TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Política & Políticos

Usar dinheiro do ‘Fundão’ será constrangedor para os candidatos nas próximas eleições

Publicado em

As efervescências típicas de um ano eleitoral já começaram nos municípios e as articulações para as candidaturas estão a todo vapor. Este ambiente já pode ser sentido em Tangará da Serra e nos municípios vizinhos, assim como em todos os municípios de Mato Grosso e do Brasil.

Mesmo ainda longe das convenções, as cartas já estão na mesa. Os pretensos candidatos a prefeito e vereador sabem que o período de campanha será curto (menos de dois meses) e, por isso – e pelo inevitável acirramento de um pleito municipal – sabem que terão de suar a camisa, gastar muita sola de sapato e, também, dinheiro.

Mas encarar uma campanha, o corpo-a-corpo na garimpagem de votos, enfrentar os debates e os ataques de adversários não serão problema se comparados a um novo ingrediente que já faz parte da receita do bolo destas eleições. Trata-se do Fundo Eleitoral, o malfadado ‘Fundão’, que disponibiliza nada menos que R$ 2 bilhões para os partidos bancarem as campanhas dos seus candidatos nos municípios brasileiros.

Leia mais:  Chico Guarnieri propõe incentivos e capacitações para empreendedores da terceira idade

Em Tangará da Serra, os pretensos candidatos – tanto para a majoritária como para a proporcional – já sabem que usar o dinheiro do Fundão será no mínimo constrangedor. E certamente isso será usado como argumentação de campanha.

Fator Bolsonaro

Usar o dinheiro do Fundão será mais constrangedor do que se imagina. Na última quarta-feira (08), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que fará uma campanha para que os eleitores não votem em candidatos que usarem o dinheiro do Fundo Eleitoral, o Fundão. “Eu lanço campanha: não vote em quem usa dinheiro do Fundão. Eu me elegi com 8 segundos (de tempo de campanha na TV). Quem quer muito tempo e dinheiro quer esconder a verdade”, disse o presidente, que deverá sancionar a lei do Fundão, apesar de declaradamente contrariado. “É uma lei e sou obrigado a cumpri-la. Se não fizesse, estaria ferindo o Artigo 85 da Constituição Federal e a Lei de Impeachment. E não vou dar este mole para a oposição”, disse Bolsonaro.

Uma coisa é certa: a campanha anti-Fundão será abraçada pelos bolsonaristas e por qualquer cidadão revoltado com a apodrecida classe política brasileira. As reverberações ocorrerão nas redes sociais e, também, em qualquer ambiente onde o pleito eleitoral for o assunto em pauta.

Leia mais:  Ezequiel Tur “esquece” que Barra do Bugres tem deputado e se alia a Sebastião Rezende, de Rondonópolis

Em dezembro, o Congresso Nacional (430 dos 513 deputados e 62 dos 81 senadores) aprovou o orçamento para 2020 com a previsão de R$ 2 bilhões para o Fundo Eleitoral. Criado por lei em 2017, em decorrência da proibição de empresas fazerem doações para campanhas políticas, o fundo prevê o uso de dinheiro público para esse fim.

Os recursos do Fundão tem origem em cortes nos orçamentos da saúde, educação, segurança, estradas, agropecuária, comunicações, habitação… Trocando em miúdos: A política tirou dinheiro do sistema público de saúde (SUS) e de outros setores para fazer campanha.

Veja, no quadro abaixo, como os R$ 2 bilhões do Fundão serão distribuídos:

Comentários Facebook
Advertisement

Política & Políticos

Chico Guarnieri propõe incentivos e capacitações para empreendedores da terceira idade

Published

on

O objetivo é promover a inclusão produtiva e impulsionar o público idoso a abrir seu próprio negócio

A política de incentivos ao empreendedorismo do grupo da terceira idade é destinada a promover a inclusão produtiva e o fortalecimento da autonomia econômica de pessoas a partir dos 60 anos. Pensando nisso, o deputado estadual Chico Guarnieri (PRD), apresentou um projeto de Lei que busca estimular a ação empreendedora deste grupo.

O objetivo é incentivar o público idoso a abrir seu próprio negócio, oferecer capacitações e facilitar o acesso ao microcrédito e outras modalidades de financiamento a juros reduzidos ou subsidiados, detalha o projeto entregue na sessão desta quarta-feira (12.02).

“O Brasil enfrenta desafios relacionados à aposentadoria e à redução da renda familiar com o avanço da idade. É muito importante criar oportunidades que proporcionem independência financeira e potencializem a geração de emprego e renda. Os incentivos financeiros ao empreendedorismo na terceira idade vem como suporte para que os idosos se tornem protagonistas de suas trajetórias”, explicou Guarnieri.

Estudos mostram que empreendedores mais velhos têm maior resiliência e sabedoria na tomada de decisões e capacidade de planejamento, o que pode resultar em negócios mais sólidos e adaptados às demandas do mercado. De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae Nacional, empresários seniores no Brasil, ganham, em média, 41% a mais do que jovens empreendedores.

Leia mais:  Chico Guarnieri propõe incentivos e capacitações para empreendedores da terceira idade

Em Mato Grosso, 53% dos empreendedores da terceira idade empreendem por necessidade financeira e 47% pelo desejo de continuar ativo, de acordo com levantamento feito pelo Sebrae regional, em 2024. O levantamento indicou ainda, que a idade média dos empreendedores está na faixa dos 63 anos e os homens são maioria no mercado, com 52%, enquanto que as mulheres somam 44%.

Caso o projeto de Lei seja aprovado, no mínimo, 1% (um por cento) do orçamento anual dos programas estaduais será destinado ao empreendedorismo para iniciativas voltadas exclusivamente ao público da terceira idade.

Selo “Empreendedorismo Sênior”

Em uma proposta complementar, Chico Guarnieri prevê a criação do selo “Empreendedorismo Sênior” a ser concedido aos empresários idosos.

Serão contemplados aqueles que atenderem aos critérios de boas práticas de gestão, responsabilidade social e inovação. Ou seja, os que tiverem planejamento estratégico e gestão financeira eficiente.

“O selo vai premiar os idosos que estiverem contribuindo com o desenvolvimento da economia de Mato Grosso. Àqueles que estiverem desenvolvendo suas atividades de maneira formal, respeitando as legislações vigentes e adotando técnicas sustentáveis”, complementou o parlamentar.

Leia mais:  Ezequiel Tur “esquece” que Barra do Bugres tem deputado e se alia a Sebastião Rezende, de Rondonópolis

O selo terá validade de doze meses e ficará a cargo do Governo de Estado de Mato Grosso regulamentar a forma e demais requisitos para sua concessão.

(Assessoria; Foto: Marcos Lopes / ALMT)

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana