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Agora alfandegada, ZPE de Cáceres fomentará indústria e potencializará economia de Mato Grosso

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O Governo de Mato Grosso recebeu ontem (quinta, 21), autorização da Receita Federal para dar início às operações na ZPE, Zona de Processamento de Exportação de Cáceres. A autorização consiste no alfandegamento, confirmado através do Ato Declaratório Executivo nº 04/2024, já publicado no Diário Oficial da União.

As obras da ZPE foram retomadas em 2020 e concluídas em dezembro de 2023, depois de ficarem mais de 30 anos paralisadas. Os trabalhos foram conduzidos pela Administradora da ZPE de Cáceres (Azpec), presidida pelo engenheiro Adílson Domingos dos Reis.

A formalização do alfandegamento ocorreu no Palácio Paiaguás e transmitida pelo aplicativo Meet. Além de membros do governo do Estado – como o vice-governador Otaviano Pivetta e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) – participaram do evento os senadores Jayme Campos e Wellington Fagundes, o deputado estadual Valmir Moretto, o presidente da Azpec Adílson Reis, prefeitos da região, além de outras autoridades estaduais e uma comitiva de investidores chineses que visitaram as instalações da ZPE e anunciaram interesse em investir no complexo.

Leia mais:  Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

Por estar em viagem, o governador Mauro Mendes participou remotamente do evento (foto acima). Ele ressaltou que a ZPE de Cáceres vai impulsionar a economia regional e de todo Estado, dando vazão às exportações e fortalecendo a indústria na região Oeste, que, segundo ele, tem potencial para continuar expandindo.

O governador enfatizou a certificação da ZPE é um momento histórico para Mato Grosso e reforçou o compromisso do Estado com o desenvolvimento em todas as áreas.

A ZPE de Cáceres é a terceira do Brasil e tem uma área de 240 hectares. Com investimento de R$ 16 milhões do Governo de Mato Grosso, o projeto foi dividido entre a área administrativa e mais cinco módulos, onde as empresas irão se instalar.

Já a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato, afirmou que a chegada da ZPE é uma “virada de página” para a história do município e projeta uma nova fase de desenvolvimento em toda a região Oeste de Mato Grosso.

(Com colaboração de Sapicuá RN)

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Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

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Mato Grosso deve colher 47 milhões de toneladas de soja na safra atual. Em meio a esse volume de grãos, o atraso na colheita em razão das chuvas reflete diretamente no fluxo do escoamento.

A colheita está acelerada, aproveitando as janelas de sol para o trabalho das máquinas nas lavouras. Aí é que vem o problema, na medida em que o estrangulamento da colheita encarece o frete em até 70% em algumas rotas a partir de Mato Grosso e esse ritmo de alta deve seguir nesse mês de fevereiro, segundo especialistas do setor.

Mato Grosso ainda depende muito do modal rodoviário e há poucas opções de ferrovias e praticamente nada de hidrovias. Para agravar o cenário, não há caminhões suficientes para atender a demanda, o que catapulta o preço do frete. Por exemplo, na rota Sorriso-Santos o preço do frete por tonelada subiu de R$ 330,00 para R$ 340,00 em janeiro e, agora, em fevereiro, se aproxima de R$ 500,00. Especialistas preveem que para essa rota o prelo do frete/tonelada chegue a R$ 600,00 ainda nesse mês.

Colheita apertada integra cenário de alta nos preços do frete em Mato Grosso.

Para transportar a soja de Sorriso a Rondonópolis, em 15 dias o frete subiu de R$ 118/tonelada para R$ 205/tonelada. Ou seja, um aumento de 73,7%. Outra opção para descarregamento da soja em trens, na rota Querência-Rio Verde(GO), o frete teve alta semelhante, de 73,9%, saltando de R$ 138/tonelada para R$ 240/tonelada.

Leia mais:  Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

Outro gargalo é a insuficiência do sistema de armazenagem, cuja capacidade é de 65% da safra, incluindo as próprias fazendas, as cerealistas, empresas e tradings. O governo, por sua vez, não contribui para uma solução, ainda que disponibilize linhas de crédito para a estocagem nas propriedades através do Plano de Construção de Armazéns (PCA).

Mesmo com disponibilização de R$ 3,3 bilhões pelo PCA a juros anuais de 7% e R$ 4,5 bilhões para armazéns maiores com juros de 8,5% ao ano, o prazo de apenas 10 anos para pagamento são muito curtos para o tamanho dos investimentos.

Por fim, o diesel subiu R$ 0,22/litro nas refinarias. Vale lembrar que o combustível responde por 50% do custo do frete.

As altas verificadas no frete recaem, também, no preço dos fertilizantes.

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