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Meio Ambiente & Preservação

Água no subsolo: Tecnologia desenvolvida em Tangará da Serra é aprovada e será ampliada em Sorriso

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A instalação de drenos verticais em áreas de recarga de corpos hídricos e em bacias de contenção de estradas rurais foi aprovada e será ampliada no município de Sorriso, no médio norte de Mato Grosso.

Destinada à aceleração de infiltração da água das chuvas, a tecnologia foi desenvolvida originalmente em Tangará da Serra pelo IPAC (Instituto Pantanal Amazônia de Conservação).

Dispositivos de infiltração são instalados em caixas de captação de águas das chuvas às margens de estradas.

Na manhã de hoje, a tecnologia foi apresentada em reunião na prefeitura de Sorriso (primeira foto, acima), com as presenças do prefeito Ari Lafin e os secretários municipais de Agricultura e Meio Ambiente Marcelo Lincoln e Emerson Farias. A apresentação foi realizada pelo consultor ambiental Décio Eloi Siebert, juntamente com o professor e ex-superintendente da Itaipu Binacional Jair Kotz.

Após assistir à apresentação, o prefeito Ari Lafin determinou aos secretários presentes à reunião que seja criado imediatamente um grupo de trabalho, para buscar os mecanismos para ampliação do projeto no município, visando o aumento da disponibilidade hídrica e a readequação das estradas rurais. O Sindicato Rural de Sorriso fará parte do grupo de trabalho.

Segundo o prefeito Ari Lafin, “o objetivo deste projeto é transformar o município de Sorriso, que já é a capital mundial de produção de soja, também em capital de produção agrícola sustentável”.

O trabalho de instalação dos primeiros drenos verticais em Sorriso ocorreu em áreas de recarga de 15 nascentes da Bacia do Rio Lira, em Sorriso. O experimento foi aprovado e deverá ser implantado nas cabeceiras de todos os corpos hídricos e nas bacias de contenção das estradas rurais do município do médio norte.

Apresentação da tecnologia em Sorriso foi realizada por Décio Siebert e Jair Kotz.

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Meio Ambiente & Preservação

Omissa e evasiva, Marina expõe em pronunciamento negligência ambiental do governo

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, fez ontem (quinta, 05) pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV pelo Dia Mundial do Meio Ambiente. O conteúdo da fala foi genérico e omitiu um quadro complexo da degradação ambiental no Brasil, com redução no desmatamento em alguns biomas, mas aumento em outros, além de um recorde em focos de incêndio.

Como não poderia deixar de ser, Marina Silva falou sobre ações do governo federal na redução do desmatamento, no combate aos crimes ambientais e na preservação da biodiversidade brasileira. Estatísticas mais detalhadas, porém, não foram apresentadas, tampouco políticas públicas reais voltadas enfrentamentos efetivos a, por exemplo, crises hídricas, recuperação de mananciais, prevenção de incêndios florestais e ao próprio desmatamento.

Marina preferiu ser genérica, referindo-se a uma conjuntura ambiental global, esquivando-se de abordagens sobre a problemática ambiental brasileira. De acordo com a ministra, as mudanças climáticas provocadas pela degradação do meio ambiente e pelo consumo excessivo de combustíveis fósseis ameaçam o futuro do planeta, com o aumento das secas, inundações, ondas de calor e incêndios que colocam em risco milhões de pessoas.

“Diante desse cenário, o governo brasileiro tem atuado com firmeza, orientado pela ciência, pela justiça social e por investimentos consistentes em políticas públicas ambientais”, disse, não sendo clara quanto a medidas efetivas. “Nos primeiros dois anos do governo do presidente Lula, conseguimos reduzir quase pela metade do desmatamento na Amazônia e em 32% em todo o país”, acrescentou, omitindo dados referentes ao aumento recorde de queimadas no país registradas ano passado.

Aumento assustador dos incêndios florestais em 2024 foi omitido por Marina Silva em pronunciamento.

Marina Silva disse ainda que o governo brasileiro retomou a criação de reservas ambientais e a demarcação de terras indígenas e quilombolas, territórios vitais para a proteção da natureza e da biodiversidade brasileira.

Essas ações, segundo Marina Silva, permitiram uma grande ampliação das doações internacionais para o Fundo Amazônia, além de Investimentos no Fundo Clima.

“Nosso país tem tudo para liderar esse processo pelo exemplo, pautado no diálogo, na ciência e nos saberes milenares de nossos povos indígenas e comunidades tradicionais, comprometido com as gerações de hoje e de amanhã. Liderar pelo exemplo, aliás, é o que todos esperam do Brasil, que se prepara para receber em novembro o maior evento de meio ambiente do mundo, a COP30, em Belém do Pará.”

Na área ambiental, Governo Lula é caracterizado pela inexistência de políticas públicas voltadas à proteção e recuperação de nascentes e bacias hidrográficas.

Por fim, a ministra do Meio Ambiente também criticou as medidas tratadas no Congresso nacional sobre a agilização de licenças ambientais, argumentando que a flexibilização ocorre, segundo ela, justamente num momento em que o desequilíbrio ecológico está acelerando as mudanças climáticas.

E lembrou que é possível promover o desenvolvimento sustentável, com justiça social e ambiental, protegendo o meio ambiente e melhorando a vida das populações mais vulneráveis, recuperando áreas degradadas e mantendo a floresta em pé. Sobre isso, no entanto, Marina não mencio0nou qualquer ação efetiva ou projeto de seu ministério.

Realidade omitida

Os primeiros dois anos do terceiro governo Lula foram marcados pela absoluta negligência do Planalto para com o meio ambiente. Mais de 17,3 milhões de hectares foram queimados em 2023 no país, tamanho maior que o território de alguns estados, como Acre ou Ceará. Houve aumento de 6% em relação a 2022, quando 16,3 milhões de hectares foram atingidos pelo fogo.

 

Em 2024, o quadro foi ainda pior. Houve um aumento significativo nos incêndios florestais no Brasil, com uma área queimada 79% maior do que em 2023. O Bioma Amazônia foi o mais afetado, e a seca extrema, agravada pelo fenômeno El Niño, foi um dos principais fatores.

Outro aspecto relacionado ao governo Lula na área ambiental é a inexistência de projetos efetivos de proteção de florestas, de combate à ocupação de áreas que devem ser protegidas, de proteção e recuperação de bacias hidrográficas, de controle da poluição, de investimentos em fiscalização e de programas educativos.

Além disso, na área ambiental o governo petista se caracteriza pela hipocrisia e demagogia, sempre buscando acobertar a má gestão com discursos voltados à tentativa de responsabilizar o setor produtivo – em especial o Agro – por eventuais danos ao meio ambiente.

Data Mundial

O Dia 5 de junho foi estabelecido como Dia Mundial do Meio Ambiente pela Organização das Nações Unidas em 1972, durante a Conferência de Estocolmo.

A data foi escolhida para marcar o início da conferência histórica na capital sueca, o primeiro grande encontro global que discutiu questões ambientais.

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