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Arte & Cultura

Virada Sustentável MT abre edital que seleciona propostas para compor a programação

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Inscrições seguem até 31 de março para projetos artísticos e ações ligadas à sustentabilidade; Propostas podem ser por adesão, ou sob financiamento

Artistas, coletivos, instituições e agentes culturais interessados em integrar a programação da Virada Sustentável Mato Grosso 2025 têm até o dia 31 de março para apresentar propostas. A inscrição pode ser feita por formulário online e todas as orientações constam no regulamento. Dúvidas podem ser solucionadas via e-mail [email protected] .

No estado, a Virada Sustentável será realizada nos dias 31 de maio e 1º de junho, em Rondonópolis, e 7 e 8 de junho, em Cuiabá. Assim, as propostas de projetos artísticos e ações ligadas à sustentabilidade devem ser direcionadas apenas para essas cidades.

A Virada Sustentável promove a conscientização e a mobilização da sociedade em torno dos temas ambientais, sociais e culturais, com uma programação diversificada que inclui oficinas, palestras, shows, exposições, apresentações e intervenções urbanas, entre outras atividades. Assim, os projetos devem dialogar com o tema sustentabilidade em suas múltiplas dimensões e especialmente, serem capazes de inspirar, sensibilizar e engajar a sociedade em relação às questões ambientais, sociais e econômicas que moldam o nosso presente e futuro.

Os projetos poderão ser inscritos em duas categorias: Atividades Financiadas, no caso de ações inéditas ou não, a serem contratadas pela Virada Sustentável; ou ainda, Atividades em Adesão, ou seja, atividades, projetos ou práticas autogestionadas que não necessitam de qualquer tipo de financiamento direto ou de estrutura para a sua realização. Ou que necessitam apenas de disponibilidade de local e/ou estrutura (equipamentos de som e luz, mobiliário, entre outros) para a sua execução. Recomenda-se o envio de uma descrição detalhada da proposta, contendo formato, conceito, locais de realização (se definidos), parcerias, informações técnicas e outros detalhes relevantes.

A Virada Sustentável Mato Grosso 2025 é uma realização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e Instituto Virada Sustentável, com apoio do Governo Federal via Lei de Incentivo à Cultura e patrocínio da Rumo Logística, através do Instituto Rumo.

Construção coletiva

Toda a programação da Virada Sustentável é construída a partir da união de forças, fortalecendo redes de transformação e impacto social existentes.

“A população de Cuiabá e Rondonópolis terá a oportunidade de celebrar a Semana do Meio Ambiente em um espaço de conexão e engajamento com as pautas ambientais. Por meio da correalização do Festival Virada Sustentável, a Sema busca inspirar reflexões e incentivar atitudes mais sustentáveis, com um olhar especial para a biodiversidade, tema central do debate em 2025″, revelou a superintendente de Educação Ambiental da Sema, Juliana Carvalho.

Vale ressaltar, Cuiabá estreou no circuito da Virada Sustentável em 2024, com uma versão pocket, a Viradinha Sustentável, mas agora, a jornada de impacto positivo será ainda maior.

“Ampliamos a força do evento nesta edição de 2025, com mais atrações, mais impacto e sempre de olho na proposta de agregarmos diferentes visões e atores na promoção do desenvolvimento sustentável, um tema tão caro para a população local, gestores públicos e setor privado”, reforça o cofundador da Virada Sustentável, André Palhano.

Além de Cuiabá e Rondonópolis, o evento chega também a São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus e Belém (edição especial COP30), dentre outras cidades.

(Assessoria; Fotos: Fred Gustavos)

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Documentário “Poaia: A história esquecida” encanta público e reforça identidade cultural

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Nesta segunda-feira, 02 de dezembro, o Teatro do Centro Cultural de Tangará da Serra foi palco do lançamento do documentário “Poaia: A história esquecida”, dirigido por Alexandre Rolim e Neusino Pereira. Contemplado pelo edital municipal da Lei Paulo Gustavo, o projeto conquistou o público e reafirmou a relevância da poaia como parte fundamental da história e da cultura de Tangará da Serra, Barra do Bugres e região.

A obra mergulha nas raízes culturais e históricas da poaia, planta medicinal amplamente utilizada por gerações no tratamento de enfermidades. Além de ressaltar suas propriedades terapêuticas, como ação amebicida, emética, expectorante e anti-inflamatória, o documentário destaca o papel da planta em um dos ciclos econômicos mais significativos da região e sua importância na tradição local.

Projeto conquistou o público e reafirmou a relevância da poaia como parte fundamental da história e da cultura de Tangará da Serra, Barra do Bugres e região.

“Sensação de dever cumprido, atingimos os nossos objetivos. Poaia é uma forma que encontramos de resgatar e preservar uma parte fundamental da história de Tangará da Serra, Barra do Bugres e demais municípios da nossa região. A poaia não é apenas uma planta medicinal, mas sim um símbolo de nossa identidade e de saberes ancestrais que não podem ser negligenciados”, afirmou Alexandre Rolim, produtor e diretor da obra.

Com um processo de produção que durou mais de oito meses, o documentário contou com uma pesquisa minuciosa, entrevistas e gravações realizadas em Tangará da Serra, Barra do Bugres, nos assentamentos Cabaças e Antônio Conselheiro, e às margens dos rios Sepotuba e Paraguai. O proponente do projeto, Neusino Pereira, destacou a relevância da abordagem:

“Foram mais de 8 meses de produção, de coleta de informações, pesquisa, trabalhos de campo, gravações e entrevistas aqui na cidade de Tangará, em Barra do Bugres e na zona rural, percorremos os assentamentos Cabaças e Antônio Conselheiro, fomos para as margens dos rios Sepotuba e Paraguai em busca de personagens que compõem essa história”, disse Neusino.

Rolim: “A poaia nos conecta ao passado, mas também aponta para um futuro onde o respeito à nossa cultura é essencial”.

O lançamento contou com duas sessões no Teatro do Centro Cultural de Tangará da Serra, às 8h e às 14h, reunindo cerca de 500 estudantes dos Centros Municipais de Ensino Antenor Soares e Sílvio Paternez, além de autoridades e público em geral. Participaram do evento os vereadores de Tangará da Serra, Sebastian Ramos e Ademir Anibale, o secretário de Meio Ambiente de Barra do Bugres, Wesley Oenning, a coordenadora de Cultura de Barra do Bugres, Rosevania Venâncio, a doutora em botânica pela Unemat, Celice Alexandre da Silva, representantes da sociedade civil e personagens entrevistados no documentário.

Em breve, o documentário será publicado no YouTube, ficando acessível a todos os interessados de forma gratuita.

Além do impacto cultural, “Poaia: A história esquecida” cumpre o importante papel de sensibilizar as novas gerações sobre a relevância de manter vivas as tradições locais. Um marco para o audiovisual regional, o documentário reafirma a força da identidade cultural mato-grossense e projeta a poaia como símbolo de resistência e conhecimento ancestral.

“Esse é apenas o início de um diálogo maior sobre nossa história. A poaia nos conecta ao passado, mas também aponta para um futuro onde o respeito à nossa cultura é essencial”, concluiu Alexandre Rolim.

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