, psicologia ABA, fonoaudiologia, fisioterapia, neuropsicopedagogia, enfermagem, terapia educacional, além do corpo administrativo.

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