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Economia & Mercado

CNC estima crescimento do PIB de 0,9% em 2019

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A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estimou que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, vai crescer 0,9% em 2019. Se isso ocorrer, o resultado vai acompanhar o ritmo dos últimos dois anos. Conforme as projeções da entidade, o consumo das famílias deve subir 0,6% no terceiro trimestre e 0,9% nos três últimos meses do ano.

O cálculo foi feito após a divulgação, nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de variação positiva de 0,4% do PIB, no segundo trimestre deste ano.

Segundo a CNC, a leve alta no período “impediu que se configurasse uma nova recessão técnica”, que é quando há o registro de queda em dois trimestres seguidos. Nos três primeiros meses do ano o PIB apresentou recuo de 0,1%.

O economista da CNC, Fábio Bentes, disse que a expectativa é que as medidas de estímulo à economia possam levar o consumo das famílias, principal agregado das contas nacionais, a fechar o ano com alta de 2,0%.

Na visão de Bentes, o ritmo de compras das famílias continua tendo influência da inércia do mercado de trabalho, embora não seja determinante para o seu desempenho final. “A inflação baixa permitiu que esse componente da demanda, responsável por quase dois terços do PIB, alcançasse o décimo trimestre sem o registro de retrações”, apontou.

Reação da indústria é um dos fatores da lenta e gradual recuperação da economia.

A CNC destacou ainda que pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2017, a indústria teve elevação de 0,7% e foi a principal responsável pelo crescimento do PIB, seguida pelo setor de serviços com alta de 0,3%. A agropecuária, no entanto, apresentou queda de 0,4%. Ainda conforme a entidade, o comércio, “segue sua lenta recuperação, avançando acima da média pelo segundo trimestre seguido”. No período teve alta de 0,7%. “O nível de atividade do setor ainda se encontra 8,9% abaixo daquele observado antes da crise iniciada há cinco anos”, apontou.

Lenta recuperação

A economia brasileira está se recuperando de forma lenta, mas há espaço para novas melhoras, especialmente porque no passado as taxas eram menores, na avaliação da gerente de Contas Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cláudia Dionísio.

Ontem (29), o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) (soma de todos os bens e serviços produzidos no país) teve crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.  O PIB também apresentou altas de 1% na comparação com o segundo trimestre de 2018, de 0,7% no acumulado do ano e de 1% nos últimos 12 meses.

Construção civil também apresentou resultados positivos na mensuração do PIB.

“No ano passado, como tínhamos taxas menores, a gente já esteve mais longe disso, então, a gente está próximo, mas ainda tem um espaço a percorrer para chegar nesse [índice registrado no] primeiro trimestre de 2014, que foi o melhor trimestre na série histórica”, disse.

O desempenho melhor do segundo trimestre de 2019 foi favorecido pelo comportamento da indústria, com destaque para o desempenho positivo da construção civil (19%) e da indústria de transformação (2%), que representam em torno de 70% do indicador do setor.

(Fonte: Agência Brasil)

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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