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Opinião

A opinião de Ramiro Azambuja: “A crise vai passar”

Publicado em

(*) Por: Ramiro Azambuja

O físico Albert Einstein, um dos maiores gênios do Século XX, escreveu que “a crise é a maior benção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias”.

No início de janeiro o mercado imobiliário via no horizonte uma esperança de retomada do crescimento. Os números, ainda que singelos, pela primeira vez nos últimos anos apontavam para o lado positivo.

Redução da taxa de juros, oferta de crédito, novos empreendimentos, preços convidativos, aumento de vendas. Era o melhor cenário dos últimos 5 anos para os segmentos de construção civil e imobiliário. Estávamos a todo vapor, cheios de planos e elevando as metas.

Menos de 60 dias depois estamos todos num outro cenário, no meio de uma crise e tentando entender o tamanho do impacto que terá para todos os segmentos.

O setor imobiliário é um dos primeiros a sentir a retração econômica porque a reação inicial das pessoas é deixar de fazer negócios e investimentos.

Mas sou um otimista inveterado e não quero aqui ficar falando dos problemas. Eles virão e precisaremos enfrenta-los. Assim como Einstein, eu acredito que todas as grandes crises geram também grandes oportunidades e devemos ficar atentos para encontrar as melhores soluções.

Para o segmento de construção e incorporação, vale lembrar que em momentos de instabilidade econômica as pessoas buscam ativos reais e os imóveis continuam sendo vistos como moeda forte. Se as pessoas não podem sair de casa, as empresas do setor precisam se modernizar e investir mais no potencial digital para exibir seus empreendimentos, receber documentos e efetivar negócios. A tecnologia vai mudar os processos de venda ou aluguel para facilitar a vida de todos, e essas mudanças vieram para ficar.

Para quem tem um recurso guardado e liquidez de caixa, essa pode ser uma boa oportunidade para negociar e adquirir um imóvel.

As primeiras projeções preveem uma recuperação tímida ainda no segundo semestre e uma alavancada da economia em 2021. Para construtoras ou consumidores, imóveis sempre são um bom investimento a longo prazo. A construção civil gera empregos e aquece a economia de maneira rápida. Acredito que as políticas para aquecimento do crédito serão reforçadas e facilitadas para que o setor possa ser retomado.

Ainda temos muitos desafios pela frente. Precisamos ficar atentos, avaliar as rápidas mudanças de cenários e tomar decisões embasadas. Mas podemos ter uma certeza: a crise vai passar, vai trazer novas oportunidades e o que aprendermos com ela será uma lição de vida. Como diria Einstein, “a única crise ameaçadora é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

 

(*) O autor é Diretor-Presidente da EMHA Construtora e Incorporadora

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Opinião

Janeiro Verde: Autocuidado feminino para prevenir câncer de colo de útero deve ser meta

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(*) Por: Carlos Aburad

O início de um novo ano é sempre propício para reflexões e metas, mas também é um momento estratégico para lembrar a importância do cuidado feminino com a saúde. Este mês é dedicado ao Janeiro Verde, uma campanha nacional de conscientização que busca alertar as mulheres sobre o câncer de colo de útero, uma doença silenciosa, porém prevenível, que afeta milhares de brasileiras.

Carlos Aburad: “A prevenção é simples e eficaz. As estratégias disponíveis, como a vacinação contra o HPV e o exame preventivo Papanicolau, podem salvar vidas”.

Este tipo de câncer, também chamado de câncer cervical, é o terceiro mais comum entre mulheres no Brasil. Fica atrás apenas do câncer de mama e do câncer de pele não melanoma. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o país registra, anualmente, cerca de 17 mil novos casos da doença. É um desafio significativo à saúde pública.
É importante lembrar que a rotina acelerada da mulher contemporânea, marcada por jornadas duplas entre trabalho e família, muitas vezes faz com que a saúde fique em segundo plano. É um contexto real feminino. No entanto, o câncer de colo de útero reforça a necessidade de colocar o bem-estar no centro das prioridades, especialmente aquelas planejadas a cada início de ano. A prevenção é simples e eficaz. As estratégias disponíveis, como a vacinação contra o HPV e o exame preventivo Papanicolau, podem salvar vidas.
O câncer de colo de útero surge, em sua maioria, após infecções persistentes pelo Papilomavírus Humano (HPV), um vírus transmitido predominantemente por relações sexuais. Em alguns casos, o vírus provoca alterações celulares que, sem tratamento, podem evoluir para tumores malignos. Ele começa com presença de lesões nos tecidos ao redor do colo uterino, depois de infecções persistentes. A lesão com presença de alteração celular tem como agente causador alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV) oncológicos, se estendendo para toda região vaginal, do reto e bexiga.
Os fatores de risco são: início precoce da vida sexual; múltiplos parceiros; tabagismo e baixa adesão à vacinação e exames preventivos. A prevenção inclui dois passos. Primeiro: vacina contra o HPV disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina protege contra os principais tipos do vírus relacionados ao câncer.
O segundo passo é o exame preventivo (Papanicolau), que deve ser realizado por mulheres a partir dos 25 anos ou que já iniciaram a vida sexual, preferencialmente uma vez por ano. O exame detecta alterações precoces que podem ser tratadas antes de se tornarem cancerosas.
Um dos maiores desafios desse tipo de câncer é que ele é silencioso em suas fases iniciais. Apenas em estágios mais avançados surgem sintomas como sangramento vaginal anormal, corrimento persistente ou dor pélvica. Por isso, é essencial rastrear esse tipo de doença. A análise feita por patologistas a partir do material coletado no Papanicolau é capaz de identificar alterações celulares antes que elas evoluam para um câncer. Além disso, em caso de resultados suspeitos, procedimentos como colposcopia e biópsia são recomendados para confirmar o diagnóstico. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura ultrapassam 90%.
A vacinação contra o HPV é uma medida que tem o potencial de transformar gerações. Estudos apontam que, com altas taxas de adesão à vacina, a incidência de câncer cervical pode ser reduzida drasticamente nas próximas décadas. No entanto, a imunização por si só não basta. A combinação da vacina com exames preventivos regulares é a melhor forma de garantir que as mulheres fiquem protegidas contra o câncer de colo de útero.
Nesse contexto, o Janeiro Verde é mais do que uma campanha de saúde. É um chamado à ação feminina. Mulheres precisam e devem colocar a saúde em primeiro lugar. Cuidar de si mesma não é apenas um ato de amor próprio, mas também um compromisso com sua família e com o futuro. É importante aproveitar este mês para dar o primeiro passo. Quando se trata de prevenção, o tempo é o maior aliado.

(*) Carlos Aburad é médico patologista do CPC Aburad Diagnóstico

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