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Taques admite conversa com ex-marqueteiro de Lula

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O governador Pedro Taques (PSDB) confirmou que teve contato com o publicitário Duda Mendonça, mas de forma informal. O tucano desviou o foco dizendo que ainda nem estão pensando em marketing de campanha, mas que apenas tem um amigo em comum com Mendonça, por isso se falaram.

Apesar de ser um renomado publicitário, conhecido por ter sido responsável pela campanha do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), em 2002, pode-se dizer que Mendonça atuando com Taques seria um tanto contraditório, já que o tucano sempre pregou contra atos de corrupção e envolvimento em escândalos políticos.

Duda Mendonça foi quem mudou a imagem do ex-presidente, de então sindicalista ‘barbudo’ para o que ficou conhecido na época como “Lulinha Paz e Amor”. Só que em 2005, ele foi envolvido no escândalo do Mensalão, no qual foi absolvido pelo STF em 2012. Ele fez recentemente um acordo de colaboração premiada relativo a Operação Lava Jato.

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Vereadores aprovam auxílio de R$ 5 mil para saúde e alimentação em meio a protestos

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Sob gritos de indignação da população presente, os vereadores tangaraenses foram unânimes em aprovar, ontem à tarde, durante a 8ª Sessão Ordinária, os Projetos de Resolução de números 1 e 2/2025, que instituem o pagamento de auxílio-alimentação aos parlamentares do município de Tangará da Serra, assim como o pagamento de auxílio-saúde, no valor de R$ 2.500,00 cada.

(*) Veja as duas proposituras, na íntegra, em arquivos PDF, ao final do texto

Os auxílios somam R$ 5 mil para cada parlamentar, totalizando um montante de R$ 840 mil por ano. A aprovação aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 11 de março, com o plenário lotado de pessoas que, embora não conhecessem o rito da Casa de Leis, iniciaram suas manifestações já na votação do regime, que foi pautado como de Urgência Especial.

Os presentes iniciaram vaias e cobranças direcionadas aos vereadores em que depositaram os votos no dia 06 de outubro de 2024. O nome de Niltinho do Lanche, Evânia Felix foram citados, mas os de Horácio Pereira e Maurício Escobar foram os mais aludidos, seguidos de Fabio Brito que foi, inclusive, cutucado por uma das manifestantes que cobrava uma posição.

Público presente protestou contra aprovação das proposituras que oficializaram os auxílios.

Os ânimos estiveram de fato exaltados e funcionários de 16 anos de serviços prestados na Casa de Leis disseram nunca ter visto tamanha revolta. A sessão que seguiu sob gritos e perguntas dos presentes aos legisladores foi uma verdadeira força de vozes, com a vereadora Zi Lima se esforçando para ler os projetos, usando tom cada vez mais elevado, tentando cobrir a manifestação, que foi por diversas vezes repreendida pelo presidente da Câmara, vereador Edmilson Porfírio.

Em uma das vezes, o presidente solicitou aos policiais presentes, cerca de dez, que retirassem do plenário manifestantes que o fizessem de forma audível. Neste momento, o advogado Rossano Ferrari se manifestou e disse que como representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicionava contra a retirada de quem fosse do recinto, uma vez que os vereadores tinham os microfones e poderiam dar seguimento à sessão.

No momento da fala livre, o presidente leu uma Nota de Esclarecimento em que destacou que o valor empregado nos auxílios será do duodécimo da Casa, mas com o barulho e gritos de ‘vergonha, vergonha’, a leitura restou bastante prejudicada.

Mesa diretora teve dificuldades em conduzir a sessão em razão dos protestos.

Como as manifestações não cessavam, o presidente suspendeu a sessão por 15 minutos e ao voltarem, os vereadores votaram os projetos de resolução em bloco, embora os presentes solicitassem que fosse em separado, deixando os tangaraenses indignados e pasmos. Sem nenhum debate ou discussão os projetos foram votados e os vereadores saíram às pressas do plenário.

Ao final da sessão, tangaraenses já se articulavam para realização de um abaixo-assinado que será a porta para uma Petição Anulatório da aprovação.

‘Tem famílias que estão sobrevivendo com um salário mínimo de 1.518, o que vocês acham?’, protestam tangaraenses durante sessão

Com cartaz em mãos protestando contra os Projetos de Resolução que  instituíram o pagamento de auxílio parlamentar no município de Tangará da Serra, a trabalhadora de serviços gerais, Elaine da Silva Dias, disse não concordar com toda a situação.

“Não concordo com essa pouca-vergonha que está tendo hoje na Câmara, tentando aprovar. Sabe por quê? A maioria das famílias vivem com um salário mínimo para sustentar uma família e maioria paga aluguel. Isso não é justo. Isso não é justo”,

protestou durante a sessão, segurando um cartaz que dizia ‘Tem famílias que estão sobrevivendo com um salário mínimo de 1.518, o que vocês acham?’.

O comerciante Gilson Rodrigues Gonçalves, morador de Tangará desde 1969, também demonstrou sua indignação.

“Acho isso um absurdo. Primeiro lugar se fosse para abaixar o salário, nunca, jamais, eles iriam aprovar. Se fosse para eles aumentarem a carga horária [de trabalho], jamais também. Então acho isso um absurdo. Eles já têm um salário ótimo, com ajuda de custo e tudo que eles tem já dá quase 17 mil reais, mais cinco mil vai para mais de 22 mil reais. Então, como cidadão, não sou obrigado a pagar alimentação de família de vereador e nem plano de saúde deles. Nós ocupamos a UPA, por que eles não podem também?”, questiona.

“Hoje eles estão como vereadores, não serão vereadores para sempre. Então eles estão aqui porque nós os colocamos, porque nós pagamos os salários deles. (…) Eles não brigam pela sociedade, eles brigam pelo bolso deles. E se não fosse pelo bolso deles não estariam brigando dessa forma”, continua, ao questionar, inclusive, vereadores que se elegeram pelo viés da saúde.

“Admiro muito as vereadoras Dona Neide e Evânia, e o vereador Hélio da Nazaré, todos esses vereadores que fizeram campanha em cima da saúde pública e eles não podem usar a UPA? Eles não são cidadãos comuns, como nós somos também? Por que nós podemos usar a UPA e eles não podem? Nós temos que pagar um plano de saúde para eles, que é muito alto, e ainda tenho que fazer o mercado deles, para dar regalias para as famílias, de mais dois mil e quinhentos. Isso é um absurdo, fora do comum. Com 55 anos de Tangará da Serra, 56 anos de idade, eu nunca vi isso aqui nessa Câmara Municipal”.

Assim como ambos, muitos tangaraenses lotaram a Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 11.

(Com informações de Diário da Serra)

(*) Veja as proposituras dos dois auxílios, na íntegra, nos arquivos abaixo:

projeto_resolucao_auxilio_alimentacao_assinado projeto_resolucao_auxilio_saude_assinado

projeto_resolucao_auxilio_saude_assinado

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