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Saúde Pública

Tangará da Serra tem média de 12 novos casos por dia em junho; Variação de 621% supera índice do MT e do país

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Tangará da Serra registrou uma média de 12,7 novos casos diários de Covid-19 nos 17 primeiros dias deste mês de junho. A média de aumento no número de casos em relação à média de maio – que foi 1,77 novos casos por dia – representa um avanço proporcional diário de 621% em relação ao mês anterior. O levantamento é do Enfoque Business. (Veja quadro e gráfico abaixo)

O município registrou ontem, segundo boletim diário oficial, 280 casos acumulados desde o início da pandemia. Mato Grosso somava, até ontem, 7.361 casos, enquanto o país acumulava ontem um total de 955.377 casos da doença.

Entre o primeiro registro de caso de infecção pelo novo coronavírus, em 1º de abril, e o dia 30 do mesmo mês, houve registro de oito casos no total, uma média diária de 0,27 casos. Em maio, estes números subiram de 09 casos no dia 1º para 63 casos no último dia do mês, representando uma evolução de 555% ante à média diária de novos casos (0,27) registrada em abril. (Veja quadro e gráfico abaixo)

O avanço proporcional de casos no município, no mês de junho, supera as médias de Mato Grosso e do Brasil. No estado, a variação da média diária de novos casos em maio em relação à média diária de abril foi maior em relação ao município (638%). Porém, a média estadual de novos casos diários neste mês junho (5.717 novos casos em 17 dias) é de 342%.

No país, o mês de abril teve uma média diária de 2.655 novos casos. Em maio, este número saltou para 13.840,7 novos casos por dia, representando um incremento de 421% sobre a média diária do mês anterior. Neste mês de junho, o país registra uma média diária de 25.905 novos casos, uma média 73% superior à do mês passado. (Veja quadro e gráfico acima e, abaixo, gráfico representativo com a evolução da média diária de casos)

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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