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Tendência: Moradia com segurança, qualidade de vida e valorização do espaço urbano

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Uma nova tendência no mercado imobiliário de Tangará da Serra são os condomínios horizontais fechados.

São várias as vantagens de um condomínio horizontal, considerando não apenas no bem-estar dos moradores, mas também o aspecto urbano e a própria economia, como já acontece em cidades como Primavera do Leste, no sul do estado, Sorriso e Sinop, ao norte e, obviamente, na região metropolitana de Cuiabá.

Em Tangará da Serra, as opções em condomínios fechados se resumem, por enquanto, no Manacá, de alto padrão, que a Empreendimentos Tarumã está finalizando nas proximidades da confluência da Avenida Nilo Torres com a MT-480, saída para Linha 12 e Deciolândia, no oeste da cidade, e o Garden Ville, empreendimento que está sendo implantado entre as avenidas Domingos Parente de Sá Barreto, Alvadi Monticelli e Tancredo de Almeida Neves, numa localização mais centralizada.

Estilo e qualidade de vida: Condomínios fechados atraem investidores.

Informações levantadas pelo Enfoque Business apontam para a implantação de um novo condomínio fechado, destinado às classes B e C, e um condomínio fechado vertical com apartamentos de alto padrão, de duas torres. Este deverá ser construído na região próxima ao Atacadão e o primeiro na saída para Cuiabá, às margens da Avenida Inácio Bittencourt.

No caso do Manacá, o diretor da Tarumã, Jackson Lorenzetti revela que os interessados tem procurado conhecer o empreendimento e que a comercialização, de fato, será efetivada após a conclusão das obras. “O mercado está desacelerado, mas a procura por imóveis continua”, observou o empresário.

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Segurança

Um dos aspectos se refere à questão da segurança, um requisito do qual as famílias não abrem mão, uma vez que as estatísticas negativas do setor de segurança pública são expressas nos noticiários com ocorrências de assaltos a residências e sequestros. Assim, quando o assunto “Segurança” vem à baila, os condomínios fechados se sobressaem na medida em que contam com vigias, guaritas de recepção, alarmes, câmeras de vigilância, acesso rápido às polícias e outros dispositivos.

Cidade deverá receber lançamento de um terceiro condomínio fechado horizontal.

Sossego

Além da segurança, há a questão do sossego. Num condomínio fechado o ambiente é silencioso e há normas respeitadas por todos os moradores, em determinados horário, dentro do que prevê a própria lei e o regimento interno. As crianças podem se divertir na área interna do condomínio, de bicicleta, de skate ou mesmo correndo, já que não há o perigo das ruas da cidade.

Também há condomínios que oferecem entretenimento às crianças, que se divertem nas brinquedotecas e nos playgrounds, e até berçários, possibilitando aos pais irem trabalhar em tranquilidade sabendo que há profissionais capacitados cuidando dos pequenos.

Conveniência

Superados os quesitos segurança e sossego, considera-se a questão da conveniência. Condomínios fechados significam concentrações de consumidores de bom poder aquisitivo. É natural, portando, que mercados, galerias, pequenos shoppings e até mesmo novas lojas de materiais de construção venham se instalar nas proximidades.

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Isto é bem visto pelos moradores do condomínio e representa vantagens notórias para quem investe num negócio em razão da clientela fixa e constante. Se tiverem serviços de entrega a domicílio, a satisfação dos condôminos aumenta e os negócios, consequentemente, se tornam ainda mais rentáveis.

Relação custo x benefício

Investir em imóveis que sejam valorizados é elementar. Normalmente localizados junto a vias de pista dupla, com fácil acesso e perto de tudo, os condomínios fechados contam com projetos arquitetônicos diferenciados que lhes atribuem um aspecto de “grife”, agregando valor ao patrimônio do morador.

Condomínio Manacá está em fase de conclusão e deverá ser entregue nos próximos meses.

As características paisagísticas de um condomínio combinam estilo com jardins e áreas verdes, áreas de lazer e entretenimento com piscinas, espaços para caminhadas e prática de esportes. Também contam com vias integralmente pavimentadas e com infraestrutura de padrão superior.

Por fim, os condomínios são muito bem vistos pelo poder público, já que valorizam o aspecto urbano da cidade pela qualidade das suas construções, promovem uma movimentação econômica à parte e contribuem para o incremento na arrecadação com IPTU e outros tributos municipais.

Ainda neste contexto, condomínios representam dividendos sociais com geração de emprego e renda, pois geram demandas com serviços internos (jardinagem, coleta de lixo, guarita, administrativo, segurança, limpeza, serviços domésticos, etc.) e para investimentos paralelos (conveniência).

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MT terá free shop em Cáceres, mas especialistas cobram Tramo Norte e hidrovia

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O governador Mauro Mendes, anunciou, esta semana, a criação de um free shop – uma zona comercial que vende produtos importados livres de impostos – na cidade de Cáceres. O anúncio foi feito após reunião com diversas autoridades e representantes da região Oeste do estado.

Mendes explicou que o governo estadual fez uma análise criteriosa da questão e decidiu por autorizar o free shop. Ele afirmou que, ainda nesta semana, a lei será enviada para a Assembleia Legislativa. O objetivo é “dar segurança jurídica” à decisão.

Com a medida, o governo projeta um avanço econômico para Cáceres, servindo como polo de desenvolvimento e atraindo empresas.

Cáceres será contemplada com free shop, mas nível de renda preocupa (foto: SEAF-MT)

Para a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato, o free shop, além de desenvolver o comércio de toda a região, vai atrair turistas e mudar o perfil de Cáceres, trazendo benefícios para os municípios do entorno.

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, acompanhou o anúncio e garantiu que vai trabalhar para aprovar o projeto de lei “o mais rápido possível”. Ele ressaltou que essa iniciativa vai deixar um legado, somando-se “aos outros grandes investimentos do governo em Cáceres, Zona de Processamento e Exportação, as obras no aeroporto, reforma de escolas e novas estradas”.

Cobrança pela hidrovia

O sucesso do free shop, porém, depende de algumas realizações. Afinal, uma zona de livre comércio comercializa seus produtos em dólar, o que exige um nível mais elevado de renda.

Para o economista Silvio Tupinambá, da Agenda Regional Oeste (ARO), a viabilização da hidrovia a partir de Cáceres é condição sine qua non para a ampliação da renda em Cáceres e região. “Não adianta termos um free shop se a renda da região é insuficiente… Os produtos nesse free shop são caríssimos, então tem que ter poder aquisitivo para garantir a circulação de dinheiro”, avalia.

Terminal portuário em Cáceres: Hidrovia precisa de liberação do Tramo Norte.

Ele faz uma comparação com o free shop existente em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. “Mas lá é fronteira com Paraguai e a renda é superior”, diz, comparando a economia das duas cidades. Enquanto em Cáceres o PIB adicionado é de R$ 2,2 bilhões e o per capita é de pouco mais de R$ 23,7 mil, em Ponta Porã o PIB global passa dos R$ 5 bilhões, com um per capita de R$ 52,7 mil.

Tupinambá teme a conversão da ZPE e do próprio free shop em “elefantes brancos” se a hidrovia não entrar em operação no curto prazo: “A pergunta que fica é: Cadê o tramo norte???”

Com base nesta reflexão, Tupinambá defende a liberação do tramo norte do rio Paraguai para navegação comercial. Com essa condição logística, a produção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) poderá ser escoada em alta tração, com frete bem mais barato, proporcionando competitividade. “Aí, sim! A ZPE operando em combinação com a hidrovia e o escoamento das commodities pelo modal hidroviário resultariam numa grande movimentação regional de valores, mais empregos e, por consequência, mais renda”, observa o economista.

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Sílvio Tupinambá teme a conversão da ZPE e do próprio free shop em “elefantes brancos” se a hidrovia não entrar em operação no curto prazo. “A pergunta que fica é: Cadê o tramo norte???”, questiona.

Situação

A questão da liberação do tramo norte do rio Paraguai para navegação comercial é uma grande expectativa entre os empreendedores. Segundo o empresário Claudio Padilha, diretor do futuro terminal portuário de Paratudal, “as gestões políticas e o envolvimento da sociedade civil são imprescindíveis para apoiar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a manter a dragagem em execução no tramo norte e incluir nesse processo a Lagoa Gaiva e a licença de operação do IBAMA”.

Porto de Paratudal deverá entrar em operação em meados de 2026.

Padilha destaca que a atuação da bancada federal de Mato Grosso é fundamental para  direcionar verbas especificas ao DNIT para as operações de dragagem e contratação de estudos para cumprir com as exigências do IBAMA e outros órgãos envolvidos no processo.

O diretor reforça a importância da força política, incluindo os prefeitos e prefeitas da região, incluindo Tangará da Serra, Barra do Bugres, Nova Olímpia e o Chapadão dos Parecis.  “Os gestores dos municípios da região de influência da hidrovia do Paraguai podem atuar juntos aos representantes dos seus partidos na Câmara Federal para ampliar esse engajamento, assim como entidades e associações ligadas ao agronegócio no estado”, disse.

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Cláudio Padilha informa, ainda, que os empreendedores estão fazendo sua parte. “Nós, da iniciativa privada e diretamente interessados no tema, já tivemos reuniões com o setor aquaviário do DNIT e estamos mantendo contato no sentido de pedir urgência na atuação dos mesmos para apresentarem uma solução, em especial quanto ao impasse da dragagem da Gaiva”, finalizou Claudio Padilha.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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