O conceito de economia compartilhada está chegando em Tangará da Serra para ficar, criar novas oportunidades de negócios e revelar uma nova postura de profissionais de várias áreas.
Na cidade já são ao menos quatro espaços de coworking que permitem a profissionais de diversos segmentos compartilharem um ambiente com conforto, segurança e que oferece todos os ativos de um escritório convencional, porém a um custo consideravelmente menor.
A Anolis Coworking é o novo espaço, idealizado pelas empreendedoras Andreia Goulart, Eloísa Garcia e Miriam de Oliveira. Está localizado na rua Benedito Pereira de Oliveira – a Rua 05, n° 592-W (quadra posterior à antiga delegacia), Centro de Tangará da Serra. O telefone de contato é (65) 9 9943-7303 (e-mail: [email protected]). “Estamos seguindo a tendência de que os consumidores passem a dividir o uso dos produtos e serviços que acessam”, explica Eloísa Garcia, revelando que a ideia de montar a Anolis surgiu ao final de 2019, quando ela, Miriam e Andreia decidiram dividir o aluguel de um espaço para os seus negócios. (No vídeo ao final da matéria, a advogada contratualista Lauren Juliê esclarece o conceito)
As empreendedoras que criaram a Anolis Coworking: Nova tendência.
O espaço funciona desde 24 de fevereiro, e oferece aluguel de escritório completo e compartilhado com sala de atendimentos, estação de trabalho, internet wifi, impressora e sala de treinamentos mediante aluguel mensal, diário, por período ou por hora.
Espaço está localizado na rua Benedito Pereira de Oliveira – a Rua 05, n° 592-W, no Centro.
A Anolis também proporciona oportunidades de convívio profissional que podem render novos negócios. Neste contexto, a Anolis já compõe um ambiente com recursos humanos, coaching, planejamento de eventos, treinamentos de habilidades comportamentais, estratégias de posicionamento de negócios, gestão da qualidade, finanças, fotografia, engenharia de segurança no trabalho, engenharia de produção, engenharia civil, arquitetura e paisagismo, além de pesquisa de satisfação de clientes.
Coworking incorpora o moderno conceito de economia compartilhada, que tem por objetivo permitir que as empresas mantenham sua capacidade produtiva e comercial através da interação com outras áreas e outros parceiros que, antes, não eram considerados nos modelos econômicos.(Ao final da matéria, assista vídeo sobre economia compartilhada)
O compartilhamento torna-se uma forma eficaz de racionalizar o uso de produtos e serviços. Assim, a economia compartilhada acaba por desenvolver novos hábitos de consumo (mudanças no comportamento dos clientes) e novos modelos de negócios (transformações tecnológicas e novas abordagens). A tendência é que os consumidores passem a dividir o uso dos produtos e serviços que acessam, num ambiente de consumo colaborativo e não exclusivo.
Este sistema já é muito forte em países desenvolvidos e já movimenta números importantes na economia global, tanto que a estimativa para cinco anos (até 2025) é de que esta movimentação se aproxime dos US$ 340 bilhões. Na Europa, por exemplo, o conceito cresce cada vez mais, com o comportamento consumista sofrendo progressivas alterações.
Em Tangará da Serra, um exemplo clássico e de quase duas décadas de economia compartilhada é a Feira do Produtor do Centro.
Em Tangará da Serra, um exemplo clássico e de quase duas décadas de economia compartilhada (e coworking) é a Feira do Produtor do Centro. Mais recente, a cidade também conta a Feira do Produtor da Vila Alta. Nelas, os feirantes comercializam seus produtos usufruindo do mesmo espaço, com energia elétrica, água, banheiros e toda a infraestrutura necessária. Bom para os feirantes, bom para o consumidor. Ótimo para a economia local.
Pilares
Como todo modelo inovador, existem pilares que garantem o sucesso da economia compartilhada. O primeiro deles é a tecnologia, afinal, os sistemas tecnológicos tendem a unificar atividades, processos, comportamentos, através de plataformas, aparelhos móveis, sistemas de pagamentos, gerenciamento de contas, redes sociais, grupos virtuais e outras coisas.
O aspecto econômico vem a seguir. As mudanças no campo econômico são inúmeras, mas no caso da economia compartilhada podem ser destacadas a tendência à unificação monetária, a monetização do estoque, a maior flexibilidade financeira (como o cartão de crédito e a moeda digital), capital de risco abundante, acesso preferível à aquisição (não é preciso adquirir um produto, mas ter acesso a ele), o que elimina a imobilização de capital e amplia o giro financeiro.
O outro pilar está nas características da nova sociedade, que incluem a densidade populacional elevada, o desenvolvimento do conceito de sustentabilidade (sociedade integrada ao meio ambiente) e uma maior necessidade e desejo de solidarizar experiências, bens e serviços,
Benefícios
A economia compartilhada resulta em muitos benefícios, a começar pelo surgimento de novos modelos de negócios e novas oportunidades de emprego e trabalho. A isso se somam as melhores relações de consumo, preços mais justos e transparência nos negócios, entre outras inúmeras vantagens, como a otimização da aprendizagem entre diferentes profissionais que ocupam um mesmo espaço (exemplo do coworking).
Marcas famosas
Entre as empresas famosas que utilizam com sucesso o novo conceito, estão:
Uber – Serviço de transporte voltado para carona/compartilhamento de viagens. Em Nova Iorque, ele já chegou a ultrapassar os táxis. O cliente se cadastra no aplicativo Uber, conecta-se a um motorista e fica ciente imediatamente do preço da carona.
Airbnb – Sistema de aluguel de acomodações através de recursos digitais, como computador, tablet ou celular. As acomodações podem ser grandes ou pequenas, por longo, médio ou curto prazo e em qualquer parte do mundo.
Unicaronas – Site pioneiro em economia compartilhada, pertencente à Universidade Estadual de Campinas. Permite que os alunos melhorem o relacionamento entre si, combinem pontos de encontro e avaliem as habilidades dos colegas motoristas.
Bliive – Sistema que permite que o usuário dê aulas sobre determinado assunto e, como gratificação, receba aulas sobre assuntos que aprecia ou precisa conhecer.
Toyota – Empresa famosa que está alugando carros de determinadas concessionárias.
Citibank – Instituição financeira que, em Nova Iorque, patrocina um programa de compartilhamento de bicicletas.
O ano de 2024 foi um ano de desafios. A resiliência da atividade econômica segurou as pontas no segmento empresarial e há um certo otimismo com relação a um ano melhor em 2025.
Para a EP Agropecuária – uma dos patrocinadores masters da campanha Natal premiado CDL, em Tangará da Serra -, o ano que se inicia tende a manter a curva ascendente da confiança do empresariado e o ânimo do consumidor, apesar das projeções menos animadoras para a economia. E o sorteio que acontece neste sábado (18) fortalecerá esse otimismo no varejo.
Mas a empresa entende que o governo precisa criar boas condições para o setor empresarial, já que é vital para a economia do país, dos estados e das cidades. “O que nós esperamos é que os governos estadual e federal adotem medidas mais assertivas, que beneficiem o crescimento econômico como, por exemplo, redução da carga tributária e dos juros, além de uma política eficiente de incentivos à formação de mão de obra”, afirma o diretor-proprietário José Henrique Rockenbach.
Produtos agropecuários e veterinários, máquinas, equipamentos, ferramentaria, sementes, rações e uma ampla variedade de produtos para o campo e para a cidade compõem o portfólio da EP Agropecuária.
José Henrique destaca que o PIB fechou 2024 com um avanço de 3,2%, o que indica uma recuperação robusta, apesar do contexto geral desafiador, como as incertezas fiscais no governo federal e as pressões globais que pressionam o câmbio para cima.
O empresário prevê para 2025 um comércio em alta com expansão de vendas, e aponta como sinal dessa curva ascendente a taxa de crescimento de 5% do varejo no ano que passou. “O dinamismo da economia reflete diretamente no comércio, o que refletiu na queda do desemprego e no aumento do consumo e a consequente melhora na renda média”, disse, frisando a responsabilidade do governo. “Nós fazemos a nossa parte com negócios e empregos, mas o governo precisa melhorar o desempenho da economia e não penalizar a atividade econômica com sufoco tributário e uma política fiscal incerta”, completou Rochenbach.
Empresa
A EP Agropecuária marca presença no comércio de Tangará da Serra desde março de 2007. Portanto, daqui a dois meses celebrará 18 anos de atuação.
Produtos agropecuários e veterinários, máquinas, equipamentos, ferramentaria, sementes, rações e uma ampla variedade de produtos para o campo e para a cidade compõem o portfólio da empresa. Na EP Agropecuária, os diferenciais estão na variedade, qualidade e preços competitivos, e um atendimento diferenciado que fortalece a parceria com a carteira de clientes.