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Comércio e Serviços respondem por 79% do saldo de novos empregos em Tangará da Serra

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Os setores de Comércio e Serviços foram, mais uma vez, destaque na geração de novos empregos em Tangará da Serra e no estado de Mato Grosso. A constatação ocorre a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados esta semana pelo Ministério da Economia.

Juntos, os dois setores responderam por 113 (27 no Comércio e 86 nos Serviços) do saldo positivo de 143 novos empregos com carteira assinada no município. Confrontando as 688 admissões e as 575 demissões, a diferença positiva de 113 corresponde a nada menos que 79% do saldo de novas vagas.

Setores de Comércio e Serviços de Tangará da Serra atraem clientes e consumidores de uma ampla região do estado.

De janeiro a agosto deste ano, Comércio e Serviços responderam com um saldo de 462 novas vagas do saldo total de 746, o que significa uma participação de 61,9% no saldo positivo de empregos registrados. Nestes oito meses, foram 5.534 admissões contra 5.072 desligamentos realizados pelos dois setores. (Veja gráfico comparativo ao final da matéria)

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No MT

Em Mato Grosso, os setores de Comércio e Serviços também foram destaque. Enquanto o Comércio – em especial o Varejista – respondeu por um saldo de 432 empregos novos (9.803 admissões contra 9.371 desligamentos), o setor de Serviços contribuiu com um saldo positivo de 1.249 novas vagas (10.355 admissões ante 9.106 demissões). (Gráfico comparativo ao final da matéria)

Peso

Os setores de Comércio e Serviços respondem por boa parte da economia de Tangará da Serra. Segundo dados do IBGE, em seu último levantamento do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios (ano base 2016), os dois setores somam uma participação de 44% no PIB adicionado bruto do município. Ou seja, do PIB global tangaraense de R$ 2,96 bilhões, Comércio e Serviços respondem por R$ 1,32 bilhões.

Outro atributo comum aos dois setores são seus apelos regionais, já que atraem clientes e consumidores de, ao menos, outras 17 cidades de uma região que compreende de Barra do Bugres a Juína, de Diamantino a Comodoro.

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Veja abaixo os gráficos comparativos das participações na geração de empregos dos setores de Comércio e Serviços em Tangará da Serra e no estado.

 

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China vê tarifaço de Trump como oportunidade ao Brasil, mas aponta riscos à economia global

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A China, maior mercado consumidor do mundo e principal parceiro comercial do Brasil avalia a crise entre Estados Unidos e Brasil sob duas óticas, uma considerando as consequências do que chama “protecionismo coercitivo” e, outra, como uma oportunidade que o Brasil poderá aproveitar caso o atual governo brasileiro tenha competência para tanto.

A partir de 1° de agosto, os EUA começarão a aplicar uma tarifa de até 50% sobre vários produtos brasileiros. Segundo fontes dos ministérios do Comércio e das Relações Exteriores chineses, o gigante asiático vê esse movimento como um reflexo de uma escalada protecionista capaz de alterar as dinâmicas comerciais globais, com sério risco sistêmico.

Segundo levatamento realizado pela redação do EB, a posição oficial chinesa é de que as tarifas de Trump são “perigosas para a economia global” e que “não há vencedores em guerras tarifárias”. Pequim indica que essas medidas incentivam respostas recíprocas e desequilibram cadeias de valor global.

Etanol é uma das commodities exportados pelo Brasil aos americanos.

Um efeito poderá ser um certo isolamento dos EUA (“efeito boomerang”), já que medidas protecionistas agressivas (como o tarifaço de 50%) podem acelerar a formação de cadeias de suprimentos alternativas, lideradas por China, Rússia e Índia, enfraquecendo a influência americana.

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Nesse contexto, é possível prever que empresas americanas – que dependem de commodities brasileiras (como alumínio e etanol) – verão seus custos de produção aumentarem.

Oportunidade

Por outro lado, economistas chineses observam que a retaliação política de Trump travestida de tarifaço poderá aproximar ainda mais o Brasil tanto da China como de outros grandes mercados, como Índia e a ASEAN, sigla em inglês da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Association of Southeast Asian Nations).

Na prática, a medida americana fará com que empresas redirecionem cadeias produtivas, potencialmente abandonando o mercado norte-americano em favor da Ásia e da própria América Latina. Ou seja, empresas brasileiras buscarão, obrigatoriamente novos mercados com menor barreira tarifária, como no leste asiático.

A China, por exemplo, poderá se beneficiar ampliando negócios com o Brasil em setores de valor agregado, como componentes automotivos e baterias – áreas em que o país avança rapidamente.

Reflexo logístico e ambiental

Apesar das vantagens comerciais, especialistas chamam atenção para uma possível pressão sobre os bioma da Amazônia e do Cerrado, um efeito indesejado do aumento das exportações.

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Outra consequência será o estrangulamento de logística, que já ocorre no Brasil durante o escoamento das safras com infraestrutura já saturada, elevando custos de transporte portuário e interno.

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