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Saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde reforça ideia de instabilidade no governo e reflete na bolsa

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As trocas sucessivas na equipe de governo e as relações difíceis entre o Planalto e os governos dos estados em meio à pandemia do novo coronavírus e à crise econômica estão fazendo o país enveredar para um caminho no mínimo duvidoso.

O pedido de demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, refletiu no desempenho do Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, nesta sexta-feira. Depois de oscilar sem direção definida no período da manhã, o indicador iniciou uma trajetória de queda. Às 12h16min, o Ibovespa caía 1,79% e marcava 77.594, 44 pontos. Às 12h38min, o dólar sinalizou queda e chegou a R$ 5,80.

Nelson Teich havia assumido o ministério há menos de um mês.

Nelson Teich havia assumido o ministério há menos de um mês, em 17 de abril, após a demissão de Luiz Henrique Mandetta. Segundo nota do Ministério da Saúde, uma coletiva de imprensa foi marcada para a tarde de hoje para tratar do assunto.

Teich chegou ao cargo de ministro da Saúde a partir de um desejo do presidente Jair Bolsonaro em modificar a ideia de isolamento social propagada pelo antecessor. O que se esperava era uma mudança drástica do discurso vindo da pasta. No entanto, não foi isso que aconteceu.

Teich não defendeu o uso irrestrito da cloroquina, remédio citado por Bolsonaro como uma possível solução para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Nesta sexta, o presidente disse que irá alterar o protocolo para aplicação do medicamento em casos de Covid-19.

Um episódio que marcou o descompasso entre o presidente e o ministro foi quando Jair Bolsonaro decidiu publicar um decreto liberando academias e salões de beleza, tratando as atividades como essenciais. A medida ocorreu no final da tarde de terça-feira passada (12), justamente durante a coletiva de Teich sobre a pandemia. O ministro foi pego de surpresa pela decisão quando questionado por um jornalista e negou que tenha participado da elaboração do decreto.

Pazuello ou Terra 

De acordo com fontes, o secretário executivo da pasta, general Eduardo Pazuello, foi convidado para substituir Teich. Ele assumirá a Pasta interinamente. O ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra também é cotado, mas depende da resposta de Pazuello ao convite.

(Redação EB, com R7/CP)

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Projeto de Chico Guarnieri que beneficia ACS e ACE é aprovado na ALMT em 2ª votação

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O texto que autoriza a criação de um núcleo técnico para auxiliar a regulamentação dos cargos segue para sanção do governo do Estado

A criação de um Núcleo Técnico para auxiliar os municípios na regulamentação dos cargos dos agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate a Endemias (ACE) está mais perto. O projeto de Lei apresentado pelo deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) foi aprovado em segunda votação, nesta quarta-feira (02.07), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e a regulamentação dessas funções ganha mais força.

Chico: “A proposta busca trazer segurança jurídica para esses profissionais que atuam no atendimento e na prevenção de doenças”.

Conforme a proposta de Chico Guarnieri, o Estado poderá criar um Núcleo Técnico, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE-MT) e outras entidades que possam prestar o auxílio tecnicamente para que a regulamentação dos cargos de ACE e ACS seja realizada.

O parlamentar lembrou que há uma decisão normativa do TCE-MT, de outubro de 2023, que prevê o processo regulamentador. Conforme uma estimativa do tribunal, à época, seriam beneficiados, em torno de 8 mil profissionais. Porém, há muitos municípios que, tanto tempo depois, ainda não executaram a norma e enfrentam dificuldades nesse processo.

“A proposta busca trazer segurança jurídica para esses profissionais que atuam há décadas em nosso estado e realizam uma importante função no atendimento e na prevenção de doenças em nossa sociedade, para que eles tenham garantias e estabilidade no exercício dessa nobre função”, disse.

O texto aprovado nessa quarta-feira segue para a sanção do governo do Estado, em um prazo de até 15 dias úteis.

(Assessoria)

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