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Economia & Mercado

Setor automotivo prevê mais vendas de novos com reação da economia e redução dos juros

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A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que o setor automotivo registre, este ano, um aumento de 9,4% na venda de veículos novos. A projeção é de que 3,05 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus sejam licenciados. No ano passado, o volume foi de 2,79 milhões.

O otimismo do setor tem suas justificativas e está associado às reações positivas da economia do país e à redução dos juros. Em Tangará da Serra, as concessionárias preveem um ano melhor nos negócios. “Em 2019 tivemos uma estabilização de fatores econômicos e nos últimos momentos do ano vimos uma baixa na taxa básica de juros. As opções de financiamento ficaram mais atrativas”, observa o diretor da Oeste Veículos, concessionária Chevrolet para Tangará da Serra.

Paralelamente à conjuntura econômica, Rodrigo também aposta nos lançamentos da montadora – como o Onix Plus, o novo Tracker e o Trailblazer – como fator importante para incrementar as vendas. “Na linha de produtos Chevrolet os lançamentos estão saindo do forno, acredito que estes fatores combinados são a chave para uma previsão otimista para 2020”, completa.

Oeste Veículos aposta nos lançamentos da montadora como fator importante para incrementar as vendas.

Outra concessionária de Tangará da Serra, a Domani Veículos, da Fiat, também aposta num ano de melhores vendas de carros novos. Segundo o gerente da concessionária, Rodrigo Ferreira, a melhora na economia do país e a redução dos juros, além da satisfação dos clientes com os veículos da Fiat embasam o otimismo do setor. “Temos modelos, como a Toro, que foi amplamente aprovada pelos clientes e este ano virá com inovações, temos o Mobi e o Jeep Renegade. Isto atrai o cliente para a recompra”, afirma o gerente.

Atrativo para recompra: Fiat Toro virá com inovações em 2020.

Ferreira destaca que a queda nos juros também favorece as vendas. “A procura é automática, os bancos estão aprovando os créditos mais rapidamente e este ano vamos conseguir encaixar negócios com o consumidor de renda média”, pontua. Ele acrescenta, ainda, que as concessionárias de Tangará da Serra, de uma maneira geral, atraem clientes de outros municípios. “Tivemos compradores de Juína e Diamantino. Temos um bom parque aqui em Tangará da Serra e isso é um atrativo extra”, concluiu.

Exportações

Quanto às exportações, a perspectiva é de recuo. Para 2020, a remessa deve se aproximar de 381 mil veículos, ante os 428 mil registrados no ano passado. “Ainda é lento, mas a gente tá vendo alguns sinais, e isso pode ajudar a retomar o consumo”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

“Estamos muito conservadores com a exportação. A gente não está vendo, pelo menos a curto prazo, a retomada”, acrescentou, argumentando que o país “é muito dependente da Argentina” em relação à comercialização no exterior e que não vê nada que possa tornar o cenário mais favorável nesse sentido.

Segundo Moraes, o Brasil tem chances de se estabelecer como sexto maior mercado automotivo, este ano. Ao avançar no ranking, em que ocupa o oitavo lugar, ultrapassaria a França e o Reino Unido.

Em relação à produção para este ano, o volume deve chegar a 3,16 milhões. Em 2019, as montadoras fabricaram 2,94 milhões de unidades. A alta é de 7,3%, nesse caso.

Moraes: “Estamos conservadores com a exportação. A gente não está vendo, pelo menos a curto prazo, a retomada”

Especificamente no que concerne a máquinas agrícolas e rodoviárias, as vendas internas devem subir 2,9%, enquanto se calcula uma elevação de 1% nas exportações.

No ano que se encerrou, constatou-se uma expansão de 8,6% nos licenciamentos de autoveículos, que bateram a marca de 2,57 milhões.

De 2018 para 2019, a baixa na produção e nas vendas provocou um encolhimento de 3,7% nas vagas de emprego do setor. Segundo a Anfavea, a soma de postos de trabalho passou de 130,5 mil para 125,6 mil.

(Colaboração: Agência Brasil)

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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